Adubação do algodoeiro VI: ensaios com doses crescentes de fósforo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1959 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051959000100014 |
Resumo: | Neste artigo os autores apresentam os resultados obtidos em 13 ensaios de adubarão do algodoeiro com doses crescentes de fósforo, empregadas sòzinhas ou na presença de azôto e potássio. Os ensaios foram conduzidos entre 1943-44 e 1947-48 em diferentes localidades da zona algidoeira do Estado de São Paulo, abrangendo vários tipos de solo. Provavelmente por ter sido aplicada em contato com as sementes, a adubação com azôto e potássio reduziu o "stand" em cêrca de 50% dos casos, e seu efeito sôbre a produção, em média dêsse grupo, foi apenas um têrço do obtido no grupo em que o "stand" não sofreu tal prejuízo. Tanto na presença como na ausência de azôto mais potássio a resposta média ao fósforo foi muito boa quando se usou a dose de 40 kg/ha de P2O5, e ainda aumentou apreciàvelmente quando se passou para 80 kg/ha; mas permaneceu a mesma com a dose de 120 kg/ha. Separando os ensaios conforme os tipos de solo, o efeito do fósforo foi muito maior na terra-roxa-legítima ou misturada, decrescendo substancialmente no solo massapê-salmourão e ainda mais no arenito Bauru. Na terra-roxa êle ainda aumentou quando se passou de 80 para 120 kg/ha de P2O5. A presença de azôto mais potássio contribuiu para acentuar o efeito do fósforo na terra-roxa e no arenito Bauru, ao passo que n reduziu no massapê-salmourão, ao que parece por ter aquela adubação prejudicado o "stand" em todos os ensaios conduzidos nesse tipo de solo. Os resultados de alguns ensaios conduzidos em solos já adubados com fósforo nas culturas anteriores indicam a possibilidade de reduzirem-se as doses dêsse nutriente a serem empregadas em tais casos. |
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Adubação do algodoeiro VI: ensaios com doses crescentes de fósforoNeste artigo os autores apresentam os resultados obtidos em 13 ensaios de adubarão do algodoeiro com doses crescentes de fósforo, empregadas sòzinhas ou na presença de azôto e potássio. Os ensaios foram conduzidos entre 1943-44 e 1947-48 em diferentes localidades da zona algidoeira do Estado de São Paulo, abrangendo vários tipos de solo. Provavelmente por ter sido aplicada em contato com as sementes, a adubação com azôto e potássio reduziu o "stand" em cêrca de 50% dos casos, e seu efeito sôbre a produção, em média dêsse grupo, foi apenas um têrço do obtido no grupo em que o "stand" não sofreu tal prejuízo. Tanto na presença como na ausência de azôto mais potássio a resposta média ao fósforo foi muito boa quando se usou a dose de 40 kg/ha de P2O5, e ainda aumentou apreciàvelmente quando se passou para 80 kg/ha; mas permaneceu a mesma com a dose de 120 kg/ha. Separando os ensaios conforme os tipos de solo, o efeito do fósforo foi muito maior na terra-roxa-legítima ou misturada, decrescendo substancialmente no solo massapê-salmourão e ainda mais no arenito Bauru. Na terra-roxa êle ainda aumentou quando se passou de 80 para 120 kg/ha de P2O5. A presença de azôto mais potássio contribuiu para acentuar o efeito do fósforo na terra-roxa e no arenito Bauru, ao passo que n reduziu no massapê-salmourão, ao que parece por ter aquela adubação prejudicado o "stand" em todos os ensaios conduzidos nesse tipo de solo. Os resultados de alguns ensaios conduzidos em solos já adubados com fósforo nas culturas anteriores indicam a possibilidade de reduzirem-se as doses dêsse nutriente a serem empregadas em tais casos.Instituto Agronômico de Campinas1959-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051959000100014Bragantia v.18 n.unico 1959reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051959000100014info:eu-repo/semantics/openAccessRamos,IsmarNeves,O. S.Freire,E. S.por2010-04-26T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051959000100014Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-04-26T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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Neste artigo os autores apresentam os resultados obtidos em 13 ensaios de adubarão do algodoeiro com doses crescentes de fósforo, empregadas sòzinhas ou na presença de azôto e potássio. Os ensaios foram conduzidos entre 1943-44 e 1947-48 em diferentes localidades da zona algidoeira do Estado de São Paulo, abrangendo vários tipos de solo. Provavelmente por ter sido aplicada em contato com as sementes, a adubação com azôto e potássio reduziu o "stand" em cêrca de 50% dos casos, e seu efeito sôbre a produção, em média dêsse grupo, foi apenas um têrço do obtido no grupo em que o "stand" não sofreu tal prejuízo. Tanto na presença como na ausência de azôto mais potássio a resposta média ao fósforo foi muito boa quando se usou a dose de 40 kg/ha de P2O5, e ainda aumentou apreciàvelmente quando se passou para 80 kg/ha; mas permaneceu a mesma com a dose de 120 kg/ha. Separando os ensaios conforme os tipos de solo, o efeito do fósforo foi muito maior na terra-roxa-legítima ou misturada, decrescendo substancialmente no solo massapê-salmourão e ainda mais no arenito Bauru. Na terra-roxa êle ainda aumentou quando se passou de 80 para 120 kg/ha de P2O5. A presença de azôto mais potássio contribuiu para acentuar o efeito do fósforo na terra-roxa e no arenito Bauru, ao passo que n reduziu no massapê-salmourão, ao que parece por ter aquela adubação prejudicado o "stand" em todos os ensaios conduzidos nesse tipo de solo. Os resultados de alguns ensaios conduzidos em solos já adubados com fósforo nas culturas anteriores indicam a possibilidade de reduzirem-se as doses dêsse nutriente a serem empregadas em tais casos. |
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