Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marchi,Carlos Eduardo
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Borges,Mirian de Freitas, Mizubuti,Eduardo Seiti Gomide
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Summa phytopathologica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052006000400005
Resumo: As atividades amilolítica e pectinolítica de 45 isolados de Alternaria solani, provenientes de diferentes hospedeiros, foram estimadas por meio da difusão enzimática em meio sólido específico e mensuração do halo de degradação do substrato. Todos os isolados degradaram pectina. Apenas 17 isolados apresentaram atividade amilolítica, sendo nove isolados provenientes de batateira. Somente o isolado AS18 se destacou como bom produtor de ambas as enzimas. Uma vez que a atividade pectinolítica foi mais evidente, avaliou-se a influência de pectinases na agressividade de A. solani ao tomateiro. Para isso, cinco isolados (2 de berinjela, 2 de tomateiro e 1 de batateira) contrastantes quanto à produção de pectinases foram selecionados para testes em folíolos destacados e plantas inteiras. Quatro isolados foram utilizados no teste em folíolos destacados (AS6, AS7, AS12 e AS26), e constatou-se haver variabilidade patogênica. A correlação obtida entre o tamanho das lesões e a atividade pectinolítica foi de r = 0,963 (P = 0,087). Cinco isolados (AS6, AS7, AS12, AS25 e AS26) foram inoculados em plantas inteiras de tomate. Os isolados não diferiram quanto ao número de lesões/cm² de área foliar, porém variaram em agressividade. Houve correlação (r = 0,916; P = 0,042) entre a atividade de pectinases e o índice de doença, sugerindo possível papel para as enzimas pécticas durante a infecção de A. solani em tomateiro. É provável que as diferenças no perfil enzimático dos isolados estejam associadas ao hospedeiro original de onde os mesmos foram obtidos. Os resultados reforçaram evidências de especificidade por hospedeiro em populações de A. solani.
id GPF-1_5ba661a4ac6d98424884bd34fac69538
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-54052006000400005
network_acronym_str GPF-1
network_name_str Summa phytopathologica (Online)
repository_id_str
spelling Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiroPinta pretaenzimasamilasespectinasesvariabilidade patogênicatomateAs atividades amilolítica e pectinolítica de 45 isolados de Alternaria solani, provenientes de diferentes hospedeiros, foram estimadas por meio da difusão enzimática em meio sólido específico e mensuração do halo de degradação do substrato. Todos os isolados degradaram pectina. Apenas 17 isolados apresentaram atividade amilolítica, sendo nove isolados provenientes de batateira. Somente o isolado AS18 se destacou como bom produtor de ambas as enzimas. Uma vez que a atividade pectinolítica foi mais evidente, avaliou-se a influência de pectinases na agressividade de A. solani ao tomateiro. Para isso, cinco isolados (2 de berinjela, 2 de tomateiro e 1 de batateira) contrastantes quanto à produção de pectinases foram selecionados para testes em folíolos destacados e plantas inteiras. Quatro isolados foram utilizados no teste em folíolos destacados (AS6, AS7, AS12 e AS26), e constatou-se haver variabilidade patogênica. A correlação obtida entre o tamanho das lesões e a atividade pectinolítica foi de r = 0,963 (P = 0,087). Cinco isolados (AS6, AS7, AS12, AS25 e AS26) foram inoculados em plantas inteiras de tomate. Os isolados não diferiram quanto ao número de lesões/cm² de área foliar, porém variaram em agressividade. Houve correlação (r = 0,916; P = 0,042) entre a atividade de pectinases e o índice de doença, sugerindo possível papel para as enzimas pécticas durante a infecção de A. solani em tomateiro. É provável que as diferenças no perfil enzimático dos isolados estejam associadas ao hospedeiro original de onde os mesmos foram obtidos. Os resultados reforçaram evidências de especificidade por hospedeiro em populações de A. solani.Grupo Paulista de Fitopatologia2006-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052006000400005Summa Phytopathologica v.32 n.4 2006reponame:Summa phytopathologica (Online)instname:Grupo Paulista de Fitopatologiainstacron:GPF10.1590/S0100-54052006000400005info:eu-repo/semantics/openAccessMarchi,Carlos EduardoBorges,Mirian de FreitasMizubuti,Eduardo Seiti Gomidepor2007-01-11T00:00:00Zoai:scielo:S0100-54052006000400005Revistahttp://www.scielo.br/sphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsumma@fca.unesp.br1980-54540100-5405opendoar:2007-01-11T00:00Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
title Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
spellingShingle Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
Marchi,Carlos Eduardo
Pinta preta
enzimas
amilases
pectinases
variabilidade patogênica
tomate
title_short Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
title_full Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
title_fullStr Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
title_full_unstemmed Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
title_sort Atividades amilolítica e pectinolítica de Alternaria solani e a relação com a agressividade em tomateiro
author Marchi,Carlos Eduardo
author_facet Marchi,Carlos Eduardo
Borges,Mirian de Freitas
Mizubuti,Eduardo Seiti Gomide
author_role author
author2 Borges,Mirian de Freitas
Mizubuti,Eduardo Seiti Gomide
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marchi,Carlos Eduardo
Borges,Mirian de Freitas
Mizubuti,Eduardo Seiti Gomide
dc.subject.por.fl_str_mv Pinta preta
enzimas
amilases
pectinases
variabilidade patogênica
tomate
topic Pinta preta
enzimas
amilases
pectinases
variabilidade patogênica
tomate
description As atividades amilolítica e pectinolítica de 45 isolados de Alternaria solani, provenientes de diferentes hospedeiros, foram estimadas por meio da difusão enzimática em meio sólido específico e mensuração do halo de degradação do substrato. Todos os isolados degradaram pectina. Apenas 17 isolados apresentaram atividade amilolítica, sendo nove isolados provenientes de batateira. Somente o isolado AS18 se destacou como bom produtor de ambas as enzimas. Uma vez que a atividade pectinolítica foi mais evidente, avaliou-se a influência de pectinases na agressividade de A. solani ao tomateiro. Para isso, cinco isolados (2 de berinjela, 2 de tomateiro e 1 de batateira) contrastantes quanto à produção de pectinases foram selecionados para testes em folíolos destacados e plantas inteiras. Quatro isolados foram utilizados no teste em folíolos destacados (AS6, AS7, AS12 e AS26), e constatou-se haver variabilidade patogênica. A correlação obtida entre o tamanho das lesões e a atividade pectinolítica foi de r = 0,963 (P = 0,087). Cinco isolados (AS6, AS7, AS12, AS25 e AS26) foram inoculados em plantas inteiras de tomate. Os isolados não diferiram quanto ao número de lesões/cm² de área foliar, porém variaram em agressividade. Houve correlação (r = 0,916; P = 0,042) entre a atividade de pectinases e o índice de doença, sugerindo possível papel para as enzimas pécticas durante a infecção de A. solani em tomateiro. É provável que as diferenças no perfil enzimático dos isolados estejam associadas ao hospedeiro original de onde os mesmos foram obtidos. Os resultados reforçaram evidências de especificidade por hospedeiro em populações de A. solani.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052006000400005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052006000400005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-54052006000400005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Grupo Paulista de Fitopatologia
publisher.none.fl_str_mv Grupo Paulista de Fitopatologia
dc.source.none.fl_str_mv Summa Phytopathologica v.32 n.4 2006
reponame:Summa phytopathologica (Online)
instname:Grupo Paulista de Fitopatologia
instacron:GPF
instname_str Grupo Paulista de Fitopatologia
instacron_str GPF
institution GPF
reponame_str Summa phytopathologica (Online)
collection Summa phytopathologica (Online)
repository.name.fl_str_mv Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologia
repository.mail.fl_str_mv summa@fca.unesp.br
_version_ 1754193415251165184