Forty years of visceral leishmaniasis in the State of Piaui: a review
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31367 |
Resumo: | A leishmaniose visceral (LV) é conhecida no Piauí desde 1934. Ao longo dos anos a doença, que era tipicamente rural, passou a ocorrer também em zonas urbanas, concentrando-se, principalmente em Teresina. Durante o processo de urbanização, Teresina experimentou a primeira epidemia urbana da leishmaniose visceral no Brasil, com mais de 1.000 casos notificados entre o período de 1981 a 1986. O crescimento populacional juntamente com o processo migratório promoveu ocupação de terras na periferia de Teresina que contribuíram para a proliferação dos vetores e aumento da incidência da doença humana e canina no Estado. Atualmente a incidência da doença humana e canina em Teresina é bastante elevada e fora de controle. Algumas medidas, como a eliminação de cães sorologicamente positivos no município, parecem não contribuir de modo relevante para a diminuição do número de casos novos de LV. Apesar dos estudos relacionados aos aspectos epidemiológicos da doença, ainda pouco se conhece sobre o real papel de cães no ciclo da LV. Objetivou-se com esta revisão divulgar a situação da LV em Teresina-PI, nos últimos 40 anos, enfocando os principais aspectos que contribuem para a alta incidência e persistência da infecção. |
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Forty years of visceral leishmaniasis in the State of Piaui: a review Quarenta anos de leishmaniose visceral no Estado do Piauí: revisão Visceral leishmaniasisHumanDogEpidemiology A leishmaniose visceral (LV) é conhecida no Piauí desde 1934. Ao longo dos anos a doença, que era tipicamente rural, passou a ocorrer também em zonas urbanas, concentrando-se, principalmente em Teresina. Durante o processo de urbanização, Teresina experimentou a primeira epidemia urbana da leishmaniose visceral no Brasil, com mais de 1.000 casos notificados entre o período de 1981 a 1986. O crescimento populacional juntamente com o processo migratório promoveu ocupação de terras na periferia de Teresina que contribuíram para a proliferação dos vetores e aumento da incidência da doença humana e canina no Estado. Atualmente a incidência da doença humana e canina em Teresina é bastante elevada e fora de controle. Algumas medidas, como a eliminação de cães sorologicamente positivos no município, parecem não contribuir de modo relevante para a diminuição do número de casos novos de LV. Apesar dos estudos relacionados aos aspectos epidemiológicos da doença, ainda pouco se conhece sobre o real papel de cães no ciclo da LV. Objetivou-se com esta revisão divulgar a situação da LV em Teresina-PI, nos últimos 40 anos, enfocando os principais aspectos que contribuem para a alta incidência e persistência da infecção. Visceral leishmaniasis (VL) has been known to occur in the state of Piauí since 1934. The typically rural disease began to appear in urban areas over time, being concentrated mainly in Teresina, the capital of Piauí. Teresina was also affected by the first urban epidemic of VL in Brazil. Over 1,000 cases of the disease were reported during urbanization (1981-1986). Human population growth and migration led to land occupation on the outskirts of Teresina. These factors have contributed to vector proliferation, increasing the incidence of VL. At present, the incidence of human and canine disease is quite high and uncontrolled in Piauí. It seems that some measures, such as the elimination of seropositive dogs, failed to significantly reduce the number of new VL cases in Teresina. Despite previously conducted studies, little is known about VL epidemiology in urban areas. The aim of this review is to reveal the situation of VL in Teresina during the last 40 years, focusing on the major factors that may contribute to the high incidence and persistence of VL infection. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2011-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31367Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 53 No. 1 (2011); 3-11 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 53 Núm. 1 (2011); 3-11 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 53 n. 1 (2011); 3-11 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31367/33252Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessDrumond, Karina OliveiraCosta, Francisco Assis Lima2012-07-07T19:37:30Zoai:revistas.usp.br:article/31367Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:52:02.348144Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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