Impactos do uso do solo nos recursos hídricos da bacia de contribuição do Lago dos Manacás, Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha,Cézar Henrique Barra
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pereira,Bruna Helena Coelho, Silva,André Felipe Rocha da, Oliveira,Márcio de, Casquin,Antoine Philippe, Figueiredo,Marinna Reis de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ambiente & Água
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2016000400929
Resumo: O Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora, com 134,68 ha, está inserido em área urbana com grande crescimento imobiliário e com uma população de 27.600 usuários, acarretando a perda de áreas verdes, aumentando a geração de resíduos e efluentes. O objetivo desse artigo foi avaliar os impactos das atividades do Campus da UFJF na qualidade da água da Bacia de Contribuição do Lago dos Manacás (BCLM). Foram escolhidos cinco pontos para o monitoramento, considerando uma nascente (P1) e as fozes dos quatro córregos que deságuam no Lago dos Manacás (P2 a P5). As amostras foram coletadas mensalmente, durante o período de novembro de 2013 a outubro de 2014. Foram medidos pH, Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Química de Oxigênio (DQO), Condutividade Específica e Turbidez. Os resultados mostraram que o OD aumenta da nascente de um córrego (P1) para sua foz (P2) com valores baixos nas demais fozes, destacando uma mediana de 1,3 mg L-1 no P5; a DQO não segue um padrão, ficando com as medianas maiores que 6 mg O2 L-1 em todos os pontos, com destaque para o P4 com 25,5 mg O2 L-1, sub-bacia na qual estão localizados a maioria dos laboratórios da universidade; a Turbidez ficou pior no P5 com 39,42 UNT, coincidindo com a sub-bacia mais afetada por obras e movimentação de terra; a Condutividade Específica aumentou gradativamente de P1 até P2, não diferenciando estatisticamente as medianas entre P3, P4 e P5. O Lago dos Manacás enquadra-se na Classe 2 e, de acordo com a Resolução CONAMA nº 357/2005, há uma desconformidade entre os padrões estabelecidos e os resultados encontrados, com destaque para o OD nas seções 4 e 5, com valores atuais compatíveis com a Classe 4 de frequente anaerobiose.
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