Estudo de an??logo da subst??ncia P para desenvolvimento de radiof??rmaco com aplica????o na terapia de tumores cerebrais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/24067 |
Resumo: | Atualmente os gliomas representam cerca de 81% dos tumores cerebrais malignos, com aumento na incid??ncia tanto em crian??as, como em adultos acima dos 45 anos. Um n??mero elevado de receptores neuroquinina tipo 1 (NK-1) est??o expressos em c??lulas de glioma, estando a liga????o da Subst??ncia P (SP) a esses receptores, envolvida no desenvolvimento e progress??o desse tipo de tumor. A SP quelada ao DOTA (SP-DOTA), radiomarcada, vem sendo testada para utiliza????o na terapia de gliomas, sendo o lut??cio-177 (177Lu), devido a seu menor alcance tecidual, o radiois??topo mais indicado para tumores localizados em ??reas cr??ticas do c??rebro. No entanto, estudos indicam a necessidade da adi????o de um excesso de metionina para preven????o da oxida????o pept??dica da SP-DOTA-177Lu, visando aumentar a estabilidade e a capacidade de liga????o ??s c??lulas tumorais. Para superar esse desafio, surge a perspectiva da utiliza????o de um novo an??logo da SP, com estrutura modificada, para prevenir a oxida????o pept??dica. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi estudar a marca????o de um novo an??logo da SP com 177Lu e caracterizar suas propriedades in vitro e in vivo, visando a obten????o de um radiof??rmaco in??dito e com potencial aplica????o na terapia de tumores cerebrais e realizar estudos preliminares de marca????o deste novo an??logo com ??trio-90 (90Y). O novo an??logo foi obtido pela troca do amino??cido metionina (Met) pelo amino??cido norleucina (Nle) na posi????o 11 da cadeia pept??dica da SP, sendo esses pept??deos denominados respectivamente SP(Met11)-DOTA e SP(Nle11)-DOTA. Ap??s an??lise da oxida????o pept??dica dos dois pept??deos, os par??metros da radiomarca????o da SP(Nle11)-DOTA, com 177LuCl3, foram estudados para determinar a melhor condi????o de marca????o. As estabilidades in vitro da SP(Nle11)-DOTA-177Lu sob refrigera????o (2-8??C), no freezer (-20??C) e em soro humano (37??C) foram determinadas ap??s radiomarca????o com alta atividade, quanto ao uso de agentes estabilizantes e ap??s dilui????o. A SP(Nle11)-DOTA tamb??m foi radiomarcada com 90Y, utilizando-se a condi????o padr??o determinada, sendo a estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-90Y sob refrigera????o (2-8??C) e em freezer (-20??C), avaliada ap??s radiomarca????o com alta atividade e quanto a utiliza????o de agente estabilizante. A capacidade de liga????o in vitro ??s c??lulas tumorais (U-87 MG e M059J) e a biodistribui????o in vivo em camundongos BALB/c sadios foram determinadas para a SP(Nle11)-DOTA-177Lu e comparadas ?? SP(Met11)-DOTA-177Lu. A liga????o ??s prote??nas plasm??ticas e a biodistribui????o em camundongos Nude com modelo tumoral tamb??m foram avaliadas. Os resultados obtidos na an??lise da oxida????o pept??dica comprovaram a import??ncia da adi????o de excesso de metionina para preven????o da oxida????o pept??dica e indicaram uma alta estabilidade da SP(Nle11)-DOTA, durante e ap??s o processo de radiomarca????o. A adi????o de 148 MBq (4 mCi) da solu????o de 177LuCl3 em HCl 0,05N ?? 10 μg de SP(Nle11)-DOTA dilu??da em tamp??o acetato de s??dio 0,4 M pH 4,5 seguida pela incuba????o a uma temperatura de 90??C por 30 minutos, sob agita????o de 350 rpm foi definida com condi????o padr??o de marca????o. O congelamento (-20??C), o uso de agentes estabilizantes e a dilui????o apresentaram-se como m??todos efetivos para garantir uma alta estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-177Lu, ap??s a marca????o com alta atividade. Bons resultados tamb??m foram observados para a marca????o da SP(Nle11)-DOTA com 90YCl3 e para a estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-90Y, ap??s congelamento (-20??C) e quando utilizado ??cido gent??sico como estabilizante. A SP(Nle11)-DOTA-177Lu apresentou uma boa especificidade pelas c??lulas tumorais, principalmente pelas c??lulas de glioma humano M059J, sugerindo que a substitui????o do amino??cido metionina por norleucina na posi????o 11 n??o compromete a capacidade de liga????o da SP(Nle11) ??s c??lulas tumorais. Uma baixa porcentagem de liga????o ??s prote??nas plasm??ticas e um r??pido clareamento sangu??neo foram observados para a SP(Nle11)-DOTA-177Lu, sendo esse radiof??rmaco eliminado preferencialmente por via renal. A SP(Nle11)-DOTA-177Lu apresentou uma boa estabilidade in vivo e se mostrou incapaz de atravessar a barreira hematoencef??lica, sendo seu uso indicado por inje????o intratumoral ou intracavit??ria. O estudo de biodistribui????o em animais com modelo tumoral, mostrou que esse radiof??rmaco se liga ??s c??lulas tumorais por liga????es receptor espec??ficas. Com base nesse dados conclui-se que a SP(Nle11)-DOTA-177Lu, apresenta-se como um radiof??rmaco in??dito que devido ??s suas propriedades in vitro e in vivo favor??veis, apresenta potencial aplica????o na terapia de tumores cerebrais, representando uma nova possibilidade dentro do limitado arsenal terap??utico para esse tipo de tumor. |
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Elaine Bortoleti de AraujoCARVALHO, GUILHERME L. de C.20152015-10-28T11:15:14Z2015-10-28T11:15:14Zhttp://repositorio.ipen.br/handle/123456789/2406710.11606/T.85.2015.tde-25092015-090446Atualmente os gliomas representam cerca de 81% dos tumores cerebrais malignos, com aumento na incid??ncia tanto em crian??as, como em adultos acima dos 45 anos. Um n??mero elevado de receptores neuroquinina tipo 1 (NK-1) est??o expressos em c??lulas de glioma, estando a liga????o da Subst??ncia P (SP) a esses receptores, envolvida no desenvolvimento e progress??o desse tipo de tumor. A SP quelada ao DOTA (SP-DOTA), radiomarcada, vem sendo testada para utiliza????o na terapia de gliomas, sendo o lut??cio-177 (177Lu), devido a seu menor alcance tecidual, o radiois??topo mais indicado para tumores localizados em ??reas cr??ticas do c??rebro. No entanto, estudos indicam a necessidade da adi????o de um excesso de metionina para preven????o da oxida????o pept??dica da SP-DOTA-177Lu, visando aumentar a estabilidade e a capacidade de liga????o ??s c??lulas tumorais. Para superar esse desafio, surge a perspectiva da utiliza????o de um novo an??logo da SP, com estrutura modificada, para prevenir a oxida????o pept??dica. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi estudar a marca????o de um novo an??logo da SP com 177Lu e caracterizar suas propriedades in vitro e in vivo, visando a obten????o de um radiof??rmaco in??dito e com potencial aplica????o na terapia de tumores cerebrais e realizar estudos preliminares de marca????o deste novo an??logo com ??trio-90 (90Y). O novo an??logo foi obtido pela troca do amino??cido metionina (Met) pelo amino??cido norleucina (Nle) na posi????o 11 da cadeia pept??dica da SP, sendo esses pept??deos denominados respectivamente SP(Met11)-DOTA e SP(Nle11)-DOTA. Ap??s an??lise da oxida????o pept??dica dos dois pept??deos, os par??metros da radiomarca????o da SP(Nle11)-DOTA, com 177LuCl3, foram estudados para determinar a melhor condi????o de marca????o. As estabilidades in vitro da SP(Nle11)-DOTA-177Lu sob refrigera????o (2-8??C), no freezer (-20??C) e em soro humano (37??C) foram determinadas ap??s radiomarca????o com alta atividade, quanto ao uso de agentes estabilizantes e ap??s dilui????o. A SP(Nle11)-DOTA tamb??m foi radiomarcada com 90Y, utilizando-se a condi????o padr??o determinada, sendo a estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-90Y sob refrigera????o (2-8??C) e em freezer (-20??C), avaliada ap??s radiomarca????o com alta atividade e quanto a utiliza????o de agente estabilizante. A capacidade de liga????o in vitro ??s c??lulas tumorais (U-87 MG e M059J) e a biodistribui????o in vivo em camundongos BALB/c sadios foram determinadas para a SP(Nle11)-DOTA-177Lu e comparadas ?? SP(Met11)-DOTA-177Lu. A liga????o ??s prote??nas plasm??ticas e a biodistribui????o em camundongos Nude com modelo tumoral tamb??m foram avaliadas. Os resultados obtidos na an??lise da oxida????o pept??dica comprovaram a import??ncia da adi????o de excesso de metionina para preven????o da oxida????o pept??dica e indicaram uma alta estabilidade da SP(Nle11)-DOTA, durante e ap??s o processo de radiomarca????o. A adi????o de 148 MBq (4 mCi) da solu????o de 177LuCl3 em HCl 0,05N ?? 10 μg de SP(Nle11)-DOTA dilu??da em tamp??o acetato de s??dio 0,4 M pH 4,5 seguida pela incuba????o a uma temperatura de 90??C por 30 minutos, sob agita????o de 350 rpm foi definida com condi????o padr??o de marca????o. O congelamento (-20??C), o uso de agentes estabilizantes e a dilui????o apresentaram-se como m??todos efetivos para garantir uma alta estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-177Lu, ap??s a marca????o com alta atividade. Bons resultados tamb??m foram observados para a marca????o da SP(Nle11)-DOTA com 90YCl3 e para a estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-90Y, ap??s congelamento (-20??C) e quando utilizado ??cido gent??sico como estabilizante. A SP(Nle11)-DOTA-177Lu apresentou uma boa especificidade pelas c??lulas tumorais, principalmente pelas c??lulas de glioma humano M059J, sugerindo que a substitui????o do amino??cido metionina por norleucina na posi????o 11 n??o compromete a capacidade de liga????o da SP(Nle11) ??s c??lulas tumorais. Uma baixa porcentagem de liga????o ??s prote??nas plasm??ticas e um r??pido clareamento sangu??neo foram observados para a SP(Nle11)-DOTA-177Lu, sendo esse radiof??rmaco eliminado preferencialmente por via renal. A SP(Nle11)-DOTA-177Lu apresentou uma boa estabilidade in vivo e se mostrou incapaz de atravessar a barreira hematoencef??lica, sendo seu uso indicado por inje????o intratumoral ou intracavit??ria. O estudo de biodistribui????o em animais com modelo tumoral, mostrou que esse radiof??rmaco se liga ??s c??lulas tumorais por liga????es receptor espec??ficas. Com base nesse dados conclui-se que a SP(Nle11)-DOTA-177Lu, apresenta-se como um radiof??rmaco in??dito que devido ??s suas propriedades in vitro e in vivo favor??veis, apresenta potencial aplica????o na terapia de tumores cerebrais, representando uma nova possibilidade dentro do limitado arsenal terap??utico para esse tipo de tumor.Submitted by Claudinei Pracidelli (cpracide@ipen.br) on 2015-10-28T11:15:14Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2015-10-28T11:15:14Z (GMT). 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Atualmente os gliomas representam cerca de 81% dos tumores cerebrais malignos, com aumento na incid??ncia tanto em crian??as, como em adultos acima dos 45 anos. Um n??mero elevado de receptores neuroquinina tipo 1 (NK-1) est??o expressos em c??lulas de glioma, estando a liga????o da Subst??ncia P (SP) a esses receptores, envolvida no desenvolvimento e progress??o desse tipo de tumor. A SP quelada ao DOTA (SP-DOTA), radiomarcada, vem sendo testada para utiliza????o na terapia de gliomas, sendo o lut??cio-177 (177Lu), devido a seu menor alcance tecidual, o radiois??topo mais indicado para tumores localizados em ??reas cr??ticas do c??rebro. No entanto, estudos indicam a necessidade da adi????o de um excesso de metionina para preven????o da oxida????o pept??dica da SP-DOTA-177Lu, visando aumentar a estabilidade e a capacidade de liga????o ??s c??lulas tumorais. Para superar esse desafio, surge a perspectiva da utiliza????o de um novo an??logo da SP, com estrutura modificada, para prevenir a oxida????o pept??dica. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi estudar a marca????o de um novo an??logo da SP com 177Lu e caracterizar suas propriedades in vitro e in vivo, visando a obten????o de um radiof??rmaco in??dito e com potencial aplica????o na terapia de tumores cerebrais e realizar estudos preliminares de marca????o deste novo an??logo com ??trio-90 (90Y). O novo an??logo foi obtido pela troca do amino??cido metionina (Met) pelo amino??cido norleucina (Nle) na posi????o 11 da cadeia pept??dica da SP, sendo esses pept??deos denominados respectivamente SP(Met11)-DOTA e SP(Nle11)-DOTA. Ap??s an??lise da oxida????o pept??dica dos dois pept??deos, os par??metros da radiomarca????o da SP(Nle11)-DOTA, com 177LuCl3, foram estudados para determinar a melhor condi????o de marca????o. As estabilidades in vitro da SP(Nle11)-DOTA-177Lu sob refrigera????o (2-8??C), no freezer (-20??C) e em soro humano (37??C) foram determinadas ap??s radiomarca????o com alta atividade, quanto ao uso de agentes estabilizantes e ap??s dilui????o. A SP(Nle11)-DOTA tamb??m foi radiomarcada com 90Y, utilizando-se a condi????o padr??o determinada, sendo a estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-90Y sob refrigera????o (2-8??C) e em freezer (-20??C), avaliada ap??s radiomarca????o com alta atividade e quanto a utiliza????o de agente estabilizante. A capacidade de liga????o in vitro ??s c??lulas tumorais (U-87 MG e M059J) e a biodistribui????o in vivo em camundongos BALB/c sadios foram determinadas para a SP(Nle11)-DOTA-177Lu e comparadas ?? SP(Met11)-DOTA-177Lu. A liga????o ??s prote??nas plasm??ticas e a biodistribui????o em camundongos Nude com modelo tumoral tamb??m foram avaliadas. Os resultados obtidos na an??lise da oxida????o pept??dica comprovaram a import??ncia da adi????o de excesso de metionina para preven????o da oxida????o pept??dica e indicaram uma alta estabilidade da SP(Nle11)-DOTA, durante e ap??s o processo de radiomarca????o. A adi????o de 148 MBq (4 mCi) da solu????o de 177LuCl3 em HCl 0,05N ?? 10 μg de SP(Nle11)-DOTA dilu??da em tamp??o acetato de s??dio 0,4 M pH 4,5 seguida pela incuba????o a uma temperatura de 90??C por 30 minutos, sob agita????o de 350 rpm foi definida com condi????o padr??o de marca????o. O congelamento (-20??C), o uso de agentes estabilizantes e a dilui????o apresentaram-se como m??todos efetivos para garantir uma alta estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-177Lu, ap??s a marca????o com alta atividade. Bons resultados tamb??m foram observados para a marca????o da SP(Nle11)-DOTA com 90YCl3 e para a estabilidade in vitro da SP(Nle11)-DOTA-90Y, ap??s congelamento (-20??C) e quando utilizado ??cido gent??sico como estabilizante. A SP(Nle11)-DOTA-177Lu apresentou uma boa especificidade pelas c??lulas tumorais, principalmente pelas c??lulas de glioma humano M059J, sugerindo que a substitui????o do amino??cido metionina por norleucina na posi????o 11 n??o compromete a capacidade de liga????o da SP(Nle11) ??s c??lulas tumorais. Uma baixa porcentagem de liga????o ??s prote??nas plasm??ticas e um r??pido clareamento sangu??neo foram observados para a SP(Nle11)-DOTA-177Lu, sendo esse radiof??rmaco eliminado preferencialmente por via renal. A SP(Nle11)-DOTA-177Lu apresentou uma boa estabilidade in vivo e se mostrou incapaz de atravessar a barreira hematoencef??lica, sendo seu uso indicado por inje????o intratumoral ou intracavit??ria. O estudo de biodistribui????o em animais com modelo tumoral, mostrou que esse radiof??rmaco se liga ??s c??lulas tumorais por liga????es receptor espec??ficas. Com base nesse dados conclui-se que a SP(Nle11)-DOTA-177Lu, apresenta-se como um radiof??rmaco in??dito que devido ??s suas propriedades in vitro e in vivo favor??veis, apresenta potencial aplica????o na terapia de tumores cerebrais, representando uma nova possibilidade dentro do limitado arsenal terap??utico para esse tipo de tumor. |
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