Duas amplificações sequenciais por PCR para detecção de Schistosoma mansoni em amostras de fezes com baixa carga parasitária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Espírito-Santo, Maria Cristina Carvalho do
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Alvarado-Mora, Mónica Viviana, Pinto, Pedro Luiz Silva, Carrilho, Flair José, Pinho, João Renato Rebello, Gryschek, Ronaldo Cesar Borges
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/48401
Resumo: A esquistossomose constitui grande problema de saúde pública, sendo que estimativas apontam para 200 milhões de pessoas infectadas no mundo e 700 milhões de pessoas em áreas de risco. No Brasil, existem áreas de alta, média e baixa endemicidade. Estudos demonstram que nas áreas endêmicas de baixa prevalência da infecção, a reduzida sensibilidade dos métodos parasitológicos torna-se evidente. Isto dificulta o diagnóstico, pela presença de resultados falso-negativos. O objetivo deste estudo foi a padronização de um protocolo de reamplificação da PCR (Re-PCR) para a detecção de Schistosoma mansoni em amostras com menos de 100 ovos por grama (opg) de fezes. Foram utilizados três métodos para ruptura dos envoltórios dos ovos de S. mansoni e duas técnicas de extração de DNA foram aplicadas. O DNA extraído foi quantificado e os resultados sugerem que a técnica de extração de melhor produtividade foi a que associa esferas de vidro a uma solução de isotiocianato de guanidina/fenol/clorofórmio (GT). Aplicou-se a Re-PCR, que demonstrou sensibilidade para a detecção de cinco ovos/500 mg de fezes artificialmente marcadas. Assim, essas novas ferramentas são potencialmente aplicáveis nas infecções por S. mansoni com baixa carga parasitária.
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