Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Daniela Lemes da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/7717
Resumo: A tainha apresenta um trato gastrointestinal sofisticado, o que lhe permite aproveitar alimentos nutricionalmente pobres. Devido ao trato ser modulado pelos diferentes tipos de alimentos disponíveis no meio, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações morfofisiológicas do trato digestório de tainhas, Mugil liza, provenientes de diferentes ambientes. Foram utilizados 20 exemplares de M. liza, sendo cinco provenientes da praia do Cassino (PC), 10 da Lagoa dos Patos (LP), destes cinco foram mantidos por 147 dias em sistema de recirculação (LP-RAS) e cinco de tanque rede (RAS-TR). Os organismos da LP-RAS foram alimentados duas vezes ao dia com ração comercial com 38% de PB e os de RAS-TR com 42% de PB. Todas as tainhas foram eutanasiadas com benzocaína (500mg/L) e logo após os organismos da PC, LP e RAS-TR foram transportados até o laboratório em isopor com água+gelo (temperatura <4oC). Foram analisados o peso, comprimento total, quociente intestinal (QI), índice estomacal (IE), índice de conteúdo estomacal (ICE), pH do trato e distribuição de células caliciformes nos cecos e intestino. Os exemplares do ambiente apresentaram um QI, IE e ICE estatisticamente maior que o de cativeiro. O pH estomacal dos peixes RAS-TR foi mais ácido em relação aos da PC, sendo que os tratamentos LP e LP- RAS permaneceram em uma condição intermediária. A partir dos cecos não houve diferença no pH entre as diferentes origens, exceto no intestino médio. Foi verificado maior número de células caliciformes no intestino distal e cecos pilóricos, seguido do intestino proximal e intestino médio. Os dados sugerem que as alterações morfofisiológicas são adaptações moduladas pelo grau de facilidade de digestão e absorção dos nutrientes que cada alimento contém devido a sua composição, de modo que as rações por serem assimiladas mais rápido, tendem a reduzir o peso do estômago e a área de absorção do intestino. Além disso, acredita-se que a presença de alimentos mais proteicos aumenta a liberação de suco gástrico reduzindo o pH estomacal. O maior número de células caliciformes foi verificado justamente nos locais onde há necessidade de aumentar a absorção, lubrificação e proteção do epitélio.
id FURG_df1050f4b4143da257616cfaa60a77b9
oai_identifier_str oai:repositorio.furg.br:1/7717
network_acronym_str FURG
network_name_str Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
repository_id_str
spelling Costa, Daniela Lemes daTesser, Marcelo BorgesRomano, Luis Alberto2018-07-12T22:31:18Z2018-07-12T22:31:18Z2017COSTA, Daniela Lemes da. Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente. 2017. 45 f. Dissertação (Mestrado em Aquicultura) – Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Instituto de Oceanografia, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2017.http://repositorio.furg.br/handle/1/7717A tainha apresenta um trato gastrointestinal sofisticado, o que lhe permite aproveitar alimentos nutricionalmente pobres. Devido ao trato ser modulado pelos diferentes tipos de alimentos disponíveis no meio, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações morfofisiológicas do trato digestório de tainhas, Mugil liza, provenientes de diferentes ambientes. Foram utilizados 20 exemplares de M. liza, sendo cinco provenientes da praia do Cassino (PC), 10 da Lagoa dos Patos (LP), destes cinco foram mantidos por 147 dias em sistema de recirculação (LP-RAS) e cinco de tanque rede (RAS-TR). Os organismos da LP-RAS foram alimentados duas vezes ao dia com ração comercial com 38% de PB e os de RAS-TR com 42% de PB. Todas as tainhas foram eutanasiadas com benzocaína (500mg/L) e logo após os organismos da PC, LP e RAS-TR foram transportados até o laboratório em isopor com água+gelo (temperatura <4oC). Foram analisados o peso, comprimento total, quociente intestinal (QI), índice estomacal (IE), índice de conteúdo estomacal (ICE), pH do trato e distribuição de células caliciformes nos cecos e intestino. Os exemplares do ambiente apresentaram um QI, IE e ICE estatisticamente maior que o de cativeiro. O pH estomacal dos peixes RAS-TR foi mais ácido em relação aos da PC, sendo que os tratamentos LP e LP- RAS permaneceram em uma condição intermediária. A partir dos cecos não houve diferença no pH entre as diferentes origens, exceto no intestino médio. Foi verificado maior número de células caliciformes no intestino distal e cecos pilóricos, seguido do intestino proximal e intestino médio. Os dados sugerem que as alterações morfofisiológicas são adaptações moduladas pelo grau de facilidade de digestão e absorção dos nutrientes que cada alimento contém devido a sua composição, de modo que as rações por serem assimiladas mais rápido, tendem a reduzir o peso do estômago e a área de absorção do intestino. Além disso, acredita-se que a presença de alimentos mais proteicos aumenta a liberação de suco gástrico reduzindo o pH estomacal. O maior número de células caliciformes foi verificado justamente nos locais onde há necessidade de aumentar a absorção, lubrificação e proteção do epitélio.porPlasticidadeConfinamentoFisiologiaMoelaMorfologiaMugilídeosDiferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambienteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGORIGINALDANIELA-COSTA.pdfDANIELA-COSTA.pdfapplication/pdf941831https://repositorio.furg.br/bitstream/1/7717/1/DANIELA-COSTA.pdf64ec4cd125db65b67cd6712773538da7MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.furg.br/bitstream/1/7717/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52open access1/77172019-12-03 21:54:06.057open accessoai:repositorio.furg.br:1/7717Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2019-12-04T00:54:06Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
title Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
spellingShingle Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
Costa, Daniela Lemes da
Plasticidade
Confinamento
Fisiologia
Moela
Morfologia
Mugilídeos
title_short Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
title_full Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
title_fullStr Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
title_full_unstemmed Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
title_sort Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente
author Costa, Daniela Lemes da
author_facet Costa, Daniela Lemes da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Daniela Lemes da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Tesser, Marcelo Borges
Romano, Luis Alberto
contributor_str_mv Tesser, Marcelo Borges
Romano, Luis Alberto
dc.subject.por.fl_str_mv Plasticidade
Confinamento
Fisiologia
Moela
Morfologia
Mugilídeos
topic Plasticidade
Confinamento
Fisiologia
Moela
Morfologia
Mugilídeos
description A tainha apresenta um trato gastrointestinal sofisticado, o que lhe permite aproveitar alimentos nutricionalmente pobres. Devido ao trato ser modulado pelos diferentes tipos de alimentos disponíveis no meio, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações morfofisiológicas do trato digestório de tainhas, Mugil liza, provenientes de diferentes ambientes. Foram utilizados 20 exemplares de M. liza, sendo cinco provenientes da praia do Cassino (PC), 10 da Lagoa dos Patos (LP), destes cinco foram mantidos por 147 dias em sistema de recirculação (LP-RAS) e cinco de tanque rede (RAS-TR). Os organismos da LP-RAS foram alimentados duas vezes ao dia com ração comercial com 38% de PB e os de RAS-TR com 42% de PB. Todas as tainhas foram eutanasiadas com benzocaína (500mg/L) e logo após os organismos da PC, LP e RAS-TR foram transportados até o laboratório em isopor com água+gelo (temperatura <4oC). Foram analisados o peso, comprimento total, quociente intestinal (QI), índice estomacal (IE), índice de conteúdo estomacal (ICE), pH do trato e distribuição de células caliciformes nos cecos e intestino. Os exemplares do ambiente apresentaram um QI, IE e ICE estatisticamente maior que o de cativeiro. O pH estomacal dos peixes RAS-TR foi mais ácido em relação aos da PC, sendo que os tratamentos LP e LP- RAS permaneceram em uma condição intermediária. A partir dos cecos não houve diferença no pH entre as diferentes origens, exceto no intestino médio. Foi verificado maior número de células caliciformes no intestino distal e cecos pilóricos, seguido do intestino proximal e intestino médio. Os dados sugerem que as alterações morfofisiológicas são adaptações moduladas pelo grau de facilidade de digestão e absorção dos nutrientes que cada alimento contém devido a sua composição, de modo que as rações por serem assimiladas mais rápido, tendem a reduzir o peso do estômago e a área de absorção do intestino. Além disso, acredita-se que a presença de alimentos mais proteicos aumenta a liberação de suco gástrico reduzindo o pH estomacal. O maior número de células caliciformes foi verificado justamente nos locais onde há necessidade de aumentar a absorção, lubrificação e proteção do epitélio.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-12T22:31:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-12T22:31:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COSTA, Daniela Lemes da. Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente. 2017. 45 f. Dissertação (Mestrado em Aquicultura) – Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Instituto de Oceanografia, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.furg.br/handle/1/7717
identifier_str_mv COSTA, Daniela Lemes da. Diferenças morfofisiológicas do trato gastrointestinal de tainhas mugil liza provenientes de criação e do ambiente. 2017. 45 f. Dissertação (Mestrado em Aquicultura) – Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Instituto de Oceanografia, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2017.
url http://repositorio.furg.br/handle/1/7717
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
instacron:FURG
instname_str Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
instacron_str FURG
institution FURG
reponame_str Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
collection Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.furg.br/bitstream/1/7717/1/DANIELA-COSTA.pdf
https://repositorio.furg.br/bitstream/1/7717/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 64ec4cd125db65b67cd6712773538da7
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798313626442924032