O impacto da incomunicabilidade de experiências nas narrativas modernas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Café com Sociologia |
Texto Completo: | https://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/954 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo analisar o narrador de Contravida, romance do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos. Para tanto, nos baseamos em teóricos como Benjamin (1987), Santiago (2002), Lukács (2000), Bakhtin (1988), Rosenfeld (1973), dentre outros que nos auxiliaram a construir uma visão sobre as transformações pelas quais passa o narrador ao longo da história na narrativa, decorrentes principalmente da ascensão do romance e da sociedade moderna. Em Contravidaacompanhamos as memórias da infância de um fugitivo angustiado e sem perspectiva de futuro, cujo processo de rememoração distancia-se do narrador clássico proposto por Benjamin e se aproxima do narrador presente na narrativa contemporânea, uma vez que a incomunicabilidade de experiências é um fator predominante na narrativa. Palavras-chave: Narrador.Contravida. Augusto Roa Bastos. Identidade. Romance. AbstractThis article aims to analyze the narrator in Contravida, a novel by the Paraguayan writer Augusto Roa Bastos. For this, we have based on theorists such as Benjamin (1987), Santiago (2002), Lukács (2000), Bakhtin (1988), Rosenfeld (1973), and others who helped us to construct an insight into the transformations of the narrator throughout the history in the narrative, stemming mainly from the rise of the novel and modern society. In Contravidawe follow the childhood's memories of a distressed fugitive with no perspective of future, whose the rememoration process distances itself from the classic narrator proposed by Benjamin and approaches the present narrator in the contemporary narrative, since the incommunicability of experiences is a predominant factor in the narrative.Keywords: Narrator.Contravida. Augusto Roa Bastos. Identity. Novel. |
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