Economia (e política) do moderno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/34648 |
Resumo: | Na análise do intercâmbio cultural entre o Brasil modernista e a Europa das vanguardas devemos, a meu ver, sempre ter em conta certo unilateralismo do desejo, construindo um fetiche (um totem, na terminologia de Freud utilizada por Oswald de Andrade) do ausente e do barrado (do tabu, sempre no re-uso, feito pelo escritor brasileiro do vocabulário freudiano), que ou pode ser incorporado através do ato canibalesco, ou permanecer no seu estado latência, de objeto inalcançável, produzindo, por isso, aquela dobra melancólica que atravessa os anos 20 do século passado (e se prolonga no começo da década seguinte), se cruzando, aliás, com a euforização da ausência e com a exaltação da mestiçagem. A análise é centrada na análise contrastiva dos manifestos oswaldianos, definindo o espaço"econômico" do Moderno nos seus embates com a construção"política" de uma cultura autenticamente nacional. |
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Economia (e política) do moderno Economics (and politics) of the modern ModernismovanguardasDomtrocaModernismavant-gardesGiftexchange Na análise do intercâmbio cultural entre o Brasil modernista e a Europa das vanguardas devemos, a meu ver, sempre ter em conta certo unilateralismo do desejo, construindo um fetiche (um totem, na terminologia de Freud utilizada por Oswald de Andrade) do ausente e do barrado (do tabu, sempre no re-uso, feito pelo escritor brasileiro do vocabulário freudiano), que ou pode ser incorporado através do ato canibalesco, ou permanecer no seu estado latência, de objeto inalcançável, produzindo, por isso, aquela dobra melancólica que atravessa os anos 20 do século passado (e se prolonga no começo da década seguinte), se cruzando, aliás, com a euforização da ausência e com a exaltação da mestiçagem. A análise é centrada na análise contrastiva dos manifestos oswaldianos, definindo o espaço"econômico" do Moderno nos seus embates com a construção"política" de uma cultura autenticamente nacional. In the analysis of the cultural exchange between modernist Brazil and avant-garde Europe, one must, in my view, always bear in mind a certain unilateralism of desire, constructing a fetish (a totem, in Freud's terminology used by Oswald de Andrade) of the absent and of the barred (of the taboo, to stay with the re-use of the Freudian vocabulary made by the Brazilian writer). This may either be incorporated through the cannibalistic act or remain in its latent state, that of an unreachable object, thus producing that melancholic fold throughout the 1920s (and stretching into the following decade), which, incidentally, blends with the 'euphorization' of absence and the exaltation of human admixture. The analysis is centered on contrasting the Oswaldian manifestos, defining the"economic" space of the Modern in its battles with the"political" construction of an authentically national culture. Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/3464810.11606/issn.2316-901X.v0i50p13-25Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 50 (2010); 13-25Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 50 (2010); 13-25Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 50 (2010); 13-25Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 50 (2010); 13-252316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/34648/37386Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessFinazzi-Agrò, Ettore2014-12-19T12:12:41Zoai:revistas.usp.br:article/34648Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2014-12-19T12:12:41Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
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