(Não) Levando a sério a autocontenção judicial como limite à jurisdição constitucional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IDP |
Texto Completo: | https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/2947 |
Resumo: | A autocontenção judicial costuma ser apontada como postura a ser adotada quando decisões judiciais possuam o potencial de, ao invés de resolver o problema, incrementar o cenário de crise, especialmente diante de demandas que exijam a efetivação de direitos fundamentais de cunho prestacional. Para a demarcação satisfatória do objeto pesquisado, foram identificadas as características básicas da autocontenção judicial na doutrina e na jurisprudência do STF. A metodologia da pesquisa científica que predomina no trabalho é a teórica, com aplicação do método da revisão narrativa em pesquisa bibliográfica exploratória. Com o escopo de conferir um reforço argumentativo e um viés mais prático, o método indutivo também foi aplicado para a observação e descrição do objeto investigado. Para a implementação do método indutivo optou-se por fazer um recorte temático: a análise da evolução da judicialização do direito de acesso a medicamentos perante o STF. Os dados coletados refutaram a hipótese. O confronto de julgados do STF em situações semelhantes foi definitivo para se concluir no sentido da inviabilidade do manejo e exigência, a partir de uma ótica objetiva e de racionalidade decisória, de uma postura autocontida do julgador com a finalidade específica de reduzir o excesso de judicialização. Diante do comportamento decisório estratégico, aponta-se para, a partir da abordagem transdisciplinar do problema, a necessidade de construção de estruturas de contenção judicial norteadas por técnicas da psicologia comportamental e da neurociência para que as tensões existentes entre Democracia e Jurisdição Constitucional sejam, de fato, minoradas. |
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(Não) Levando a sério a autocontenção judicial como limite à jurisdição constitucionalAutocontenção judicialRacionalidade justificadoraVoluntarismo judicialModelo decisório estratégicoA autocontenção judicial costuma ser apontada como postura a ser adotada quando decisões judiciais possuam o potencial de, ao invés de resolver o problema, incrementar o cenário de crise, especialmente diante de demandas que exijam a efetivação de direitos fundamentais de cunho prestacional. Para a demarcação satisfatória do objeto pesquisado, foram identificadas as características básicas da autocontenção judicial na doutrina e na jurisprudência do STF. A metodologia da pesquisa científica que predomina no trabalho é a teórica, com aplicação do método da revisão narrativa em pesquisa bibliográfica exploratória. Com o escopo de conferir um reforço argumentativo e um viés mais prático, o método indutivo também foi aplicado para a observação e descrição do objeto investigado. Para a implementação do método indutivo optou-se por fazer um recorte temático: a análise da evolução da judicialização do direito de acesso a medicamentos perante o STF. Os dados coletados refutaram a hipótese. O confronto de julgados do STF em situações semelhantes foi definitivo para se concluir no sentido da inviabilidade do manejo e exigência, a partir de uma ótica objetiva e de racionalidade decisória, de uma postura autocontida do julgador com a finalidade específica de reduzir o excesso de judicialização. Diante do comportamento decisório estratégico, aponta-se para, a partir da abordagem transdisciplinar do problema, a necessidade de construção de estruturas de contenção judicial norteadas por técnicas da psicologia comportamental e da neurociência para que as tensões existentes entre Democracia e Jurisdição Constitucional sejam, de fato, minoradas.IDP/EABBachur, JoãoOliveira, Fábio Gondinho de2021-02-22T17:52:01Z2021-02-22T17:52:01Z20202021-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Fábio Gondinho de (Não) Levando a sério a autocontenção judicial como limite à jurisdição constitucional. 2020. 98 f. Dissertação (Mestrado em Direito Constitucional) - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, Brasília, 2021.https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/2947porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IDPinstname:Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)instacron:IDP2022-04-28T13:35:46Zoai:repositorio.idp.edu.br:123456789/2947Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPRIhttps://repositorio.idp.edu.br/oai/requestbiblioteca@idp.edu.bropendoar:2024-09-05T12:28:48.926788Repositório Institucional do IDP - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP)false |
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