Hemorragia hepática espontânea após terapia trombolítica: Um relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Santana Neto, Durval José
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Moreira, Larissa Gonçalves, da Silva Filho, Antônio Alves, Alves Prates, Iuri Marcel, dos Santos Filho, Paulo Vicente
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação e Saúde
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/8043
Resumo: Objetivo: Relatar um raro caso de hemorragia hepática espontânea após terapia trombolítica.Relato do caso:M.D, sexo feminino, 73 anos, branca, tabagista, diagnosticada com infarto agudo do miocárdio com supra ST e prescrito trombólise. No primeiro dia de internação hospitalar (DIH) referiu precordialgia e dor abdominal, abdome doloroso à palpação e Blumberg positivo. Segundo DIH: permanecia a dor abdominal e a irritação peritoneal. Exames: Eritrócitos 2.22, Hemoglobina 6.4. Ultrassonografia abdominal: líquido livre em cavidade abdominal. Condutas: 338 ml de concentrado de hemácias e solicitação da avaliação da Cirurgia Geral. Foi solicitado tomografia computadorizada, revelando hematoma subcapsular hepática direita. Proposta terapêutica: laparotomia exploratória. Realizou-se a laparotomia exploratória sob anestesia geral. Inventário da cavidade abdominal: grande quantidade de sangue, hematoma subcapsular hepático parcialmente rompido em lobo hepático direito e realizada hemostasia. No 1° dia pós-operatório (DPO) encontrava-se sedada, estável hemodinamicamente. Permaneceu em dieta zero, entubada e fez uso de uma bolsa de sangue, fentanil, noradrenalina, dormonid. Abdome distendido. Hemoglobina seriado 7.5/ 8.6/ 9.1/8.6. No 2° DPO: sedada com RASS -5 e apresentou dejeções. Sonda vesical de demora com débito de 2.550 ml/24 horas. A paciente no 3°, 4° e 5° DPO não evoluiu bem indo a óbito no 6° DPO.Comentários:A hemorragia hepática espontânea é rara e altamente letal. Quando sua causa está relacionada à terapêutica trombolítica é incomum e há poucos relatos descritos na literatura.Embora a ressonância magnética tenha melhor acurácia, a tomografia computadorizada é eficaz para o diagnóstico. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico.
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