Isoenzyme profile as parameter to differentiate pathogenic strains of Entamoeba histolytica in Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29411 |
Resumo: | O perfil isoenzimático (PI) de 33 cepas de E. histolytica, isoladas das regiões Amazônica e Sudeste do Brasil foi determinado. Foram consideradas as enzimas fosfoglicomutase, glicose fosfato isomerase, hexoquinase e enzima málica. O perfil obtido para cada cepa foi correlacionado com o meio e o tempo de manutenção em cultivo e com a história clínica do paciente. As cepas foram mantidas sob condições de cultivo axênico, monoxênico e polixênico: 27 polixênico, 1 polixênico e monoxênico, 1 polixênico, monoxênico e axênico e 4 somente em cultivo axênico. Os pacientes apresentaram sintomas ou não. Os pacientes sintomáticos apresentaram colite disentérica (CD) ou colite não disentérica (CND), associada ou não com abscesso hepático (AH). Um paciente apresentou ameboma anal (AM). A análise do PI das diferentes cepas mantidas em cultivo polixênico mostrou um PI não patogênico (I) para as cepas isoladas de portadores e pacientes com CND, enquanto as cepas isoladas de pacientes apresentando CD, AH ou AM resultou em isolados com PI patogênico (II e XIX). Analisando o PI das cepas mantidas em cultura axênica ou monoxênica, verificamos a inabilidade deste parâmetro para diferenciar cepas isoladas de portadores daquelas isoladas de pacientes sintomáticos. Todas estas cepas apresentaram PI patogênico, demonstrando a inabilidade deste parâmetro para classificar quanto à virulência. |
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Isoenzyme profile as parameter to differentiate pathogenic strains of Entamoeba histolytica in Brazil Perfil isoenzimático como parâmetro para diferenciar cepas patogênicas de Entamoeba histolytica no Brasil Entamoeba histolyticaIsoenzymatic profilesVirulenceDiagnostic O perfil isoenzimático (PI) de 33 cepas de E. histolytica, isoladas das regiões Amazônica e Sudeste do Brasil foi determinado. Foram consideradas as enzimas fosfoglicomutase, glicose fosfato isomerase, hexoquinase e enzima málica. O perfil obtido para cada cepa foi correlacionado com o meio e o tempo de manutenção em cultivo e com a história clínica do paciente. As cepas foram mantidas sob condições de cultivo axênico, monoxênico e polixênico: 27 polixênico, 1 polixênico e monoxênico, 1 polixênico, monoxênico e axênico e 4 somente em cultivo axênico. Os pacientes apresentaram sintomas ou não. Os pacientes sintomáticos apresentaram colite disentérica (CD) ou colite não disentérica (CND), associada ou não com abscesso hepático (AH). Um paciente apresentou ameboma anal (AM). A análise do PI das diferentes cepas mantidas em cultivo polixênico mostrou um PI não patogênico (I) para as cepas isoladas de portadores e pacientes com CND, enquanto as cepas isoladas de pacientes apresentando CD, AH ou AM resultou em isolados com PI patogênico (II e XIX). Analisando o PI das cepas mantidas em cultura axênica ou monoxênica, verificamos a inabilidade deste parâmetro para diferenciar cepas isoladas de portadores daquelas isoladas de pacientes sintomáticos. Todas estas cepas apresentaram PI patogênico, demonstrando a inabilidade deste parâmetro para classificar quanto à virulência. The isoenzyme profiles (IP) of 33 strains of Entamoeba histolytica isolated from patients and carriers of two regions in Brazil (Amazonia and Southeast) were determined. The enzymes phosphoglucomutase, glucose-phosphate isomerase, hexokinase and malic enzyme were considered. IP of the strains was correlated with culture conditions, time of maintenance in laboratory and clinical history of patients. The strains were maintained under polyxenic, monoxenic and axenic culture conditions: 27 polyxenic, 1 polyxenic and monoxenic, 1 polyxenic, monoxenic and axenic and 4 axenic only. The patients were symptomatic and asymptomatic. The symptomatic patients presented either non dysenteric (NDC) or dysenteric colitis (DC), associated or not with hepatic abscess (HA). One patient presented anal amoeboma (AM). The analysis of IP for isolates maintained in polyxenic culture showed non pathogenic IP (I) for strains from carriers and patients with NDC, while the strains isolated from patients presenting DC, HA and AM resulted in isolates II or XIX pathogenic IP. This parameter was not able to differentiate strains from carriers from symptomatic patients when these strains were found in axenic or monoxenic culture. All these strains displayed pathogenic IP (II), demonstrating the inability of this parameter to classifying for virulence since it showed identical IP for strains isolated from carriers or symptomatic patients. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1996-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29411Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 38 No. 6 (1996); 407-412 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 38 Núm. 6 (1996); 407-412 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 38 n. 6 (1996); 407-412 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29411/31271Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartinez, Ana Maria Barral deGomes, Maria AparecidaViana, João da CostaRomanha, Alvaro JoséSilva, Edward Felix2012-07-02T01:44:28Zoai:revistas.usp.br:article/29411Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:51:09.628755Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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