Neoplasias primárias múltiplas em pacientes com câncer colorretal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CURY,Marcelo de Souza
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: FORONES,Nora Manoukian
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032000000200004
Resumo: Introdução - A presença de uma segunda neoplasia maligna, tendo sítio e histologia diferentes da primeira, define o conceito de neoplasias primárias múltiplas. Com o aumento da sobrevida dos pacientes com câncer, houve um aumento de neoplasias primárias múltiplas. Este estudo objetiva avaliar a freqüência de neoplasias primarias múltiplas em pacientes com diagnóstico de câncer colorretal do Setor de Oncologia da Disciplina de Gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo. Pacientes e Métodos - No período de 1993 a 1998, 145 pacientes com câncer colorretal foram acompanhados no Setor de Oncologia da Disciplina de Gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo. Destes, cinco pacientes (3,4%) tinham neoplasias primárias múltiplas. O segundo tumor foi confirmado por exame histológico, sendo excluídas as possibilidades de metástase. Resultados - A idade média dos doentes com neoplasias primárias múltiplas foi de 60,6 anos, quatro eram do sexo feminino e um do masculino, três apresentaram doença no reto, um no cólon direito e um no cólon esquerdo. Os outros sítios foram mama, útero, útero e vagina, pele e lábio. Um paciente foi a óbito e os outros estão em acompanhamento, sendo que dois, há mais de três anos. Dois pacientes tinham sido submetidos a radioterapia pélvica antes do aparecimento da neoplasia colorretal. Em um paciente o tumor colorretal antecedeu o outro câncer e em quatro apareceu posteriormente ao diagnóstico da outra neoplasia primária. Discussão - A prevalência de neoplasias primárias múltiplas foi de 3,4%, sendo maior no sexo feminino. Câncer de endométrio foi o outro tumor maligno mais freqüente. Quarenta por cento dos nossos pacientes foram submetidos a radioterapia. Acreditamos ser importante o acompanhamento dos pacientes para o diagnóstico precoce de uma nova neoplasia em qualquer paciente que já tenha apresentado um câncer.
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