Samba e funk proibidão: tentativas de diálogo da criminologia com as manifestações culturais periféricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/7463 |
Resumo: | A proposta deste trabalho é usar da música marginal, expressão cultural periférica, mais especificamente o samba e o funk “proibidão”, para fazer um diálogo com a construção do fenômeno crime, contrapondo-se as representações dos grupos que produzem e reproduzem os referidos estilos com o discurso dos empreendedores morais, que buscam criminalizar estes grupos. Busca-se possibilidades de se fazer criminologia cultural, utilizando-se, quando possível, da linguagem própria dos indivíduos que compõe os grupos estudados através para deixar a pesquisa mais viva e menos autoritária, praticando o exercício do deixar falar. A música é sem dúvidas uma das expressões culturais mais singulares, utilizada desde o início da humanidade em rituais religiosos, e que tem o poder de nos mostrar, além do que é simplesmente escrito ou falado. Ao compreendermos o crime como um empreendimento essencialmente cultural, encontra-se na música um material que nos faz compreender este fenômeno de forma muito mais complexa, principalmente ao considerarmos que a sociedade está em constante embate de forças para a construção da “realidade”. |
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