Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Multi-Science Journal |
DOI: | 10.33837/msj.v1i4.77 |
Texto Completo: | https://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/77 |
Resumo: | Apesar de a romã já ser reconhecida na literatura como tendo elevado potencial antioxidante e ajudar na prevenção de patologias relacionadas ao desequilíbrio oxidativo, ainda pouco se conhece sobre as variações na composição química que os diferentes tipos de cultivo podem propiciar. A procura pelo alimento orgânico têm aumentado, porém são escassas as pesquisas científicas com vista à caracterização do alimento produzido no sistema orgânico, em relação aos obtidos no sistema convencional. Considerando este cenário, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar por diferentes metodologias a capacidade de romãs (Punica granatum) oriundas de cultivos orgânico e convencional. O extrato etanólico da polpa de romã foi obtido por método sequencial. Os fenólicos totais foram determinados pelo método de Folin Ciocateau e a atividade antioxidante in vitro foi determinada através de dois métodos: espectrofotometria, através da descoloração do radical ABTS+ (2,2-azinobis- [3-etil-benzotiazolin-6-ácido sulfônico]) com persulfato de potássio, e oxigen radical absorbance capacity. No cultivo das frutas do tipo convencional foram utilizados adubos, fertilizantes, pesticidas e aceleradores de amadurecimento, já as frutas orgânicas foram cultivadas sem o uso de herbicidas e inseticidas e aditivos minerais de indução de crescimento. A romã teve sua capacidade antioxidante determinada e os tipos de cultivo foram comparados entre si. Constatou-se que as frutas do cultivo orgânico apresentaram os mais altos teores de compostos redutores e atividade antioxidante equivalente ao Trolox quando comparadas à frutas de cultivo convencional. O sistema de cultivo orgânico contribuiu para uma mais efetiva atividade antioxidante da romã. O tipo de técnica agrícola foi capaz de interferir no conteúdo de compostos antioxidantes da fruta. |
id |
IFGO-1_92dc6657af9e3d4f4997a6cd8f2c39c7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/77 |
network_acronym_str |
IFGO-1 |
network_name_str |
Multi-Science Journal |
spelling |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romãApesar de a romã já ser reconhecida na literatura como tendo elevado potencial antioxidante e ajudar na prevenção de patologias relacionadas ao desequilíbrio oxidativo, ainda pouco se conhece sobre as variações na composição química que os diferentes tipos de cultivo podem propiciar. A procura pelo alimento orgânico têm aumentado, porém são escassas as pesquisas científicas com vista à caracterização do alimento produzido no sistema orgânico, em relação aos obtidos no sistema convencional. Considerando este cenário, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar por diferentes metodologias a capacidade de romãs (Punica granatum) oriundas de cultivos orgânico e convencional. O extrato etanólico da polpa de romã foi obtido por método sequencial. Os fenólicos totais foram determinados pelo método de Folin Ciocateau e a atividade antioxidante in vitro foi determinada através de dois métodos: espectrofotometria, através da descoloração do radical ABTS+ (2,2-azinobis- [3-etil-benzotiazolin-6-ácido sulfônico]) com persulfato de potássio, e oxigen radical absorbance capacity. No cultivo das frutas do tipo convencional foram utilizados adubos, fertilizantes, pesticidas e aceleradores de amadurecimento, já as frutas orgânicas foram cultivadas sem o uso de herbicidas e inseticidas e aditivos minerais de indução de crescimento. A romã teve sua capacidade antioxidante determinada e os tipos de cultivo foram comparados entre si. Constatou-se que as frutas do cultivo orgânico apresentaram os mais altos teores de compostos redutores e atividade antioxidante equivalente ao Trolox quando comparadas à frutas de cultivo convencional. O sistema de cultivo orgânico contribuiu para uma mais efetiva atividade antioxidante da romã. O tipo de técnica agrícola foi capaz de interferir no conteúdo de compostos antioxidantes da fruta.Instituto Federal Goiano - Câmpus Urutaí2018-03-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/7710.33837/msj.v1i4.77Multi-Science Journal; Vol. 1 No. 4 (2016); 03-06Multi-Science Journal; v. 1 n. 4 (2016); 03-062359-69022359-6902reponame:Multi-Science Journalinstname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)instacron:IFGOporhttps://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/77/96Copyright (c) 2017 Mônica Cristina Lopes do Carmo, Berenice Kussumoto de Alcântara, Severino Matias de Alencar, Rosângela Maria Neves Bezerrainfo:eu-repo/semantics/openAccessCarmo, Mônica Cristina Lopes doAlcântara, Berenice Kussumoto deAlencar, Severino Matias deBezerra, Rosângela Maria Neves2018-03-18T10:45:52Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/77Revistahttps://periodicos.ifgoiano.edu.br/index.php/multisciencePUBhttps://periodicos.ifgoiano.edu.br/index.php/multiscience/oaiguilhermeifgoiano@gmail.com || multiscience@ifgoiano.edu.br || wesley.andrade@ifgoiano.edu.br2359-69022359-6902opendoar:2018-03-18T10:45:52Multi-Science Journal - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã |
title |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã |
spellingShingle |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã Carmo, Mônica Cristina Lopes do Carmo, Mônica Cristina Lopes do |
title_short |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã |
title_full |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã |
title_fullStr |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã |
title_full_unstemmed |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã |
title_sort |
Influência das técnicas de cultivo na atividade antioxidante de romã |
author |
Carmo, Mônica Cristina Lopes do |
author_facet |
Carmo, Mônica Cristina Lopes do Carmo, Mônica Cristina Lopes do Alcântara, Berenice Kussumoto de Alencar, Severino Matias de Bezerra, Rosângela Maria Neves Alcântara, Berenice Kussumoto de Alencar, Severino Matias de Bezerra, Rosângela Maria Neves |
author_role |
author |
author2 |
Alcântara, Berenice Kussumoto de Alencar, Severino Matias de Bezerra, Rosângela Maria Neves |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carmo, Mônica Cristina Lopes do Alcântara, Berenice Kussumoto de Alencar, Severino Matias de Bezerra, Rosângela Maria Neves |
description |
Apesar de a romã já ser reconhecida na literatura como tendo elevado potencial antioxidante e ajudar na prevenção de patologias relacionadas ao desequilíbrio oxidativo, ainda pouco se conhece sobre as variações na composição química que os diferentes tipos de cultivo podem propiciar. A procura pelo alimento orgânico têm aumentado, porém são escassas as pesquisas científicas com vista à caracterização do alimento produzido no sistema orgânico, em relação aos obtidos no sistema convencional. Considerando este cenário, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar por diferentes metodologias a capacidade de romãs (Punica granatum) oriundas de cultivos orgânico e convencional. O extrato etanólico da polpa de romã foi obtido por método sequencial. Os fenólicos totais foram determinados pelo método de Folin Ciocateau e a atividade antioxidante in vitro foi determinada através de dois métodos: espectrofotometria, através da descoloração do radical ABTS+ (2,2-azinobis- [3-etil-benzotiazolin-6-ácido sulfônico]) com persulfato de potássio, e oxigen radical absorbance capacity. No cultivo das frutas do tipo convencional foram utilizados adubos, fertilizantes, pesticidas e aceleradores de amadurecimento, já as frutas orgânicas foram cultivadas sem o uso de herbicidas e inseticidas e aditivos minerais de indução de crescimento. A romã teve sua capacidade antioxidante determinada e os tipos de cultivo foram comparados entre si. Constatou-se que as frutas do cultivo orgânico apresentaram os mais altos teores de compostos redutores e atividade antioxidante equivalente ao Trolox quando comparadas à frutas de cultivo convencional. O sistema de cultivo orgânico contribuiu para uma mais efetiva atividade antioxidante da romã. O tipo de técnica agrícola foi capaz de interferir no conteúdo de compostos antioxidantes da fruta. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-03-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/77 10.33837/msj.v1i4.77 |
url |
https://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/77 |
identifier_str_mv |
10.33837/msj.v1i4.77 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ifgoiano.edu.br/multiscience/article/view/77/96 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal Goiano - Câmpus Urutaí |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Federal Goiano - Câmpus Urutaí |
dc.source.none.fl_str_mv |
Multi-Science Journal; Vol. 1 No. 4 (2016); 03-06 Multi-Science Journal; v. 1 n. 4 (2016); 03-06 2359-6902 2359-6902 reponame:Multi-Science Journal instname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano) instacron:IFGO |
instname_str |
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano) |
instacron_str |
IFGO |
institution |
IFGO |
reponame_str |
Multi-Science Journal |
collection |
Multi-Science Journal |
repository.name.fl_str_mv |
Multi-Science Journal - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano) |
repository.mail.fl_str_mv |
guilhermeifgoiano@gmail.com || multiscience@ifgoiano.edu.br || wesley.andrade@ifgoiano.edu.br |
_version_ |
1822180598133817344 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.33837/msj.v1i4.77 |