A reprodução humana assistida: afetividade, desbiologização e o novo conceito de família
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/3467 |
Resumo: | A ciência avançou muito no campo da reprodução humana e pode proporcionar aos casais estéreis a oportunidade de terem filhos. Surge a possibilidade da utilização de material genético de um doador para ocorrer a fecundação. Com isso, temos a presença de uma terceira pessoa no processo de reprodução, o doador. A criança, destas técnicas nascida, não é filho biológico de um de seus pais, gerando conflito entre a paternidade biológica e a paternidade jurídica. O doador não pode ser conhecido, devendo permanecer no anonimato, e não pode reivindicar a paternidade. Passa-se a conceber a filiação não mais baseada nos laços biológicos, mas sim nos laços de afetividade, a chamada “desbiologização”, em que prevalece o querer dos pais e o bem - estar da criança. |
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A reprodução humana assistida: afetividade, desbiologização e o novo conceito de famíliaThe reproduction attended human being: affectivity, desbiologização and the new concept of familyFamíliaFiliaçãoReprodução humanaAfetividadeFamilyFiliationReproductionAffectivity bowsA ciência avançou muito no campo da reprodução humana e pode proporcionar aos casais estéreis a oportunidade de terem filhos. Surge a possibilidade da utilização de material genético de um doador para ocorrer a fecundação. Com isso, temos a presença de uma terceira pessoa no processo de reprodução, o doador. A criança, destas técnicas nascida, não é filho biológico de um de seus pais, gerando conflito entre a paternidade biológica e a paternidade jurídica. O doador não pode ser conhecido, devendo permanecer no anonimato, e não pode reivindicar a paternidade. Passa-se a conceber a filiação não mais baseada nos laços biológicos, mas sim nos laços de afetividade, a chamada “desbiologização”, em que prevalece o querer dos pais e o bem - estar da criança.Science very advanced in the field of the reproduction human being and can provide to the barren couples to have children. The possibility appears of the use of genetic material of a giver to occur the fecundação. With this, we have the sprouting of one third person in the reproduction process, the giver. The son, of these techniques been born, is not biological son of one of its parents generating conflict between the biological paternity and the legal paternity. The giver cannot be known, must remain in the anonymity and it cannot demand the paternity, it transfers to conceive it the filiation not more established in the biological bows but yes, in the affectivity bows, the call "desbiologização", where it takes advantage the fondness of the parents and the welfare of the child.2013-06-05T23:58:57Z2013-06-05T23:58:57Z2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSCHMIDT, Fabiana Cristina; SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes. A reprodução humana assistida: afetividade, desbiologização e o novo conceito de família. Revista Discurso Jurídico, v. 4, n. 1, p. 01-25, 2008. Disponível em: <http://revista.grupointegrado.br/revista/index.php/discursojuridico/article/view/255>. Acesso em: 05 set. 2012.1982-5412http://repositorio.furg.br/handle/1/3467porSchmidt, Fabiana CristinaSparemberger, Raquel Fabiana Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURG2013-06-05T23:58:57Zoai:repositorio.furg.br:1/3467Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2013-06-05T23:58:57Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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