A NATUREZA SOCIALIZADA EM ANTHONY GIDDENS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Remea - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3899 |
Resumo: | Este artigo se propõe a fazer uma discussão acerca da relação sociedade e natureza no âmbito das ciências sociais, com enfoque em Anthony Giddens. O foco neste autor se justifica pela produção científica na explicação das origens e efeitos da degradação do ambiente nas sociedades modernas e o cenário político em jogo neste contexto. A presente análise se baseia em estudos de Goldblatt (1996), Ferreira (2006) e Lenzi (2006a e 2006b), que servirá como orientação para a discussão. O ponto de partida aqui é o fato de que a origem e a volução do pensamento ocidental de natureza estão diretamente ligadas à construção de um conceito instrumental de natureza e a separação entre o natural e o social. Apropriadamente, Giddens vê a criação de um ambiente como resultado de práticas sociais, chamando a atenção para a natureza socializada. No âmbito do conhecimento científico o saber ambiental esteve ancorado nos círculos das ciências naturais. A superação das barreiras do conhecimento e outra leitura da realidade social implicam em considerar indissociáveis os problemas sociais e os problemas ambientais, uma vez que o ambiente é o resultado de decisões e ações sociais, permeado, portanto, por processos socioculturais, físicos e biológicos passíveis de mudanças. |
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Este artigo se propõe a fazer uma discussão acerca da relação sociedade e natureza no âmbito das ciências sociais, com enfoque em Anthony Giddens. O foco neste autor se justifica pela produção científica na explicação das origens e efeitos da degradação do ambiente nas sociedades modernas e o cenário político em jogo neste contexto. A presente análise se baseia em estudos de Goldblatt (1996), Ferreira (2006) e Lenzi (2006a e 2006b), que servirá como orientação para a discussão. O ponto de partida aqui é o fato de que a origem e a volução do pensamento ocidental de natureza estão diretamente ligadas à construção de um conceito instrumental de natureza e a separação entre o natural e o social. Apropriadamente, Giddens vê a criação de um ambiente como resultado de práticas sociais, chamando a atenção para a natureza socializada. No âmbito do conhecimento científico o saber ambiental esteve ancorado nos círculos das ciências naturais. A superação das barreiras do conhecimento e outra leitura da realidade social implicam em considerar indissociáveis os problemas sociais e os problemas ambientais, uma vez que o ambiente é o resultado de decisões e ações sociais, permeado, portanto, por processos socioculturais, físicos e biológicos passíveis de mudanças. |
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