A utilização de testes psicológicos para avaliação de agravos no desenvolvimento neuropsicomotor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Telles, Maria Valéria Leimig
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Lins, Hellen L. Caldas, Araújo, Ana Pereira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ID on line. Revista de psicologia
Texto Completo: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/143
Resumo: A asfixia perinatal é um dos mais sérios agravos que acometem o recém-nascido. Segundo a literatura especializada, sua incidência é variável, situando-se em torno de 1 a 15%, sendo responsável por até 50% da mortalidade fetal e por até 20% da mortalidade perinatal. O tratamento do recém-nascido asfixiado requer uma atenção muito especial, porém a melhor forma terapêutica ainda é a prevenção. Para isso faz-se necessário estudos sobre a avaliação desta população, no sentido de conhecer quais os fatores que são preditores de um melhor desenvolvimento neuropsicomotor em crianças com diagnóstico de asfixia perinatal. A avaliação neurológica não se limita a aplicação de testes psicométricos e neuropsicomotores, mas objetiva, também, avaliar a relação destes achados com a patologia neurológica e/ou comportamental e, em estabelecer a possível área cerebral envolvida. Adicionalmente, a interpretação cuidadosa destes resultados deve ser associada à análise da situação atual do sujeito e do contexto onde vive. O resultado final deve fornecer um perfil neuropsicológico do paciente que, combinado à avaliação dos aspectos neurológicos/clínicos, psicomotores e sociais, permitirá auxiliar no seu tratamento e/ou orientar sobre o melhor aproveitamento de suas potencialidades.
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