Relação do estado nutricional e satisfação com a imagem corporal entre escolares da rede pública de ensino de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Vanessa Alves
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento
Texto Completo: https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/222
Resumo: A prevalência de obesidade entre os jovens no Brasil cresceu em 8,99% e com ela, a incidência de distúrbios relacionados à obesidade e imagem corporal que, dependendo do grau de insatisfação, pode afetar aspectos de comportamento alimentar, auto-estima e desempenhos psicossocial, físico e cognitivo. Diante disso, este trabalho tem o propósito de identificaro estado nutricional e relacioná-lo à percepção da imagem corporal de adolescentes da rede pública de ensino de São Paulo. Participaram do estudo 36 adolescentes (18 meninos e 18 meninas) que foram avaliados antropométricamente e classificado o IMC segundo a OMS (1995). Foram utilizados o EEICA e a escala de silhuetas de Kakeshita. Todos os resultados foram analisados segundo IMC e gênero. O questionário não apontou um alto grau de insatisfação (5,56%). Quanto a análise da escala de silhuetas, observamos superestimação de peso, 50% e 46,47% nos eutróficos e naqueles com IMC abaixo do esperado, respectivamente, principalmente no gênero masculino (61,12%), e subestimação dos adolescentes com sobrepeso e obesos, que demonstrou desejo de uma silhueta menor (100%). Dentre os gêneros, as meninas possuem uma visão mais próxima do real (44,44%), porém desejam uma silhueta menor (72,22%) e as considera a ideal (61,12%), enquanto os meninos consideram uma silhueta maior como a ideal (44,44%). Estudos demonstram distorções da percepção real para ambos os sexos, independente da classificação nutricional, demonstrando a importância de se trabalhar o tema desde a infância, evitando a discriminação, os conceitos equivocados e riscos de transtornos alimentares.
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spelling Relação do estado nutricional e satisfação com a imagem corporal entre escolares da rede pública de ensino de São PauloRelation of nutritional status and satisfaction with body image among public school education network of São PauloRelación entre el estado nutricional y la satisfacción con la imagen corporal entre estudiantes de escuelas públicas de São PauloRelação do estado nutricional e satisfação com a imagem corporal entre escolares da rede pública de ensino de São PauloRelazione tra stato nutrizionale e soddisfazione dell'immagine corporea tra gli studenti delle scuole pubbliche di San PaoloBody imageSchoolchildrenObesityNutritional statusImagen corporalNiños de escuelaObesidadEstados nutricionalesImmagine del corpoScolariObesitàStato nutrizionaleImagem corporalEscolaresObesidadeEstado nutricionalImagem corporalEscolaresObesidadeEstado nutricionalA prevalência de obesidade entre os jovens no Brasil cresceu em 8,99% e com ela, a incidência de distúrbios relacionados à obesidade e imagem corporal que, dependendo do grau de insatisfação, pode afetar aspectos de comportamento alimentar, auto-estima e desempenhos psicossocial, físico e cognitivo. Diante disso, este trabalho tem o propósito de identificaro estado nutricional e relacioná-lo à percepção da imagem corporal de adolescentes da rede pública de ensino de São Paulo. Participaram do estudo 36 adolescentes (18 meninos e 18 meninas) que foram avaliados antropométricamente e classificado o IMC segundo a OMS (1995). Foram utilizados o EEICA e a escala de silhuetas de Kakeshita. Todos os resultados foram analisados segundo IMC e gênero. O questionário não apontou um alto grau de insatisfação (5,56%). Quanto a análise da escala de silhuetas, observamos superestimação de peso, 50% e 46,47% nos eutróficos e naqueles com IMC abaixo do esperado, respectivamente, principalmente no gênero masculino (61,12%), e subestimação dos adolescentes com sobrepeso e obesos, que demonstrou desejo de uma silhueta menor (100%). Dentre os gêneros, as meninas possuem uma visão mais próxima do real (44,44%), porém desejam uma silhueta menor (72,22%) e as considera a ideal (61,12%), enquanto os meninos consideram uma silhueta maior como a ideal (44,44%). Estudos demonstram distorções da percepção real para ambos os sexos, independente da classificação nutricional, demonstrando a importância de se trabalhar o tema desde a infância, evitando a discriminação, os conceitos equivocados e riscos de transtornos alimentares.The prevalence of obesity among young people in Brazil grew by 8.99% and with it the incidence of obesity-related disorders and body image that, depending on the degree of dissatisfaction, can affect aspects of eating behavior, self-esteem and psychosocial performance, physical and cognitive development. Therefore, this work aims to identify the nutritional status and relate it to the perception of body image of adolescents from public schools in São Paulo. The study included 36 adolescents (18 boys and 18 girls) who were evaluated anthropometric and classified BMI according to WHO (1995). We used the scale and EEICA Kakeshita silhouettes. All results were analyzed according to BMI and gender. The questionnaire did not indicate a high degree of dissatisfaction (5.56%). The analysis of the range of silhouettes, we observed overestimation of weight, 50% and 46.47% in the eutrophic and those with BMI lower than expected, respectively, mainly in males (61.12%), and underestimationof overweight adolescents and obese, which demonstrated a desire to lower figure (100%). Among genders, the girls have a closer view of the real (44.44%), however want a figure lower (72.22%) and consider the ideal (61.12%), while the boys consider a higher figure as the ideal (44.44%). Studies show real distortions of perception for both sexes, regardless of the nutritional classification, demonstrating the importance of working the subject since childhood, avoiding discrimination, misconceptions and risks of eating disorders.La prevalencia de obesidad entre los jóvenes en Brasil creció un 8,99% y con ella, la incidencia de trastornos relacionados con la obesidad y la imagen corporal que, dependiendo del grado de insatisfacción, pueden afectar aspectos de la conducta alimentaria, la autoestima y el desempeño psicosocial , físicos y cognitivos. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo identificar el estado nutricional y relacionarlo con la percepción de la imagen corporal de adolescentes de escuelas públicas de São Paulo. El estudio incluyó a 36 adolescentes (18 niños y 18 niñas) que fueron evaluados antropométricamente y clasificados según el IMC según la OMS (1995). Se utilizaron la escala de siluetas EEICA y Kakeshita. Todos los resultados se analizaron según el IMC y el sexo. El cuestionario no indicó un alto grado de insatisfacción (5,56%). En cuanto al análisis de la escala de siluetas, se observó sobreestimación del peso, 50% y 46,47% en individuos eutróficos y en aquellos con IMC menor al esperado, respectivamente, principalmente en varones (61,12%), y subestimación de adolescentes con sobrepeso y obesos, que manifestaron deseo de una silueta más pequeña (100%). Entre los géneros, las chicas tienen una visión más cercana de la realidad (44,44%), pero quieren una silueta más pequeña (72,22%) y la consideran ideal (61,12%), mientras que los chicos consideran ideal una silueta más grande (44,44%). Los estudios demuestran distorsiones de la percepción real para ambos sexos, independientemente de la clasificación nutricional, lo que demuestra la importancia de trabajar el tema desde la infancia, evitando discriminación, conceptos erróneos y riesgos de trastornos alimentarios.A prevalência de obesidade entre os jovens no Brasil cresceu em 8,99% e com ela, a incidência de distúrbios relacionados à obesidade e imagem corporal que, dependendo do grau de insatisfação, pode afetar aspectos de comportamento alimentar, auto-estima e desempenhos psicossocial, físico e cognitivo. Diante disso, este trabalho tem o propósito de identificaro estado nutricional e relacioná-lo à percepção da imagem corporal de adolescentes da rede pública de ensino de São Paulo. Participaram do estudo 36 adolescentes (18 meninos e 18 meninas) que foram avaliados antropométricamente e classificado o IMC segundo a OMS (1995). Foram utilizados o EEICA e a escala de silhuetas de Kakeshita. Todos os resultados foram analisados segundo IMC e gênero. O questionário não apontou um alto grau de insatisfação (5,56%). Quanto a análise da escala de silhuetas, observamos superestimação de peso, 50% e 46,47% nos eutróficos e naqueles com IMC abaixo do esperado, respectivamente, principalmente no gênero masculino (61,12%), e subestimação dos adolescentes com sobrepeso e obesos, que demonstrou desejo de uma silhueta menor (100%). Dentre os gêneros, as meninas possuem uma visão mais próxima do real (44,44%), porém desejam uma silhueta menor (72,22%) e as considera a ideal (61,12%), enquanto os meninos consideram uma silhueta maior como a ideal (44,44%). Estudos demonstram distorções da percepção real para ambos os sexos, independente da classificação nutricional, demonstrando a importância de se trabalhar o tema desde a infância, evitando a discriminação, os conceitos equivocados e riscos de transtornos alimentares.La prevalencia de obesidad entre los jóvenes en Brasil creció un 8,99% y con ella, la incidencia de trastornos relacionados con la obesidad y la imagen corporal que, dependiendo del grado de insatisfacción, pueden afectar aspectos de la conducta alimentaria, la autoestima y el desempeño psicosocial , físicos y cognitivos. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo identificar el estado nutricional y relacionarlo con la percepción de la imagen corporal de adolescentes de escuelas públicas de São Paulo. El estudio incluyó a 36 adolescentes (18 niños y 18 niñas) que fueron evaluados antropométricamente y clasificados según el IMC según la OMS (1995). Se utilizaron la escala de siluetas EEICA y Kakeshita. Todos los resultados se analizaron según el IMC y el sexo. El cuestionario no indicó un alto grado de insatisfacción (5,56%). En cuanto al análisis de la escala de siluetas, se observó sobreestimación del peso, 50% y 46,47% en individuos eutróficos y en aquellos con IMC menor al esperado, respectivamente, principalmente en varones (61,12%), y subestimación de adolescentes con sobrepeso y obesos, que manifestaron deseo de una silueta más pequeña (100%). Entre los géneros, las chicas tienen una visión más cercana de la realidad (44,44%), pero quieren una silueta más pequeña (72,22%) y la consideran ideal (61,12%), mientras que los chicos consideran ideal una silueta más grande (44,44%). Los estudios demuestran distorsiones de la percepción real para ambos sexos, independientemente de la clasificación nutricional, lo que demuestra la importancia de trabajar el tema desde la infancia, evitando discriminación, conceptos erróneos y riesgos de trastornos alimentarios.IBPEFEX2012-06-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/222Brazilian Journal of Obesity, Nutrition and Weight Loss; Vol. 5 No. 26 (2011)Revista Brasileña de Obesidad, Nutrición y Pérdida de Peso; Vol. 5 Núm. 26 (2011)Giornale brasiliano di obesità, nutrizione e perdita di peso; V. 5 N. 26 (2011)RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 5 n. 26 (2011)Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento; v. 5 n. 26 (2011)1981-9919reponame:Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimentoinstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/222/217Vieira, Vanessa Alvesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-13T14:13:19Zoai:ojs.www.rbone.com.br:article/222Revistahttp://www.rbone.com.br/index.php/rboneONGhttp://www.rbone.com.br/index.php/rbone/oaifrancisco@ibpefex.com.br||ac-navarro@uol.com.br||francisconunesnavarro@gmail.com1981-99191981-9919opendoar:2024-05-13T14:13:19Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false
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