POESIA E CRÍTICA: POR UMA LEITURA INTERVALAR EM DEFESA DO LEITOR SITIADO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/266 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é propor algumas considerações sobre os vínculos entre poesia e crítica na contemporaneidade, de um modo geral, embora os argumentos amparem-se na situação brasileira, em particular. Não se espera aqui, nestas poucas páginas, possibilitar ampla discussão sobre o assunto e, claro, menos ainda, esgotar aspectos que mereceriam, cada um deles, um ensaio particular. Meu intento é antes apresentar alguns caminhos para a reflexão acerca das relações entre a poesia e a crítica e, em especial, entre o leitor da crítica de poesia, a poesia e a crítica, ainda que essas instâncias possam confundir-se. Da maneira como as percebo, tais relações são intervalares, porque se abrem à leitura desafiando o leitor a percorrer as malhas do texto, esgarçando espaços em busca da percepção dos elementos sobre os quais o discurso crítico se debruça e se desdobra, seja pela crítica na poesia, aquela que surge no escopo do próprio poema, seja pela crítica da poesia. Essa leitura do intervalo não tem função apaziguadora, pelo contrário, é desestabilizadora (STERZI, 2006). |
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POESIA E CRÍTICA: POR UMA LEITURA INTERVALAR EM DEFESA DO LEITOR SITIADOO objetivo deste artigo é propor algumas considerações sobre os vínculos entre poesia e crítica na contemporaneidade, de um modo geral, embora os argumentos amparem-se na situação brasileira, em particular. Não se espera aqui, nestas poucas páginas, possibilitar ampla discussão sobre o assunto e, claro, menos ainda, esgotar aspectos que mereceriam, cada um deles, um ensaio particular. Meu intento é antes apresentar alguns caminhos para a reflexão acerca das relações entre a poesia e a crítica e, em especial, entre o leitor da crítica de poesia, a poesia e a crítica, ainda que essas instâncias possam confundir-se. Da maneira como as percebo, tais relações são intervalares, porque se abrem à leitura desafiando o leitor a percorrer as malhas do texto, esgarçando espaços em busca da percepção dos elementos sobre os quais o discurso crítico se debruça e se desdobra, seja pela crítica na poesia, aquela que surge no escopo do próprio poema, seja pela crítica da poesia. Essa leitura do intervalo não tem função apaziguadora, pelo contrário, é desestabilizadora (STERZI, 2006). Revista do Gel2015-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/266Revista do GEL; v. 12 n. 2 (2015): Revista do GEL; 11-291984-591X1806-4906reponame:Revista do GELinstname:Grupo de estudos linguísticos (GEL)instacron:GELporhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/266/pdfMartha, Dianainfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-09-26T13:00:53Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/266Revistahttps://revistas.gel.org.br/rgONGhttps://revistas.gel.org.br/rg/oai||revistadogel@gmail.com1984-591X1806-4906opendoar:2016-09-26T13:00:53Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL)false |
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