Estação meteorológica de baixo custo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lavorato Alves Dacal, Tito Magno
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Cataldi, Márcio, Bezerra Soares, Angelus, Alt, Ana Nogueira, Salcedo, Ivanovich Lache, Lima, Lucas Getirana de, Malheiro Vidal da Vinha, João Victor, Rosillo, Egberto Caballero, Moreira Guimarães, Thaís
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biodiversidade Brasileira
Texto Completo: https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1142
Resumo: Este estudo busca a produção de estações meteorológicas de baixo custo visando auxílio na prevenção de incêndios florestais e previsão de paradigmas de propagação das chamas. Incêndios florestais são eventos danosos para a fauna e flora. A ocorrência de queimadas em florestas tem aumentado significativamente, numa progressiva combinação de ações antrópicas e possíveis alterações climáticas. Dados do Parque Nacional do Itatiaia (PNI) indicam maior incidência de incêndios durante o período de seca, nos meses de julho a outubro. Além da importância da celeridade de detecção de incêndios, o mapa de área de riscos e previsão da taxa de propagação e de sua direção são fatores que se conhecidos, poderão auxiliar os brigadistas durante os combates. A partir desta premissa, buscou-se a elaboração de estações meteorológicas de baixo custo visando sua ampla implementação nos parques nacionais, as estações são compostas por: pluviômetro, sensor de umidade do ar, sensor de umidade do solo, anemômetro e biruta. A partir dos dados de umidade e pluviometria, pode-se traçar o mapa de risco da área em tempo real, visto que chuvas podem ser difusas não atingindo toda a extensão dos parques, resultando em áreas secas que apresentam maior potencial de incêndio. Com os dados de intensidade e direção do vento, pode-se estimar a direção e velocidade de propagação das chamas. Os equipamentos supracitados foram instrumentados utilizando a plataforma Arduino e suas estruturas modeladas e impressas em impressora 3D. Comprovou-se a viabilidade do uso da plataforma Arduino para o desenvolvimento de instrumentação ambiental de baixo custo, visto que os dados obtidos pelos equipamentos apresentaram confiabilidade, validando a proposta de estação meteorológica de baixo custo. Pretende-se aliar os dados de uma malha de estações meteorológicas a uma malha de sensores de detecção de fumaça e gases inflamáveis, buscando mensurar taxas de propagação a partir de dados in situ, aliados a predições de paradigmas de propagação baseados em mapas derisco (áreas secas), intensidade e direção dos ventos. 
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A partir desta premissa, buscou-se a elaboração de estações meteorológicas de baixo custo visando sua ampla implementação nos parques nacionais, as estações são compostas por: pluviômetro, sensor de umidade do ar, sensor de umidade do solo, anemômetro e biruta. A partir dos dados de umidade e pluviometria, pode-se traçar o mapa de risco da área em tempo real, visto que chuvas podem ser difusas não atingindo toda a extensão dos parques, resultando em áreas secas que apresentam maior potencial de incêndio. Com os dados de intensidade e direção do vento, pode-se estimar a direção e velocidade de propagação das chamas. Os equipamentos supracitados foram instrumentados utilizando a plataforma Arduino e suas estruturas modeladas e impressas em impressora 3D. Comprovou-se a viabilidade do uso da plataforma Arduino para o desenvolvimento de instrumentação ambiental de baixo custo, visto que os dados obtidos pelos equipamentos apresentaram confiabilidade, validando a proposta de estação meteorológica de baixo custo. Pretende-se aliar os dados de uma malha de estações meteorológicas a uma malha de sensores de detecção de fumaça e gases inflamáveis, buscando mensurar taxas de propagação a partir de dados in situ, aliados a predições de paradigmas de propagação baseados em mapas derisco (áreas secas), intensidade e direção dos ventos. Este estudo busca a produção de estações meteorológicas de baixo custo visando auxílio na prevenção de incêndios florestais e previsão de paradigmas de propagação das chamas. Incêndios florestais são eventos danosos para a fauna e flora. A ocorrência de queimadas em florestas tem aumentado significativamente, numa progressiva combinação de ações antrópicas e possíveis alterações climáticas. 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