Judicialização das políticas públicas de saúde e o embasamento de critérios judiciais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Anna Freitas
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/7424
Resumo: O direito à saúde é consagrado em nossa Carta Magna como um direito fundamental social. Todavia, tem-se verificado, em nosso país, o aumento da judicialização do direito à saúde, ou seja, o acesso, pelo paciente, para atendimento médico, medicamentoso e de procedimentos diagnósticos pela via judicial. Dessa forma, a efetivação do que é previsto na Constituição deve ser levado como prioridade pela Administração Pública, carecendo de políticas públicas de saúde que realmente sejam organizadas e eficazes. Analisando as políticas já existentes, percebe-se que muitos direitos foram adquiridos, mas que o cidadão, ora paciente, ainda está distante do acesso a este direito que envolve o bem mais precioso, a vida. Diante desta realidade, o Poder Judiciário mostra-se legítimo ao garantir o que está previsto constitucionalmente, concedendo a muitas pessoas o direito à vida e à saúde, através de requisitos analisados caso a caso, preponderando a existência do mínimo existencial e a reserva do possível.
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