A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/472 |
Resumo: | A coisa julgada ao estabilizar decisões judiciais pondo fim a conflitos de interesses torna-se essencial ao Estado Constitucional Democrático, pois confere paz a coletividade. Esse instituto tem sido alvo de grande polêmica doutrinária acerca da possibilidade ou não da sua relativização de forma atípica, ou seja, fora das hipóteses previstas em lei. As discussões giram em torno do conflito entre dois princípios constitucionais, a saber, a segurança jurídica e o acesso à ordem jurídica justa. Quem defende a possibilidade de relativização da coisa julgada baseia-se no princípio do acesso à ordem jurídica justa, pois tendo o Poder Judiciário a missão de pacificar lides, não se pode admitir sentenças inconstitucionais, injustas ou totalmente desarrazoadas da realidade. Podendo, portanto, tal decisão, ser desconstituída, por qualquer meio e em qualquer tempo. Já os que defendem a impossibilidade de relativização utilizam como argumento, a segurança jurídica, valor supremo que confere imutabilidade a uma decisão impedindo a perpetuação de conflitos. O princípio da proporcionalidade nos apresenta a melhor solução, pois diante de um caso concreto, utilizando a técnica da ponderação, analisa-se qual princípio deve ser utilizado de forma mais abrangente e qual deve ser restringido, solucionando, assim, da melhor forma possível, a questão. |
id |
IPES_5fbec10aadff6fec9f496578680f1426 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:idonline.emnuvens.com.br:article/472 |
network_acronym_str |
IPES |
network_name_str |
ID on line. Revista de psicologia |
spelling |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da DecisãoCoisa Julgada. Relativização. PonderaçãoA coisa julgada ao estabilizar decisões judiciais pondo fim a conflitos de interesses torna-se essencial ao Estado Constitucional Democrático, pois confere paz a coletividade. Esse instituto tem sido alvo de grande polêmica doutrinária acerca da possibilidade ou não da sua relativização de forma atípica, ou seja, fora das hipóteses previstas em lei. As discussões giram em torno do conflito entre dois princípios constitucionais, a saber, a segurança jurídica e o acesso à ordem jurídica justa. Quem defende a possibilidade de relativização da coisa julgada baseia-se no princípio do acesso à ordem jurídica justa, pois tendo o Poder Judiciário a missão de pacificar lides, não se pode admitir sentenças inconstitucionais, injustas ou totalmente desarrazoadas da realidade. Podendo, portanto, tal decisão, ser desconstituída, por qualquer meio e em qualquer tempo. Já os que defendem a impossibilidade de relativização utilizam como argumento, a segurança jurídica, valor supremo que confere imutabilidade a uma decisão impedindo a perpetuação de conflitos. O princípio da proporcionalidade nos apresenta a melhor solução, pois diante de um caso concreto, utilizando a técnica da ponderação, analisa-se qual princípio deve ser utilizado de forma mais abrangente e qual deve ser restringido, solucionando, assim, da melhor forma possível, a questão. INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORGino, Bethsaida de Sá Barreto DiazSilva, Érika Samara Santana FaustinoDantas, Társis da Costa Carneiro Pontes2016-07-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/47210.14295/idonline.v10i30.472ID on line. Revista de psicologia; v. 10, n. 30 (2016): Supl. 2; 302-3171981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/472/582Direitos autorais 2021 Bethsaida de Sá Barreto Diaz Gino, Érika Samara Santana Faustino Silva, Társis da Costa Carneiro Pontes Dantashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2016-09-12T18:33:57Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão |
title |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão |
spellingShingle |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão Gino, Bethsaida de Sá Barreto Diaz Coisa Julgada. Relativização. Ponderação |
title_short |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão |
title_full |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão |
title_fullStr |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão |
title_full_unstemmed |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão |
title_sort |
A Relativização da coisa julgada: Um conflito entre a Segurança Jurídica e a Justiça da Decisão |
author |
Gino, Bethsaida de Sá Barreto Diaz |
author_facet |
Gino, Bethsaida de Sá Barreto Diaz Silva, Érika Samara Santana Faustino Dantas, Társis da Costa Carneiro Pontes |
author_role |
author |
author2 |
Silva, Érika Samara Santana Faustino Dantas, Társis da Costa Carneiro Pontes |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gino, Bethsaida de Sá Barreto Diaz Silva, Érika Samara Santana Faustino Dantas, Társis da Costa Carneiro Pontes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Coisa Julgada. Relativização. Ponderação |
topic |
Coisa Julgada. Relativização. Ponderação |
dc.description.none.fl_txt_mv |
A coisa julgada ao estabilizar decisões judiciais pondo fim a conflitos de interesses torna-se essencial ao Estado Constitucional Democrático, pois confere paz a coletividade. Esse instituto tem sido alvo de grande polêmica doutrinária acerca da possibilidade ou não da sua relativização de forma atípica, ou seja, fora das hipóteses previstas em lei. As discussões giram em torno do conflito entre dois princípios constitucionais, a saber, a segurança jurídica e o acesso à ordem jurídica justa. Quem defende a possibilidade de relativização da coisa julgada baseia-se no princípio do acesso à ordem jurídica justa, pois tendo o Poder Judiciário a missão de pacificar lides, não se pode admitir sentenças inconstitucionais, injustas ou totalmente desarrazoadas da realidade. Podendo, portanto, tal decisão, ser desconstituída, por qualquer meio e em qualquer tempo. Já os que defendem a impossibilidade de relativização utilizam como argumento, a segurança jurídica, valor supremo que confere imutabilidade a uma decisão impedindo a perpetuação de conflitos. O princípio da proporcionalidade nos apresenta a melhor solução, pois diante de um caso concreto, utilizando a técnica da ponderação, analisa-se qual princípio deve ser utilizado de forma mais abrangente e qual deve ser restringido, solucionando, assim, da melhor forma possível, a questão. |
description |
A coisa julgada ao estabilizar decisões judiciais pondo fim a conflitos de interesses torna-se essencial ao Estado Constitucional Democrático, pois confere paz a coletividade. Esse instituto tem sido alvo de grande polêmica doutrinária acerca da possibilidade ou não da sua relativização de forma atípica, ou seja, fora das hipóteses previstas em lei. As discussões giram em torno do conflito entre dois princípios constitucionais, a saber, a segurança jurídica e o acesso à ordem jurídica justa. Quem defende a possibilidade de relativização da coisa julgada baseia-se no princípio do acesso à ordem jurídica justa, pois tendo o Poder Judiciário a missão de pacificar lides, não se pode admitir sentenças inconstitucionais, injustas ou totalmente desarrazoadas da realidade. Podendo, portanto, tal decisão, ser desconstituída, por qualquer meio e em qualquer tempo. Já os que defendem a impossibilidade de relativização utilizam como argumento, a segurança jurídica, valor supremo que confere imutabilidade a uma decisão impedindo a perpetuação de conflitos. O princípio da proporcionalidade nos apresenta a melhor solução, pois diante de um caso concreto, utilizando a técnica da ponderação, analisa-se qual princípio deve ser utilizado de forma mais abrangente e qual deve ser restringido, solucionando, assim, da melhor forma possível, a questão. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-07-06 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/472 10.14295/idonline.v10i30.472 |
url |
https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/472 |
identifier_str_mv |
10.14295/idonline.v10i30.472 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/472/582 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2021 Bethsaida de Sá Barreto Diaz Gino, Érika Samara Santana Faustino Silva, Társis da Costa Carneiro Pontes Dantas https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2021 Bethsaida de Sá Barreto Diaz Gino, Érika Samara Santana Faustino Silva, Társis da Costa Carneiro Pontes Dantas https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR |
publisher.none.fl_str_mv |
INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR |
dc.source.none.fl_str_mv |
ID on line. Revista de psicologia; v. 10, n. 30 (2016): Supl. 2; 302-317 1981-1179 reponame:ID on line. Revista de psicologia instname:Instituto Persona de Educação Superior instacron:IPES |
instname_str |
Instituto Persona de Educação Superior |
instacron_str |
IPES |
institution |
IPES |
reponame_str |
ID on line. Revista de psicologia |
collection |
ID on line. Revista de psicologia |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1723037419421302784 |