A perda da radicalidade do Movimento Ambientalista Brasileiro: uma nova contribuição à crítica do movimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alexandre, Agripa Faria
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/6712
Resumo: O artigo apresenta uma crítica a respeito do movimento ambientalista brasileiro como um movimento complexo e multissetorial. Esta crítica está dirigida especificamente ao trabalho acadêmico de Eduardo Viola. Para este estudioso do ambientalismo brasileiro, pode-se entender as ações dos verdes através das articulações em redes que estes passam a estabelecer principalmente a partir da década de 80 até nossos dias. Por isso, a descrição científica a respeito dessas articulações como sendo características de um movimento complexo e multissetorial. O artigo questiona a caracterização do movimento ambientalista brasileiro como um movimento complexo e multissetorial, e discute os riscos de se entendê- lo a partir desta perspectiva. Nas problematizações a respeito do surgimento e continuidade do movimento ambientalista brasileiro, feitas por Viola e, muitas vezes, em co-autoria com outros pesquisadores, o dado de ganho da multissetorialização passa a ser visto como "evolução" do movimento, quando, na verdade, entende-se aqui que isso se trata de um retrocesso. Daí a perda da radicalidade do movimento, principalmente com a absorção do discurso ecológico "competente" pela mídia, empresários e governos.
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