“Povos e comunidades tradicionais de matriz africana” no combate ao “racismo religioso”: a presença afro-religiosa na Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Religião & Sociedade (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-85872021000300051 |
Resumo: | Resumo Neste artigo, analiso a presença afro-religiosa na Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, entre 2003 e 2018. Busco, assim, pensar sobre como as religiões afro-brasileiras, que surgiram entre os negros e que na atualidade estão abertas a todos, são mobilizadas no discurso de combate ao racismo. Para tanto, baseio-me em documentos produzidos pelo governo federal, na bibliografia a respeito do tema proposto e na minha experiência de campo junto ao movimento afro-religioso. Ao marcarem presença no debate racial, os afro-religiosos criaram a categoria “povos e comunidades tradicionais de matriz africana” e se organizam em uma outra frente para se defenderem dos ataques advindos de grupos evangélicos, classificados, nesse contexto, como “racismo religioso”. |
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Resumo Neste artigo, analiso a presença afro-religiosa na Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, entre 2003 e 2018. Busco, assim, pensar sobre como as religiões afro-brasileiras, que surgiram entre os negros e que na atualidade estão abertas a todos, são mobilizadas no discurso de combate ao racismo. Para tanto, baseio-me em documentos produzidos pelo governo federal, na bibliografia a respeito do tema proposto e na minha experiência de campo junto ao movimento afro-religioso. Ao marcarem presença no debate racial, os afro-religiosos criaram a categoria “povos e comunidades tradicionais de matriz africana” e se organizam em uma outra frente para se defenderem dos ataques advindos de grupos evangélicos, classificados, nesse contexto, como “racismo religioso”. |
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