Daniel Santiago: a ficção da ciência a subversão da técnica e da ciência no interior da prática artística
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Café com Sociologia |
Texto Completo: | https://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/103 |
Resumo: | O principal foco deste artigo é tentar investigar como a dimensão científica e tecnológica da sociedade pode ser questionada pela prática artística. Observando os trabalhos do artista Daniel Santiago, tentarei perceber em que medida o discurso técnico-científico que permeia o imaginário social da atualidade pode ser subvertido ao destacar, neste, uma dimensão poética. Esta crítica, ao invés de negar o tecnológico, ou vê-lo como algo inerentemente nocivo, parte da investigação das características desse discurso para distorcê-lo desde dentro. Trazendo as noções de Adorno e Benjamin sobre a ciência e a tecnologia, comparativamente, tentarei localizar em que ponto dessas duas visões se situa este tipo de crítica que não rechaça a técnica ou a teme, mas que a leva em consideração para a construção de uma obra de arte crítica de sua própria condição. Como a arte pode, ao ficcionalizar o cientifico, torná-lo crítico? Essa é a questão a ser investigada aqui. |
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Daniel Santiago: a ficção da ciência a subversão da técnica e da ciência no interior da prática artísticasociologia da artearte e tecnologiamodernidadetecnocentrismoO principal foco deste artigo é tentar investigar como a dimensão científica e tecnológica da sociedade pode ser questionada pela prática artística. Observando os trabalhos do artista Daniel Santiago, tentarei perceber em que medida o discurso técnico-científico que permeia o imaginário social da atualidade pode ser subvertido ao destacar, neste, uma dimensão poética. Esta crítica, ao invés de negar o tecnológico, ou vê-lo como algo inerentemente nocivo, parte da investigação das características desse discurso para distorcê-lo desde dentro. Trazendo as noções de Adorno e Benjamin sobre a ciência e a tecnologia, comparativamente, tentarei localizar em que ponto dessas duas visões se situa este tipo de crítica que não rechaça a técnica ou a teme, mas que a leva em consideração para a construção de uma obra de arte crítica de sua própria condição. Como a arte pode, ao ficcionalizar o cientifico, torná-lo crítico? Essa é a questão a ser investigada aqui. Vinculada ao grupo de pesquisa ConsCiência-Social, a Pós-Graduação em Sociologia (UFAL)2013-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/103Revista Café com Sociologia; v. 2 n. 3 (2013): ago./dez. 2013; 51-722317-0352reponame:Revista Café com Sociologiainstname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:GPCSporhttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/103/pdfCavalcanti, Raíza Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-13T14:17:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/103Revistahttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/PUBhttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/oai||crisbodart@hotmail.com2317-03522317-0352opendoar:2024-05-13T14:17:52Revista Café com Sociologia - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false |
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