A REFORMA DO ENSINO MÉDIO: uma leitura crítica da Lei n. 13.415/2017 – adaptação ou resistência?
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Holos |
Texto Completo: | http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/7152 |
Resumo: | A reforma do Ensino Médio aprovada pelo governo federal em 2017 requer uma leitura crítica quanto à forma centralizada em que foi concebida e aprovada pelo governo federal. Neste artigo, temos como principal questão a imposição prática de adaptar-se às suas determinações ou resistir à sua aplicação. As duas possibilidades dependem do tratamento que damos à realidade onde construímos nossas vidas, que são históricas e dialéticas. Adaptar-se ou resistir supõe compreender o movimento da vida social na totalidade das relações que constituem a própria reforma, as imposições dos termos da Lei e suas consequências para a formação e o trabalho docente na formação profissional. Supõe apreender o movimento da história, onde ocorre esta e outras reformas, como a trabalhista, o limite dos gastos públicos, o projeto de lei da escola “sem” partido, o desflorestamento, a violência no campo, na vida urbana. São aspectos que fazem parte do contexto econômico e político da Lei e das ações para resistir e subvertê-la. Elas não afetam apenas o ensino médio, mas também a vida e a formação dos professores, o exercício do magistério e as condições de autonomia didático-pedagógica das escolas. Nesta concepção de realidade, não temos respostas prontas, mas temos critérios para refletir sobre as opções e os caminhos que se fecham ou que se abrem aos nossos jovens estudantes, e para a formação e o trabalho docente. Em nossa reflexão, devemos abordar os seguintes aspectos: a história do trabalho e da educação no Brasil e a herança do pensamento escravista; as transformações contemporâneas do mundo do trabalho, o capitalismo dependente e a reforma da legislação trabalhista; o trabalho e a formação docente e a Lei da Reforma do Ensino Médio. |
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A REFORMA DO ENSINO MÉDIO: uma leitura crítica da Lei n. 13.415/2017 – adaptação ou resistência?Lei da reforma do Ensino MédioTrabalho e formação docenteEducação ProfissionalA reforma do Ensino Médio aprovada pelo governo federal em 2017 requer uma leitura crítica quanto à forma centralizada em que foi concebida e aprovada pelo governo federal. Neste artigo, temos como principal questão a imposição prática de adaptar-se às suas determinações ou resistir à sua aplicação. As duas possibilidades dependem do tratamento que damos à realidade onde construímos nossas vidas, que são históricas e dialéticas. Adaptar-se ou resistir supõe compreender o movimento da vida social na totalidade das relações que constituem a própria reforma, as imposições dos termos da Lei e suas consequências para a formação e o trabalho docente na formação profissional. Supõe apreender o movimento da história, onde ocorre esta e outras reformas, como a trabalhista, o limite dos gastos públicos, o projeto de lei da escola “sem” partido, o desflorestamento, a violência no campo, na vida urbana. São aspectos que fazem parte do contexto econômico e político da Lei e das ações para resistir e subvertê-la. Elas não afetam apenas o ensino médio, mas também a vida e a formação dos professores, o exercício do magistério e as condições de autonomia didático-pedagógica das escolas. Nesta concepção de realidade, não temos respostas prontas, mas temos critérios para refletir sobre as opções e os caminhos que se fecham ou que se abrem aos nossos jovens estudantes, e para a formação e o trabalho docente. Em nossa reflexão, devemos abordar os seguintes aspectos: a história do trabalho e da educação no Brasil e a herança do pensamento escravista; as transformações contemporâneas do mundo do trabalho, o capitalismo dependente e a reforma da legislação trabalhista; o trabalho e a formação docente e a Lei da Reforma do Ensino Médio.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte2018-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/715210.15628/holos.2018.7152HOLOS; v. 4 (2018); 207-2221807-1600reponame:Holosinstname:Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)instacron:IFRNporhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/7152/pdfCopyright (c) 2018 HOLOSinfo:eu-repo/semantics/openAccessCiavatta, Maria2022-05-01T19:31:08Zoai:holos.ifrn.edu.br:article/7152Revistahttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOSPUBhttp://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/oaiholos@ifrn.edu.br||jyp.leite@ifrn.edu.br||propi@ifrn.edu.br1807-16001518-1634opendoar:2022-05-01T19:31:08Holos - Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)false |
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