Reação de progênies de pimentão ao Potato Virus Y

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sacchi,Humberto
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Melo,Arlete Marchi Tavares de, Colariccio,Addolorata
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052003000100007
Resumo: Este trabalho teve como metas avaliar a reação de progênies de pimentão (Capsicum annuum L.) a um isolado de Potato virus Y (PVY), coletado em plantas de pimentão cv. Magda, em Paulínia (SP) e identificar esse isolado. O isolado foi identificado por meio de testes biológicos de inoculação mecânica em plantas indicadoras, testes sorológicos (TAS-ELISA) empregando-se anticorpos monoclonais para as estirpes, comum (PVY0), necrótica (PVY N ) e clorótica (PVY C). Trinta e cinco progênies de pimentão do programa de melhoramento do IAC, foram inoculadas com este isolado denominado PVY-Pa, e cinco cultivares comerciais foram inoculadas como controle positivo, pois têm uma reação conhecida ao PVY. O delineamento dos experimentos foi inteiramente casualizado. Os resultados dos testes biológicos e as observações em preparações de contrastação negativa evidenciaram a existência de uma infecção mista, por potivirus e tobamovirus, nas amostras provenientes de Paulínia. O PVY foi isolado de Nicotiana glutinosa com infecção sistêmica, nas quais, foram observadas inclusões cilíndricas do tipo cata-ventos, características da família Potyviridae, em cortes ultrafinos de células do mesófilo. Em TAS-ELISA, plantas de N. glutinosa, infectadas, apresentaram reação negativa para os anticorpos empregados. Porém, a ausência de sintomas em 'Myr 10' e 'Myr 29', indicou tratar-se da estirpe PVYm. A avaliação das progênies inoculadas foi feita pela utilização da taxa da proporção entre plantas com ausência e presença de sintomas de PVY. Das progênies avaliadas sete progênies F3 derivadas de híbridos triplos de pimentão apresentaram plantas com ausência de sintomas, das quais o vírus não pode ser recuperado pela inoculação em N. glutinosa, confirmando a ausência de multiplicação do vírus nestes híbridos.
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