Hemorragia hepática espontânea após terapia trombolítica: Um relato de caso
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação e Saúde |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/8043 |
Resumo: | Objetivo: Relatar um raro caso de hemorragia hepática espontânea após terapia trombolítica.Relato do caso:M.D, sexo feminino, 73 anos, branca, tabagista, diagnosticada com infarto agudo do miocárdio com supra ST e prescrito trombólise. No primeiro dia de internação hospitalar (DIH) referiu precordialgia e dor abdominal, abdome doloroso à palpação e Blumberg positivo. Segundo DIH: permanecia a dor abdominal e a irritação peritoneal. Exames: Eritrócitos 2.22, Hemoglobina 6.4. Ultrassonografia abdominal: líquido livre em cavidade abdominal. Condutas: 338 ml de concentrado de hemácias e solicitação da avaliação da Cirurgia Geral. Foi solicitado tomografia computadorizada, revelando hematoma subcapsular hepática direita. Proposta terapêutica: laparotomia exploratória. Realizou-se a laparotomia exploratória sob anestesia geral. Inventário da cavidade abdominal: grande quantidade de sangue, hematoma subcapsular hepático parcialmente rompido em lobo hepático direito e realizada hemostasia. No 1° dia pós-operatório (DPO) encontrava-se sedada, estável hemodinamicamente. Permaneceu em dieta zero, entubada e fez uso de uma bolsa de sangue, fentanil, noradrenalina, dormonid. Abdome distendido. Hemoglobina seriado 7.5/ 8.6/ 9.1/8.6. No 2° DPO: sedada com RASS -5 e apresentou dejeções. Sonda vesical de demora com débito de 2.550 ml/24 horas. A paciente no 3°, 4° e 5° DPO não evoluiu bem indo a óbito no 6° DPO.Comentários:A hemorragia hepática espontânea é rara e altamente letal. Quando sua causa está relacionada à terapêutica trombolítica é incomum e há poucos relatos descritos na literatura.Embora a ressonância magnética tenha melhor acurácia, a tomografia computadorizada é eficaz para o diagnóstico. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. |
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Hemorragia hepática espontânea após terapia trombolítica: Um relato de casoDoença Hepática Induzida por Substâncias e DrogasRuptura espontâneaTerapia trombolíticaObjetivo: Relatar um raro caso de hemorragia hepática espontânea após terapia trombolítica.Relato do caso:M.D, sexo feminino, 73 anos, branca, tabagista, diagnosticada com infarto agudo do miocárdio com supra ST e prescrito trombólise. No primeiro dia de internação hospitalar (DIH) referiu precordialgia e dor abdominal, abdome doloroso à palpação e Blumberg positivo. Segundo DIH: permanecia a dor abdominal e a irritação peritoneal. Exames: Eritrócitos 2.22, Hemoglobina 6.4. Ultrassonografia abdominal: líquido livre em cavidade abdominal. Condutas: 338 ml de concentrado de hemácias e solicitação da avaliação da Cirurgia Geral. Foi solicitado tomografia computadorizada, revelando hematoma subcapsular hepática direita. Proposta terapêutica: laparotomia exploratória. Realizou-se a laparotomia exploratória sob anestesia geral. Inventário da cavidade abdominal: grande quantidade de sangue, hematoma subcapsular hepático parcialmente rompido em lobo hepático direito e realizada hemostasia. No 1° dia pós-operatório (DPO) encontrava-se sedada, estável hemodinamicamente. Permaneceu em dieta zero, entubada e fez uso de uma bolsa de sangue, fentanil, noradrenalina, dormonid. Abdome distendido. Hemoglobina seriado 7.5/ 8.6/ 9.1/8.6. No 2° DPO: sedada com RASS -5 e apresentou dejeções. Sonda vesical de demora com débito de 2.550 ml/24 horas. A paciente no 3°, 4° e 5° DPO não evoluiu bem indo a óbito no 6° DPO.Comentários:A hemorragia hepática espontânea é rara e altamente letal. Quando sua causa está relacionada à terapêutica trombolítica é incomum e há poucos relatos descritos na literatura.Embora a ressonância magnética tenha melhor acurácia, a tomografia computadorizada é eficaz para o diagnóstico. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico.GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHAS2020-01-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/804310.18378/rebes.v10i4.8043Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 10 No. 4 (2020); 170-173Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 10 Núm. 4 (2020); 170-173Revista Brasileira de Educação e Saúde; v. 10 n. 4 (2020); 170-1732358-2391reponame:Revista Brasileira de Educação e Saúdeinstname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)instacron:GVAAporhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/8043/8038https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/8043/10456Copyright (c) 2020 Durval José de Santana Neto, Larissa Gonçalves Moreira, Antônio Alves da Silva Filho, Iuri Marcel Alves Prates, Paulo Vicente dos Santos Filhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Santana Neto, Durval JoséMoreira, Larissa Gonçalvesda Silva Filho, Antônio AlvesAlves Prates, Iuri Marceldos Santos Filho, Paulo Vicente2022-01-28T10:16:26Zoai:ojs.gvaa.com.br:article/8043Revistahttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBESPRIhttp://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/oaimilenanunes@fiponline.edu.br||patriciomaracaja@gmail.com2358-23912358-2391opendoar:2022-01-28T10:16:26Revista Brasileira de Educação e Saúde - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)false |
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