Roteiro das ferrovias em Pernambuco: um olhar geográfico
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/163 |
Resumo: | Neste trabalho a Geografia Histórica será à base das teorias metodológicas que permeiam a pesquisa do passado em Geografia. O Transporte ferroviário surgiu durante a Revolução Industrial no século XVIII na Inglaterra e logo se tornou um transporte estruturador do espaço ligando pontos distantes. Sua evolução aconteceu com o surgimento de novas técnicas e novos modelos que surgiram acompanhando novos tipos de combustíveis. A primeira ferrovia instalada no Brasil foi no Rio de Janeiro pelo Barão de Mauá, apenas a alguns quilômetros [de onde o café era escoado das fazendas para o Porto. Pernambuco foi o segundo estado dentro do território nacional a receber os trilhos ingleses com concessão do governo imperial. O trem passou a ligar as áreas produtoras do açúcar, neste caso, a Zona da Mata Norte e a Zona da Mata Sul ao Porto do Recife, que passou por vários aperfeiçoamentos até se tornar de fato um porto que pudesse suportar as movimentações ferroviárias. O ciclo do algodão fez a ferrovia chegar ao Agreste e ao Sertão pernambucano. Diante de tamanha importância deste transporte e suas estruturas, um questionamento se faz necessário: por qual motivo o transporte ferroviário foi extinto do estado de Pernambuco, dado a sua importância geográfica e histórica? Este trabalho apresenta como objetivo geral, analisar os significados e apropriações dos objetos relacionados às ferrovias no Estado de Pernambuco, considerando-os como elementos modeladores da paisagem. Visando atingir determinado objetivo, foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos: seleções de livros históricos que fossem pertinentes ao assunto proposto, teses, dissertações, artigos, notícias de jornais, fotos e por fim relatos orais através das entrevistas realizadas no Museu do Trem de Pernambuco, por parte das pessoas que vivenciaram a movimentação ferroviária em seu auge e o significado dos objetos que hoje estão apenas na memória e parte ainda nas paisagens. Por fim: a Transnordestina como o novo modal estruturante ferroviário do Estado de Pernambuco. |
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2020-06-27T20:23:24Z2020-06-27T20:23:24Z2018-12-14SILVA, Raphael Fontoura da. Roteiro das ferrovias em Pernambuco: um olhar geográfico. 2018. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Geografia) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Recife, 2018.https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/163Neste trabalho a Geografia Histórica será à base das teorias metodológicas que permeiam a pesquisa do passado em Geografia. O Transporte ferroviário surgiu durante a Revolução Industrial no século XVIII na Inglaterra e logo se tornou um transporte estruturador do espaço ligando pontos distantes. Sua evolução aconteceu com o surgimento de novas técnicas e novos modelos que surgiram acompanhando novos tipos de combustíveis. A primeira ferrovia instalada no Brasil foi no Rio de Janeiro pelo Barão de Mauá, apenas a alguns quilômetros [de onde o café era escoado das fazendas para o Porto. Pernambuco foi o segundo estado dentro do território nacional a receber os trilhos ingleses com concessão do governo imperial. O trem passou a ligar as áreas produtoras do açúcar, neste caso, a Zona da Mata Norte e a Zona da Mata Sul ao Porto do Recife, que passou por vários aperfeiçoamentos até se tornar de fato um porto que pudesse suportar as movimentações ferroviárias. O ciclo do algodão fez a ferrovia chegar ao Agreste e ao Sertão pernambucano. Diante de tamanha importância deste transporte e suas estruturas, um questionamento se faz necessário: por qual motivo o transporte ferroviário foi extinto do estado de Pernambuco, dado a sua importância geográfica e histórica? Este trabalho apresenta como objetivo geral, analisar os significados e apropriações dos objetos relacionados às ferrovias no Estado de Pernambuco, considerando-os como elementos modeladores da paisagem. Visando atingir determinado objetivo, foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos: seleções de livros históricos que fossem pertinentes ao assunto proposto, teses, dissertações, artigos, notícias de jornais, fotos e por fim relatos orais através das entrevistas realizadas no Museu do Trem de Pernambuco, por parte das pessoas que vivenciaram a movimentação ferroviária em seu auge e o significado dos objetos que hoje estão apenas na memória e parte ainda nas paisagens. Por fim: a Transnordestina como o novo modal estruturante ferroviário do Estado de Pernambuco.In this work the Historical Geography will be based on the methodological theories that permeate the research of the past in Geography. Rail transport emerged during the Industrial Revolution in the 18th century in England and soon became a structuring transport of space linking distant points. Its evolution happened with the emergence of new techniques and new models that accompained new types of fuels. The first railroad installed in Brazil was in Rio de Janeiro by Barão de Mauá, a few kilometers from where the coffee was drained from the farms to Port. Pernambuco was the second state within the national territory to receive the English rails with concession of the imperial government. The train started to connect the sugar producing areas, in this case, the Zona da Mata Norte and the Zona da Mata Sul to the Port of Recife, which underwent several improvements until it became a port that could support the railway operations. The cotton cycle expanded the railroad to Agreste and Sertão pernambucano. Given the importance of this transport and its structures, a questioning is necessary: Why was railway transportation extinguished in the state of Pernambuco, given its geographical and historical importance? This research presents as general objective, to analyze the meanings and appropriations of objects related to the railways in the State of Pernambuco, considering them as modeling elements of the landscape. In order to reach this objective, the following methodological procedures were adopted: selections of historical books that were pertinent to the proposed subject, thesis, dissertations, articles, news reports, photos and finally oral reports through interviews at the Pernambuco Train Museum, by the people who experienced the railway movement at its height and the meaning of the objects that today stay only in memory and still part in the landscapes. The Finally, the Transnordestina as the new railway structuring modal of the State of Pernambuco.79 p.ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem do nordeste. 4. ed. São Paulo: Editora de Ciências Humanas, 1980. AB’SÁBER, A. N. Paisagens e problemas rurais da região de Santa Isabel. 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VESENTINI, José William. O Espaço e Suas Representações. 1. ed. São Paulo: Ática, 2016.OUTROSTransporte - FerroviárioTerritórioPernambucoMemóriaGeografia - HistóricaRoteiro das ferrovias em Pernambuco: um olhar geográficoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBarbosa, Adauto Gomeshttp://lattes.cnpq.br/2054823458163234Gomes, Rodrigo DutraBarbosa, Gustavo de Souzahttp://lattes.cnpq.br/1899143196478529http://lattes.cnpq.br/0188335517827473http://lattes.cnpq.br/4730675146821967Silva, Raphael Fontoura daBrasilRecifeinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional do IFPEinstname:Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)instacron:IFPEORIGINALTCC - ROTEIRO DAS FERROVIAS EM PERNAMBUCO - um olhar geográfico (3).pdfTCC - ROTEIRO DAS FERROVIAS EM PERNAMBUCO - um olhar geográfico (3).pdfTrabalho de Conclusão de Cursoapplication/pdf2879204https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/163/1/TCC%20-%20ROTEIRO%20DAS%20FERROVIAS%20EM%20PERNAMBUCO%20-%20um%20olhar%20geogr%c3%a1fico%20%283%29.pdf7d55d904a44fb1f9ad50f10a60746b9dMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/163/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52open accessTEXTTCC - ROTEIRO DAS FERROVIAS EM PERNAMBUCO - um olhar geográfico (3).pdf.txtTCC - ROTEIRO DAS FERROVIAS EM PERNAMBUCO - um olhar geográfico (3).pdf.txtExtracted texttext/plain143456https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/163/3/TCC%20-%20ROTEIRO%20DAS%20FERROVIAS%20EM%20PERNAMBUCO%20-%20um%20olhar%20geogr%c3%a1fico%20%283%29.pdf.txtd83e3f7b0e097f0915c852ec7f04fd8aMD53open accessTHUMBNAILTCC - ROTEIRO DAS FERROVIAS EM PERNAMBUCO - um olhar geográfico (3).pdf.jpgTCC - ROTEIRO DAS FERROVIAS EM PERNAMBUCO - um olhar geográfico (3).pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4722https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/bitstream/123456789/163/5/TCC%20-%20ROTEIRO%20DAS%20FERROVIAS%20EM%20PERNAMBUCO%20-%20um%20olhar%20geogr%c3%a1fico%20%283%29.pdf.jpg58e9c771b8ee1abd92c9f8fa7de912dbMD55open access123456789/1632023-09-04 15:36:20.349open accessoai:repositorio.ifpe.edu.br:123456789/163Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ifpe.edu.br/oai/requestrepositorioifpe@reitoria.ifpe.edu.bropendoar:2023-09-04T18:36:20Repositório Institucional do IFPE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)false |
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