A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schneider, Simone Daise
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Martins, Rosemari Lorenz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Prâksis
Texto Completo: http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/681
Resumo: O propósito deste artigo é conhecer e refletir sobre a concepção teórica de letramento de professores de Língua Portuguesa e de acadêmicos do Curso de Letras em situação de estágio curricular, bem como analisar de que modo há (ou não) a transposição didática desse conceito na prática de sala de aula. Mais especificamente, pretendemos, a partir de teorias que assumem a dimensão interacional da linguagem, de teorias de letramento, de estudos realizados sobre a prática de sala de aula, envolvendo a concepção de leitura e de escrita como prática social e, por meio de dados obtidos com professores de Língua Portuguesa e com estagiários, evidenciar como o ensino e a aprendizagem são construídos pelos participantes na sua ação em sala de aula. Os principais resultados evidenciaram que, embora 80% dos acadêmicos e 67% dos professores tenham apresentado uma resposta satisfatória com relação à definição de letramento, eles não conseguem transpor esse conhecimento teórico para sua prática cotidiana. Assim, corremos o risco de que os alunos continuem a concluir sua vida escolar sem conseguir compreender o que leem e, consequentemente, sem saber opinar a respeito do que leem e das situações por que passam. Logo, não saberão escrever e continuarão a fazer parte dos índices do analfabetismo funcional, que é tão alto em nosso país.Palavras-chave: Letramento. Leitura. Escrita. Interação. Ensino.
id Feevale-1_9b1e09f0568d9fb0b6f1ee3cebd0388e
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/681
network_acronym_str Feevale-1
network_name_str Revista Prâksis
repository_id_str
spelling A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTOO propósito deste artigo é conhecer e refletir sobre a concepção teórica de letramento de professores de Língua Portuguesa e de acadêmicos do Curso de Letras em situação de estágio curricular, bem como analisar de que modo há (ou não) a transposição didática desse conceito na prática de sala de aula. Mais especificamente, pretendemos, a partir de teorias que assumem a dimensão interacional da linguagem, de teorias de letramento, de estudos realizados sobre a prática de sala de aula, envolvendo a concepção de leitura e de escrita como prática social e, por meio de dados obtidos com professores de Língua Portuguesa e com estagiários, evidenciar como o ensino e a aprendizagem são construídos pelos participantes na sua ação em sala de aula. Os principais resultados evidenciaram que, embora 80% dos acadêmicos e 67% dos professores tenham apresentado uma resposta satisfatória com relação à definição de letramento, eles não conseguem transpor esse conhecimento teórico para sua prática cotidiana. Assim, corremos o risco de que os alunos continuem a concluir sua vida escolar sem conseguir compreender o que leem e, consequentemente, sem saber opinar a respeito do que leem e das situações por que passam. Logo, não saberão escrever e continuarão a fazer parte dos índices do analfabetismo funcional, que é tão alto em nosso país.Palavras-chave: Letramento. Leitura. Escrita. Interação. Ensino.Universidade Feevale2016-11-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/68110.25112/rp.v1i0.681Revista Prâksis; v. 1 (2010): Educação e Formação de Professores - Janeiro / Junho; 9-182448-19391807-111210.25112/rp.v1i0reponame:Revista Prâksisinstname:Universidade Feevale (Feevale)instacron:Feevaleporhttp://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/681/753Copyright (c) 2016 Revista Prâksisinfo:eu-repo/semantics/openAccessSchneider, Simone DaiseMartins, Rosemari Lorenz2017-07-06T22:06:59Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/681Revistahttp://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/indexhttp://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/oai||mauricio@feevale.br2448-19392448-1939opendoar:2017-07-06T22:06:59Revista Prâksis - Universidade Feevale (Feevale)false
dc.title.none.fl_str_mv A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
title A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
spellingShingle A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
Schneider, Simone Daise
title_short A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
title_full A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
title_fullStr A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
title_full_unstemmed A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
title_sort A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO
author Schneider, Simone Daise
author_facet Schneider, Simone Daise
Martins, Rosemari Lorenz
author_role author
author2 Martins, Rosemari Lorenz
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Schneider, Simone Daise
Martins, Rosemari Lorenz
description O propósito deste artigo é conhecer e refletir sobre a concepção teórica de letramento de professores de Língua Portuguesa e de acadêmicos do Curso de Letras em situação de estágio curricular, bem como analisar de que modo há (ou não) a transposição didática desse conceito na prática de sala de aula. Mais especificamente, pretendemos, a partir de teorias que assumem a dimensão interacional da linguagem, de teorias de letramento, de estudos realizados sobre a prática de sala de aula, envolvendo a concepção de leitura e de escrita como prática social e, por meio de dados obtidos com professores de Língua Portuguesa e com estagiários, evidenciar como o ensino e a aprendizagem são construídos pelos participantes na sua ação em sala de aula. Os principais resultados evidenciaram que, embora 80% dos acadêmicos e 67% dos professores tenham apresentado uma resposta satisfatória com relação à definição de letramento, eles não conseguem transpor esse conhecimento teórico para sua prática cotidiana. Assim, corremos o risco de que os alunos continuem a concluir sua vida escolar sem conseguir compreender o que leem e, consequentemente, sem saber opinar a respeito do que leem e das situações por que passam. Logo, não saberão escrever e continuarão a fazer parte dos índices do analfabetismo funcional, que é tão alto em nosso país.Palavras-chave: Letramento. Leitura. Escrita. Interação. Ensino.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-11-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/681
10.25112/rp.v1i0.681
url http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/681
identifier_str_mv 10.25112/rp.v1i0.681
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/681/753
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Prâksis
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Revista Prâksis
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Feevale
publisher.none.fl_str_mv Universidade Feevale
dc.source.none.fl_str_mv Revista Prâksis; v. 1 (2010): Educação e Formação de Professores - Janeiro / Junho; 9-18
2448-1939
1807-1112
10.25112/rp.v1i0
reponame:Revista Prâksis
instname:Universidade Feevale (Feevale)
instacron:Feevale
instname_str Universidade Feevale (Feevale)
instacron_str Feevale
institution Feevale
reponame_str Revista Prâksis
collection Revista Prâksis
repository.name.fl_str_mv Revista Prâksis - Universidade Feevale (Feevale)
repository.mail.fl_str_mv ||mauricio@feevale.br
_version_ 1798325123843883008