Determinação de resíduo de bifentrina em banana após a colheita e na água de lavagem
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Food Technology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232021000100432 |
Resumo: | Resumo Na bananicultura, o uso de sacos impregnados por inseticida e a lavagem das pencas são técnicas que visam à qualidade dos frutos. Objetivou-se monitorar, por cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas, resíduo de bifentrina em bananas lavadas e não lavadas em tanques, assim como na água de lavagem dos frutos. Desde a emissão até a colheita, os cachos foram protegidos com sacos impregnados por bifentrina a 1,0 g kg-1, os quais foram retirados após a colheita, para despencamento e lavagem ou não das pencas em tanques com água, detergente e sulfato de alumínio. Os métodos Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged, Safe Method - QuEChERS e Extração Líquido – Líquido com Partição a Baixa Temperatura - ELL – PBT foram utilizados para extrair resíduo de bifentrina dos frutos no ponto de colheita e maduros, e da água, respectivamente. As porcentagens de recuperação de bifentrina foram 88,16%, 103,4% e 89,32%, na casca, na polpa e em casca + polpa, respectivamente, atendendo à legislação brasileira. No ponto de colheita, na casca e na casca + polpa dos frutos lavados, detectou-se 0,060 mg kg-1 e 0,010 mg kg-1, respectivamente. Quando não lavados, a concentração de bifentrina, na casca, foi de 0,31 mg kg-1 e de 0,16 mg kg-1, na casca + polpa. Não foi detectado resíduo de bifentrina na polpa, independente do estádio de maturação e lavagem, tampouco na água de lavagem. Em frutos maduros não lavados, foram quantificado 0,10 mg kg-1 e 0,040 mg kg1 de bifentrina na casca e em casca + polpa, respectivamente. A lavagem não elimina, mas reduz o resíduo de bifentrina na casca dos frutos no ponto de colheita e, quando maduros, somente os não lavados apresentam resíduo. |
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Determinação de resíduo de bifentrina em banana após a colheita e na água de lavagemMusa sp.PiretroideExtraçãoCromatografia gasosaCascaPolpaResumo Na bananicultura, o uso de sacos impregnados por inseticida e a lavagem das pencas são técnicas que visam à qualidade dos frutos. Objetivou-se monitorar, por cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas, resíduo de bifentrina em bananas lavadas e não lavadas em tanques, assim como na água de lavagem dos frutos. Desde a emissão até a colheita, os cachos foram protegidos com sacos impregnados por bifentrina a 1,0 g kg-1, os quais foram retirados após a colheita, para despencamento e lavagem ou não das pencas em tanques com água, detergente e sulfato de alumínio. Os métodos Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged, Safe Method - QuEChERS e Extração Líquido – Líquido com Partição a Baixa Temperatura - ELL – PBT foram utilizados para extrair resíduo de bifentrina dos frutos no ponto de colheita e maduros, e da água, respectivamente. As porcentagens de recuperação de bifentrina foram 88,16%, 103,4% e 89,32%, na casca, na polpa e em casca + polpa, respectivamente, atendendo à legislação brasileira. No ponto de colheita, na casca e na casca + polpa dos frutos lavados, detectou-se 0,060 mg kg-1 e 0,010 mg kg-1, respectivamente. Quando não lavados, a concentração de bifentrina, na casca, foi de 0,31 mg kg-1 e de 0,16 mg kg-1, na casca + polpa. Não foi detectado resíduo de bifentrina na polpa, independente do estádio de maturação e lavagem, tampouco na água de lavagem. Em frutos maduros não lavados, foram quantificado 0,10 mg kg-1 e 0,040 mg kg1 de bifentrina na casca e em casca + polpa, respectivamente. A lavagem não elimina, mas reduz o resíduo de bifentrina na casca dos frutos no ponto de colheita e, quando maduros, somente os não lavados apresentam resíduo.Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232021000100432Brazilian Journal of Food Technology v.24 2021reponame:Brazilian Journal of Food Technologyinstname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)instacron:ITAL10.1590/1981-6723.11820info:eu-repo/semantics/openAccessCastricini,ArianeOliveira,Ana Luiza Santos deCacique,Ane PatríciaRodrigues,Maria Geralda VilelaSilvério,Flaviano Oliveirapor2021-05-19T00:00:00Zoai:scielo:S1981-67232021000100432Revistahttp://bjft.ital.sp.gov.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjftsec@ital.sp.gov.br||bjftsec@ital.sp.gov.br1981-67231516-7275opendoar:2021-05-19T00:00Brazilian Journal of Food Technology - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)false |
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