Regime antidumping: a experiência brasileira
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Data de Publicação: | 2004 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1872 |
Resumo: | No final dos anos 1980, o Brasil, concomitantemente à liberalização gradual das importações, iniciou a operacionalização dos instrumentos de defesa comercial, com a utilização dos direitos antidumping, anti-subsídios e das medidas de salvaguardas. Este trabalho tem como objetivo avaliar a experiência brasileira na aplicação do regime antidumping, na presença de programas de abertura comercial e de estabilização macroeconômica. Os resultados revelam que, apesar de um aumento do poder decisório do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com ligações mais estreitas com os produtores locais e do elevado percentual de pleitos solicitados por empresas monopolistas e oligopolistas, o regime antidumping no Brasil destaca-se pelo número relativamente baixo de ações com determinação final positiva e a fixação de direitos antidumping inferiores às margens de dumping constatadas, caracterizando uma utilização moderada desse instrumento, em contraste com a experiência de outros países, como os Estados Unidos, a Índia, e a UE. Assim, o Brasil conseguiu administrar apropriadamente as pressões por proteção, assegurando uma exposição crescente da economia brasileira à competição internacional. |
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Regime antidumping: a experiência brasileiraTexto para Discussão (TD) 1037: Regime antidumping: a experiência brasileiraAntidumping regime: the Brazilian experienceDireitos antidumpingDefesa comercialAbertura comercialNo final dos anos 1980, o Brasil, concomitantemente à liberalização gradual das importações, iniciou a operacionalização dos instrumentos de defesa comercial, com a utilização dos direitos antidumping, anti-subsídios e das medidas de salvaguardas. Este trabalho tem como objetivo avaliar a experiência brasileira na aplicação do regime antidumping, na presença de programas de abertura comercial e de estabilização macroeconômica. Os resultados revelam que, apesar de um aumento do poder decisório do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com ligações mais estreitas com os produtores locais e do elevado percentual de pleitos solicitados por empresas monopolistas e oligopolistas, o regime antidumping no Brasil destaca-se pelo número relativamente baixo de ações com determinação final positiva e a fixação de direitos antidumping inferiores às margens de dumping constatadas, caracterizando uma utilização moderada desse instrumento, em contraste com a experiência de outros países, como os Estados Unidos, a Índia, e a UE. Assim, o Brasil conseguiu administrar apropriadamente as pressões por proteção, assegurando uma exposição crescente da economia brasileira à competição internacional.22 p. : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Berlinski, Julio (Comentários)Kume, HonorioPiani, Guida2013-10-03T13:59:40Z2013-10-03T13:59:40Z2004-08Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1872ark:/51990/0013000004hjpwww.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2015-03-12T18:47:28Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/1872Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2015-03-12T18:47:28Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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No final dos anos 1980, o Brasil, concomitantemente à liberalização gradual das importações, iniciou a operacionalização dos instrumentos de defesa comercial, com a utilização dos direitos antidumping, anti-subsídios e das medidas de salvaguardas. Este trabalho tem como objetivo avaliar a experiência brasileira na aplicação do regime antidumping, na presença de programas de abertura comercial e de estabilização macroeconômica. Os resultados revelam que, apesar de um aumento do poder decisório do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com ligações mais estreitas com os produtores locais e do elevado percentual de pleitos solicitados por empresas monopolistas e oligopolistas, o regime antidumping no Brasil destaca-se pelo número relativamente baixo de ações com determinação final positiva e a fixação de direitos antidumping inferiores às margens de dumping constatadas, caracterizando uma utilização moderada desse instrumento, em contraste com a experiência de outros países, como os Estados Unidos, a Índia, e a UE. Assim, o Brasil conseguiu administrar apropriadamente as pressões por proteção, assegurando uma exposição crescente da economia brasileira à competição internacional. |
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