Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Francisco Junior Alves dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
Texto Completo: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442
Resumo: A leishmaniose canina é um crescente problema de saúde pública no Brasil, pois cães são considerados os principais reservatórios do parasito causador da leishmaniose visceral (LV). Apesar do amplo conhecimento sobre o papel desempenhado pelo cão no ciclo de transmissão da LV, o papel do cão no ciclo de transmissão da leishmaniose tegumentar (LT) ainda precisa ser esclarecido. Foram descritas as espécies de Leishmania infectando cães residentes em duas localidades do município de Tomé-Açu, estado do Pará, Amazônia brasileira. As localidades Ubim e Vila Socorro situam-se em área endêmica para LV e LT. Amostras de sangue (SG) e swab oral (SO) de 40 cães (Ubim, n = 20 e Vila Socorro, n = 20) foram coletados. Do DNA extraído (Mini Spin 50 - Kasvi®), amplificou-se a região gênica hsp70-234 (PCR em SG: 40 e SO: 40) para sequenciamento nucleotídico (Applied Biosystems: ABI3500XL), realizado em SG (21/40). O exame clínico dos animais considerou escala de 0 (ausente) a 3 (severo) para os principais sinais de leishmaniose canina: dermatites, ulcerações cutâneas, conjuntivite, onicogrifose, alopecia e linfadenopatia. A soma dos pontos classificou os cães em assintomáticos (0 a 2), oligossintomáticos (3 a 6) e Polissintomáticos (>6). A positividade da PCR-hsp70-234 variou: SG (34/40; 85%) e SO (17/40; 42,5%). Quando combinados os resultados (SG + SO), foram positivos 37 (92,5%) cães. Cães assintomáticos eram maioria (36/40; 90%), quase todos positivos em SG (30/36; 83,5%) e a metade positiva em SO (16/36; 44%); oligossintomáticos (n = 3) e polissintomático (n = 1) foram positivos em SG (4/4) e SO (1/4). Sequenciou-se 21 amostras, identificando-se: L. infantum (n = 12), L. guyanensis (n = 5), L. braziliensis (n = 3) e Leishmania sp. (n = 1), sem infecção mista. A frequência de infecção canina por agentes de LT humana foi alta (8/21; 38%). Este é o primeiro relato deL. guyanensis infectando cães no Brasil. Também não se encontraram estudos no país relatando a circulação de três espécies de Leishmania em cães da mesma área de endemia. A alta sensibilidade da PCR hsp70-234 no sangue é útil para estimar prevalência de infecção, mas não para orientar eutanásia. A presença de DNA de Leishmania em SO pressupõe alta carga parasitária, isto é, cães infectantes aos flebótomos seriam positivos em SO. Caso técnicas moleculares (PCR) venham a ser incorporadas às ações de vigilância da leishmaniose canina, o SO, de fácil obtenção, seria preferencial ao sangue para orientar eutanásia, mas ainda são necessários mais estudos, inclusive para padronizar o método de coleta
id IEC-2_b8f26378c0fb56659043e33a328ec3b0
oai_identifier_str oai:patua.iec.gov.br:iec/4442
network_acronym_str IEC-2
network_name_str Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
repository_id_str
spelling Santos, Francisco Junior Alves dosNascimento, Luciana de Cássia Silva doAguiar, Délia Cristina FigueiraMatos, Paulo César MagalhãesLima, Marcelo de OliveiraCastro, Nathalia Santos Serrão deSantos, Lourdes Maria Garcez dos2021-09-30T11:28:25Z2021-09-30T11:28:25Z2019SANTOS, Francisco Junior Alves dos. Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil. 2019. 55 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde, Ananindeua, 2019. Disponível em: http://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442A leishmaniose canina é um crescente problema de saúde pública no Brasil, pois cães são considerados os principais reservatórios do parasito causador da leishmaniose visceral (LV). Apesar do amplo conhecimento sobre o papel desempenhado pelo cão no ciclo de transmissão da LV, o papel do cão no ciclo de transmissão da leishmaniose tegumentar (LT) ainda precisa ser esclarecido. Foram descritas as espécies de Leishmania infectando cães residentes em duas localidades do município de Tomé-Açu, estado do Pará, Amazônia brasileira. As localidades Ubim e Vila Socorro situam-se em área endêmica para LV e LT. Amostras de sangue (SG) e swab oral (SO) de 40 cães (Ubim, n = 20 e Vila Socorro, n = 20) foram coletados. Do DNA extraído (Mini Spin 50 - Kasvi®), amplificou-se a região gênica hsp70-234 (PCR em SG: 40 e SO: 40) para sequenciamento nucleotídico (Applied Biosystems: ABI3500XL), realizado em SG (21/40). O exame clínico dos animais considerou escala de 0 (ausente) a 3 (severo) para os principais sinais de leishmaniose canina: dermatites, ulcerações cutâneas, conjuntivite, onicogrifose, alopecia e linfadenopatia. A soma dos pontos classificou os cães em assintomáticos (0 a 2), oligossintomáticos (3 a 6) e Polissintomáticos (>6). A positividade da PCR-hsp70-234 variou: SG (34/40; 85%) e SO (17/40; 42,5%). Quando combinados os resultados (SG + SO), foram positivos 37 (92,5%) cães. Cães assintomáticos eram maioria (36/40; 90%), quase todos positivos em SG (30/36; 83,5%) e a metade positiva em SO (16/36; 44%); oligossintomáticos (n = 3) e polissintomático (n = 1) foram positivos em SG (4/4) e SO (1/4). Sequenciou-se 21 amostras, identificando-se: L. infantum (n = 12), L. guyanensis (n = 5), L. braziliensis (n = 3) e Leishmania sp. (n = 1), sem infecção mista. A frequência de infecção canina por agentes de LT humana foi alta (8/21; 38%). Este é o primeiro relato deL. guyanensis infectando cães no Brasil. Também não se encontraram estudos no país relatando a circulação de três espécies de Leishmania em cães da mesma área de endemia. A alta sensibilidade da PCR hsp70-234 no sangue é útil para estimar prevalência de infecção, mas não para orientar eutanásia. A presença de DNA de Leishmania em SO pressupõe alta carga parasitária, isto é, cães infectantes aos flebótomos seriam positivos em SO. Caso técnicas moleculares (PCR) venham a ser incorporadas às ações de vigilância da leishmaniose canina, o SO, de fácil obtenção, seria preferencial ao sangue para orientar eutanásia, mas ainda são necessários mais estudos, inclusive para padronizar o método de coletaMinistério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde. Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019-12-27Núcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoMS/SVS/Instituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em SaúdeLeishmaniose Visceral / parasitologiaLeishmaniose Visceral / etiologiaCães / anatomia & histologiaReservatórios de Doenças / veterináriaMonitoramento Epidemiológico / veterináriaTomé-Açu (PA)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdfDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdfapplication/pdf1612771https://patua.iec.gov.br/bitstreams/7ac37c0a-9097-463b-818a-c08770ca5297/download7ddd75919a9d14d4ecebc761328dbfcaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82182https://patua.iec.gov.br/bitstreams/1ee849f4-4e48-4053-a12a-34555d63d439/download11832eea31b16df8613079d742d61793MD52TEXTDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açú, Pará, Brasil.pdf.txtDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açú, Pará, Brasil.pdf.txtExtracted texttext/plain108931https://patua.iec.gov.br/bitstreams/739030f1-2e4f-430c-a12e-1255b9260e87/download743f2530e791a2dff7f4a35624b38a80MD53Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdf.txtDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdf.txtExtracted texttext/plain102527https://patua.iec.gov.br/bitstreams/0424faba-47b1-4011-b527-a44fb8a2fd9c/download43b5dfcd50418bea2e2eb89bc3024eaaMD57THUMBNAILDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açú, Pará, Brasil.pdf.jpgDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açú, Pará, Brasil.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1239https://patua.iec.gov.br/bitstreams/f374a134-a1e4-4b67-a2dc-079e4e207de6/download95e1620b4239df78c2ee44ff8998e950MD54Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdf.jpgDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2739https://patua.iec.gov.br/bitstreams/bba76572-d07c-4c36-8189-213295773605/download3ef67baa86eb12d18bcb143e3f97a884MD58iec/44422022-10-20 23:44:27.038oai:patua.iec.gov.br:iec/4442https://patua.iec.gov.brRepositório InstitucionalPUBhttps://patua.iec.gov.br/oai/requestclariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.bropendoar:2022-10-20T23:44:27Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)falsePGI+TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmE8L2I+DQoNClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUGF0dcOhIGRldmUgY29uY2VkZXIgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIHVtYSBMaWNlbsOnYSBkZSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBOw6NvIEV4Y2x1c2l2YSBwYXJhIHRvcm5hciBlIG1hbnRlciBhY2Vzc8OtdmVpcyBvcyBzZXVzIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLiANCg0KQ29tIGEgY29uY2Vzc8OjbyBkZXNzYSBsaWNlbsOnYSBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBjb250aW51YSBhIHJldGVyIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLg0KDQpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKQ0KDQphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRlIHNldSBkb2N1bWVudG8uDQoNCmIpIENvbmNlZGUgYW8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyA8Yj5QYXR1w6E8L2I+LCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uDQoNCmMpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIG8gSW5zdGl0dXRvIEV2YW5kcm8gQ2hhZ2FzIGEgYXJxdWl2YXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlc3NlIGRvY3VtZW50byBlIGNvbnZlcnTDqi1sbywgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBzZXUgY29udGXDumRvLCBwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgZmljaGVpcm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uDQoNCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSBkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGEgdGVyY2Vpcm9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuDQoNCmUpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhbyBJbnN0aXR1dG8gRXZhbmRybyBDaGFnYXMgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLg0KDQpmKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSBGT1IgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gTyBJTlNUSVRVVE8gRVZBTkRSTyBDSEFHQVMsIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgUVVBSVNRVUVSIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQRUxPIFJFU1BFQ1RJVk8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIEluc3RpdHV0byBFdmFuZHJvIENoYWdhcyBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBhbMOpbSBkbyBwcmV2aXN0byBuYSBhbMOtbmVhIGIpLg==
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
title Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
spellingShingle Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
Santos, Francisco Junior Alves dos
Leishmaniose Visceral / parasitologia
Leishmaniose Visceral / etiologia
Cães / anatomia & histologia
Reservatórios de Doenças / veterinária
Monitoramento Epidemiológico / veterinária
Tomé-Açu (PA)
title_short Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
title_full Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
title_fullStr Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
title_full_unstemmed Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
title_sort Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
author Santos, Francisco Junior Alves dos
author_facet Santos, Francisco Junior Alves dos
author_role author
dc.contributor.advisorco.pt_BR.fl_str_mv Nascimento, Luciana de Cássia Silva do
dc.contributor.member.pt_BR.fl_str_mv Aguiar, Délia Cristina Figueira
Matos, Paulo César Magalhães
Lima, Marcelo de Oliveira
Castro, Nathalia Santos Serrão de
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Francisco Junior Alves dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Santos, Lourdes Maria Garcez dos
contributor_str_mv Santos, Lourdes Maria Garcez dos
dc.subject.decsPrimary.pt_BR.fl_str_mv Leishmaniose Visceral / parasitologia
Leishmaniose Visceral / etiologia
Cães / anatomia & histologia
Reservatórios de Doenças / veterinária
Monitoramento Epidemiológico / veterinária
Tomé-Açu (PA)
topic Leishmaniose Visceral / parasitologia
Leishmaniose Visceral / etiologia
Cães / anatomia & histologia
Reservatórios de Doenças / veterinária
Monitoramento Epidemiológico / veterinária
Tomé-Açu (PA)
description A leishmaniose canina é um crescente problema de saúde pública no Brasil, pois cães são considerados os principais reservatórios do parasito causador da leishmaniose visceral (LV). Apesar do amplo conhecimento sobre o papel desempenhado pelo cão no ciclo de transmissão da LV, o papel do cão no ciclo de transmissão da leishmaniose tegumentar (LT) ainda precisa ser esclarecido. Foram descritas as espécies de Leishmania infectando cães residentes em duas localidades do município de Tomé-Açu, estado do Pará, Amazônia brasileira. As localidades Ubim e Vila Socorro situam-se em área endêmica para LV e LT. Amostras de sangue (SG) e swab oral (SO) de 40 cães (Ubim, n = 20 e Vila Socorro, n = 20) foram coletados. Do DNA extraído (Mini Spin 50 - Kasvi®), amplificou-se a região gênica hsp70-234 (PCR em SG: 40 e SO: 40) para sequenciamento nucleotídico (Applied Biosystems: ABI3500XL), realizado em SG (21/40). O exame clínico dos animais considerou escala de 0 (ausente) a 3 (severo) para os principais sinais de leishmaniose canina: dermatites, ulcerações cutâneas, conjuntivite, onicogrifose, alopecia e linfadenopatia. A soma dos pontos classificou os cães em assintomáticos (0 a 2), oligossintomáticos (3 a 6) e Polissintomáticos (>6). A positividade da PCR-hsp70-234 variou: SG (34/40; 85%) e SO (17/40; 42,5%). Quando combinados os resultados (SG + SO), foram positivos 37 (92,5%) cães. Cães assintomáticos eram maioria (36/40; 90%), quase todos positivos em SG (30/36; 83,5%) e a metade positiva em SO (16/36; 44%); oligossintomáticos (n = 3) e polissintomático (n = 1) foram positivos em SG (4/4) e SO (1/4). Sequenciou-se 21 amostras, identificando-se: L. infantum (n = 12), L. guyanensis (n = 5), L. braziliensis (n = 3) e Leishmania sp. (n = 1), sem infecção mista. A frequência de infecção canina por agentes de LT humana foi alta (8/21; 38%). Este é o primeiro relato deL. guyanensis infectando cães no Brasil. Também não se encontraram estudos no país relatando a circulação de três espécies de Leishmania em cães da mesma área de endemia. A alta sensibilidade da PCR hsp70-234 no sangue é útil para estimar prevalência de infecção, mas não para orientar eutanásia. A presença de DNA de Leishmania em SO pressupõe alta carga parasitária, isto é, cães infectantes aos flebótomos seriam positivos em SO. Caso técnicas moleculares (PCR) venham a ser incorporadas às ações de vigilância da leishmaniose canina, o SO, de fácil obtenção, seria preferencial ao sangue para orientar eutanásia, mas ainda são necessários mais estudos, inclusive para padronizar o método de coleta
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-09-30T11:28:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-30T11:28:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Francisco Junior Alves dos. Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil. 2019. 55 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde, Ananindeua, 2019. Disponível em: http://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442
identifier_str_mv SANTOS, Francisco Junior Alves dos. Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil. 2019. 55 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde, Ananindeua, 2019. Disponível em: http://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442.
url https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
publisher.none.fl_str_mv MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)
instacron:IEC
instname_str Instituto Evandro Chagas (IEC)
instacron_str IEC
institution IEC
reponame_str Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
collection Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
bitstream.url.fl_str_mv https://patua.iec.gov.br/bitstreams/7ac37c0a-9097-463b-818a-c08770ca5297/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/1ee849f4-4e48-4053-a12a-34555d63d439/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/739030f1-2e4f-430c-a12e-1255b9260e87/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/0424faba-47b1-4011-b527-a44fb8a2fd9c/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/f374a134-a1e4-4b67-a2dc-079e4e207de6/download
https://patua.iec.gov.br/bitstreams/bba76572-d07c-4c36-8189-213295773605/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 7ddd75919a9d14d4ecebc761328dbfca
11832eea31b16df8613079d742d61793
743f2530e791a2dff7f4a35624b38a80
43b5dfcd50418bea2e2eb89bc3024eaa
95e1620b4239df78c2ee44ff8998e950
3ef67baa86eb12d18bcb143e3f97a884
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) - Instituto Evandro Chagas (IEC)
repository.mail.fl_str_mv clariceneta@iec.gov.br || Biblioteca@iec.gov.br
_version_ 1809190054903414784