Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá) |
Texto Completo: | https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442 |
Resumo: | A leishmaniose canina é um crescente problema de saúde pública no Brasil, pois cães são considerados os principais reservatórios do parasito causador da leishmaniose visceral (LV). Apesar do amplo conhecimento sobre o papel desempenhado pelo cão no ciclo de transmissão da LV, o papel do cão no ciclo de transmissão da leishmaniose tegumentar (LT) ainda precisa ser esclarecido. Foram descritas as espécies de Leishmania infectando cães residentes em duas localidades do município de Tomé-Açu, estado do Pará, Amazônia brasileira. As localidades Ubim e Vila Socorro situam-se em área endêmica para LV e LT. Amostras de sangue (SG) e swab oral (SO) de 40 cães (Ubim, n = 20 e Vila Socorro, n = 20) foram coletados. Do DNA extraído (Mini Spin 50 - Kasvi®), amplificou-se a região gênica hsp70-234 (PCR em SG: 40 e SO: 40) para sequenciamento nucleotídico (Applied Biosystems: ABI3500XL), realizado em SG (21/40). O exame clínico dos animais considerou escala de 0 (ausente) a 3 (severo) para os principais sinais de leishmaniose canina: dermatites, ulcerações cutâneas, conjuntivite, onicogrifose, alopecia e linfadenopatia. A soma dos pontos classificou os cães em assintomáticos (0 a 2), oligossintomáticos (3 a 6) e Polissintomáticos (>6). A positividade da PCR-hsp70-234 variou: SG (34/40; 85%) e SO (17/40; 42,5%). Quando combinados os resultados (SG + SO), foram positivos 37 (92,5%) cães. Cães assintomáticos eram maioria (36/40; 90%), quase todos positivos em SG (30/36; 83,5%) e a metade positiva em SO (16/36; 44%); oligossintomáticos (n = 3) e polissintomático (n = 1) foram positivos em SG (4/4) e SO (1/4). Sequenciou-se 21 amostras, identificando-se: L. infantum (n = 12), L. guyanensis (n = 5), L. braziliensis (n = 3) e Leishmania sp. (n = 1), sem infecção mista. A frequência de infecção canina por agentes de LT humana foi alta (8/21; 38%). Este é o primeiro relato deL. guyanensis infectando cães no Brasil. Também não se encontraram estudos no país relatando a circulação de três espécies de Leishmania em cães da mesma área de endemia. A alta sensibilidade da PCR hsp70-234 no sangue é útil para estimar prevalência de infecção, mas não para orientar eutanásia. A presença de DNA de Leishmania em SO pressupõe alta carga parasitária, isto é, cães infectantes aos flebótomos seriam positivos em SO. Caso técnicas moleculares (PCR) venham a ser incorporadas às ações de vigilância da leishmaniose canina, o SO, de fácil obtenção, seria preferencial ao sangue para orientar eutanásia, mas ainda são necessários mais estudos, inclusive para padronizar o método de coleta |
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Santos, Francisco Junior Alves dosNascimento, Luciana de Cássia Silva doAguiar, Délia Cristina FigueiraMatos, Paulo César MagalhãesLima, Marcelo de OliveiraCastro, Nathalia Santos Serrão deSantos, Lourdes Maria Garcez dos2021-09-30T11:28:25Z2021-09-30T11:28:25Z2019SANTOS, Francisco Junior Alves dos. Diagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil. 2019. 55 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia e Vigilância em Saúde) - Instituto Evandro Chagas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde, Ananindeua, 2019. Disponível em: http://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442.https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4442A leishmaniose canina é um crescente problema de saúde pública no Brasil, pois cães são considerados os principais reservatórios do parasito causador da leishmaniose visceral (LV). Apesar do amplo conhecimento sobre o papel desempenhado pelo cão no ciclo de transmissão da LV, o papel do cão no ciclo de transmissão da leishmaniose tegumentar (LT) ainda precisa ser esclarecido. Foram descritas as espécies de Leishmania infectando cães residentes em duas localidades do município de Tomé-Açu, estado do Pará, Amazônia brasileira. As localidades Ubim e Vila Socorro situam-se em área endêmica para LV e LT. Amostras de sangue (SG) e swab oral (SO) de 40 cães (Ubim, n = 20 e Vila Socorro, n = 20) foram coletados. Do DNA extraído (Mini Spin 50 - Kasvi®), amplificou-se a região gênica hsp70-234 (PCR em SG: 40 e SO: 40) para sequenciamento nucleotídico (Applied Biosystems: ABI3500XL), realizado em SG (21/40). O exame clínico dos animais considerou escala de 0 (ausente) a 3 (severo) para os principais sinais de leishmaniose canina: dermatites, ulcerações cutâneas, conjuntivite, onicogrifose, alopecia e linfadenopatia. A soma dos pontos classificou os cães em assintomáticos (0 a 2), oligossintomáticos (3 a 6) e Polissintomáticos (>6). A positividade da PCR-hsp70-234 variou: SG (34/40; 85%) e SO (17/40; 42,5%). Quando combinados os resultados (SG + SO), foram positivos 37 (92,5%) cães. Cães assintomáticos eram maioria (36/40; 90%), quase todos positivos em SG (30/36; 83,5%) e a metade positiva em SO (16/36; 44%); oligossintomáticos (n = 3) e polissintomático (n = 1) foram positivos em SG (4/4) e SO (1/4). Sequenciou-se 21 amostras, identificando-se: L. infantum (n = 12), L. guyanensis (n = 5), L. braziliensis (n = 3) e Leishmania sp. (n = 1), sem infecção mista. A frequência de infecção canina por agentes de LT humana foi alta (8/21; 38%). Este é o primeiro relato deL. guyanensis infectando cães no Brasil. Também não se encontraram estudos no país relatando a circulação de três espécies de Leishmania em cães da mesma área de endemia. A alta sensibilidade da PCR hsp70-234 no sangue é útil para estimar prevalência de infecção, mas não para orientar eutanásia. A presença de DNA de Leishmania em SO pressupõe alta carga parasitária, isto é, cães infectantes aos flebótomos seriam positivos em SO. Caso técnicas moleculares (PCR) venham a ser incorporadas às ações de vigilância da leishmaniose canina, o SO, de fácil obtenção, seria preferencial ao sangue para orientar eutanásia, mas ainda são necessários mais estudos, inclusive para padronizar o método de coletaMinistério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em Saúde. Ananindeua, PA, Brasil.porMS/SVS/Instituto Evandro ChagasDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019-12-27Núcleo de Ensino e Pós-GraduaçãoMS/SVS/Instituto Evandro ChagasMestrado AcadêmicoAnanindeua / PAPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia e Vigilância em SaúdeLeishmaniose Visceral / parasitologiaLeishmaniose Visceral / etiologiaCães / anatomia & histologiaReservatórios de Doenças / veterináriaMonitoramento Epidemiológico / veterináriaTomé-Açu (PA)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)instname:Instituto Evandro Chagas (IEC)instacron:IECORIGINALDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdfDiagnóstico molecular de Leishmania spp. em cães no município de Tomé-Açu, Pará, Brasil.pdfapplication/pdf1612771https://patua.iec.gov.br/bitstreams/7ac37c0a-9097-463b-818a-c08770ca5297/download7ddd75919a9d14d4ecebc761328dbfcaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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A leishmaniose canina é um crescente problema de saúde pública no Brasil, pois cães são considerados os principais reservatórios do parasito causador da leishmaniose visceral (LV). Apesar do amplo conhecimento sobre o papel desempenhado pelo cão no ciclo de transmissão da LV, o papel do cão no ciclo de transmissão da leishmaniose tegumentar (LT) ainda precisa ser esclarecido. Foram descritas as espécies de Leishmania infectando cães residentes em duas localidades do município de Tomé-Açu, estado do Pará, Amazônia brasileira. As localidades Ubim e Vila Socorro situam-se em área endêmica para LV e LT. Amostras de sangue (SG) e swab oral (SO) de 40 cães (Ubim, n = 20 e Vila Socorro, n = 20) foram coletados. Do DNA extraído (Mini Spin 50 - Kasvi®), amplificou-se a região gênica hsp70-234 (PCR em SG: 40 e SO: 40) para sequenciamento nucleotídico (Applied Biosystems: ABI3500XL), realizado em SG (21/40). O exame clínico dos animais considerou escala de 0 (ausente) a 3 (severo) para os principais sinais de leishmaniose canina: dermatites, ulcerações cutâneas, conjuntivite, onicogrifose, alopecia e linfadenopatia. A soma dos pontos classificou os cães em assintomáticos (0 a 2), oligossintomáticos (3 a 6) e Polissintomáticos (>6). A positividade da PCR-hsp70-234 variou: SG (34/40; 85%) e SO (17/40; 42,5%). Quando combinados os resultados (SG + SO), foram positivos 37 (92,5%) cães. Cães assintomáticos eram maioria (36/40; 90%), quase todos positivos em SG (30/36; 83,5%) e a metade positiva em SO (16/36; 44%); oligossintomáticos (n = 3) e polissintomático (n = 1) foram positivos em SG (4/4) e SO (1/4). Sequenciou-se 21 amostras, identificando-se: L. infantum (n = 12), L. guyanensis (n = 5), L. braziliensis (n = 3) e Leishmania sp. (n = 1), sem infecção mista. A frequência de infecção canina por agentes de LT humana foi alta (8/21; 38%). Este é o primeiro relato deL. guyanensis infectando cães no Brasil. Também não se encontraram estudos no país relatando a circulação de três espécies de Leishmania em cães da mesma área de endemia. A alta sensibilidade da PCR hsp70-234 no sangue é útil para estimar prevalência de infecção, mas não para orientar eutanásia. A presença de DNA de Leishmania em SO pressupõe alta carga parasitária, isto é, cães infectantes aos flebótomos seriam positivos em SO. Caso técnicas moleculares (PCR) venham a ser incorporadas às ações de vigilância da leishmaniose canina, o SO, de fácil obtenção, seria preferencial ao sangue para orientar eutanásia, mas ainda são necessários mais estudos, inclusive para padronizar o método de coleta |
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