Clima Organizacional: Abordagem Tradicional versus Abordagem Configural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
Texto Completo: | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3947 |
Resumo: | Clima organizacional é um tema que tem sido estudado há algumas décadas, e diversas pesquisas buscaram relacionar seus resultados ? integrais ou de dimensões ? com desempenho de gestão. No entanto, pouco se tem discutido sobre a interação das dimensões de clima organizacional. O objetivo deste artigo é investigar a relação de clima organizacional com uma variável de resultado organizacional (turnover) a partir de duas abordagens diversas: uma mais tradicional, com foco nas dimensões independentes de clima, e a outra, conhecida como configural, com foco na análise das interrelações entre as categorias. A amostra contou com pesquisas realizadas em 150 empresas brasileiras de porte médio e grande que buscam se destacar pelo seu ambiente de trabalho. Realizou-se análise fatorial exploratória e análise hierárquica de cluster para identificar perfis de configuração de clima (elevação, variabilidade e forma), a fim de relacionar os fatores e as configurações com rotatividade de pessoal. Os resultados mostraram que abordar clima como um sistema, considerando as interações entre suas várias dimensões que compõem uma dada configuração, releva nuances interessantes que de outro modo ficariam encobertas. A abordagem configural apresenta uma relação mais complexa e multifacetada de clima com turnover: a forma configural foi a única que não mostrou-se relevante para turnover; para elevação, houve efeito negativo no turnover, evidenciando que a avaliação global positiva que os funcionários fazem do ambiente de trabalho contribui para diminuir rotatividade nas empresas; por fim, os resultados mostraram um efeito moderador importante da variabilidade na relação entre elevação e turnover. |
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