PESQUISA DE FATORES DE RISCO PARA A BRUCELOSE HUMANA ASSOCIADOS À PRESENÇA DE BRUCELOSE BOVINA NO MUNICÍPIO DE CORRENTES, ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tenório,T.G.S.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Melo,L.E.H., Mota,R.A., Fernandes,C.H.C., Sá,L.M., Souto,R.J.C., Pinheiro Júnior,J.W.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572008000400415
Resumo: RESUMO Objetivou-se com este estudo investigar a presença de anticorpos anti-Brucella abortus em grupos ocupacionais envolvidos com a criação de bovinos no Município de Correntes, Estado de Pernambuco, avaliando-se os fatores de risco associados à infecção em humanos, e estimar a prevalência em rebanhos bovinos leiteiros. Para tanto, foram colhidas 1.089 amostras de bovinos adultos e de 56 pessoas e examinadas pelo teste do antígeno acidificado tamponado (AAT). As amostras humanas foram submetidas à soroaglutinação lenta em tubos (SAL) e ao 2-mercaptoetanol (2-ME) e, quando reagentes a uma ou ambas as técnicas, para qualquer título, foram examinadas pela técnica de fixação do complemento (FC). Adicionalmente, pessoas submetidas à colheita de sangue foram solicitadas a responder um questionário investigativo. A prevalência para bovinos foi de 6,8% (74/1.089) obtidas através da SAL e 2-ME, e em humanos de 1,8% (1/56) ao AAT. Na SAL foi observada positividade em 21,4% (12/56) das amostras humanas, não havendo, entretanto, amostras reagentes ao 2-ME (0% 0/12) e ao FC (0% 0/12). Os fatores de risco estudados: consumo de leite cru e seus derivados, contato com secreções, manipulação de carnes, uso de luvas e transmissão iatrogênica na manipulação de vacina B19 não foram analisados estatisticamente, pois não se detectou nenhum indivíduo positivo ao teste de fixação do complemento. Os resultados deste estudo sugerem que a população da zona rural do Município de Correntes, PE, encontra-se exposta à infecção por B. abortus, embora não se possa inferir a existência de intercorrência entre a infecção bovina e a humana. De qualquer forma uma vigilância maior por parte das autoridades sanitárias deve ser implementada.
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