Valor nutricional de hortaliças folhosas não convencionais cultivadas no Bioma Cerrado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Food Technology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232020000100461 |
Resumo: | Resumo Hortaliças não convencionais ou tradicionais possuem uma vasta e rica variabilidade genética, sendo encontradas em feiras e outras formas de comercialização, em regiões nas quais fazem parte do contexto alimentar e cultural. Espécies de folhosas, como azedinha (Rumex acetosa), bertalha (Basella alba), capuchinha (Tropaeolum majus), ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), peixinho (Stachys byzantina), taioba (Xanthosoma taioba) e vinagreira (Hibiscus sabdariffa), entre outras, totalizando 14 espécies, foram cultivadas nas condições do Bioma Cerrado e caracterizadas quanto à sua composição centesimal e de minerais. Entre as hortaliças avaliadas, destaca-se o peixinho, com teor de fibra alimentar de 13,21 mg 100 g-1. O teor de potássio em almeirão roxo, azedinha, beldroega e vinagreira ultrapassou 500 mg 100 g-1. Mais de 100 mg 100 g-1 de magnésio foram encontrados em seis espécies e mais de 100 mg 100 g-1 de cálcio para outras nove espécies. Valores expressivos de fósforo foram encontrados na vinagreira (138,23 mg 100 g-1) e no major-gomes (84,50 mg 100 g-1). A vinagreira se destacou quanto ao maior teor de zinco (2,39 mg 100 g-1). Azedinha, beldroega e peixinho apresentaram teores expressivos de ferro, acima de 5 mg 100 g-1. Esses valores são comparáveis ou superiores a hortaliças folhosas convencionais e denotam o potencial dessas hortaliças para consumo e comercialização, sendo necessária uma maior divulgação de seus valores nutricionais, devido aos altos teores de minerais encontrados somados à rusticidade dessas espécies, o que as tornam fontes alternativas de nutrientes disponíveis ao consumidor de hortaliças. |
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