Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amistá,Maria Júlia de Miguel
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Tavano,Olga Luisa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232013000100007
Resumo: Em função de sua versatilidade e indicativos de alto valor nutritivo, a quinoa tem despertado crescente interesse dos pesquisadores das áreas de ciências nutricionais e de alimentos, bem como dos consumidores, que visam cada vez mais ao consumo de produtos associados à promoção da saúde ou alternativos para aqueles com necessidades específicas, como os celíacos, que encontram na quinoa uma possibilidade de consumo. Neste trabalho, avaliaram-se alterações relativas à qualidade proteica dos grãos, nos seguintes aspectos: a atividade de inibição de proteases e a digestibilidade proteica in vitro, em função de modificações sofridas por processo de germinação de 2, 4 e 6 dias, além de diferentes tipos de processamentos térmicos, incluindo-se aquecimentos brandos, a 40 ºC e 45 ºC, e cozimento sob fervura. O processo de germinação não proporcionou melhorias na digestibilidade proteica dos grãos de quinoa, embora tenha sido possível verificar uma redução na atividade de inibição de tripsina ao longo da germinação. Diversamente, os processos envolvendo tratamento térmico se mostraram efetivos em melhorar a qualidade proteica dos grãos, ainda quando as temperaturas de 40 ºC e 45 ºC foram utilizadas. Utilizando-se temperatura de apenas 45 ºC para tratamento dos grãos, seus valores de digestibilidade proteica foram aumentados a ponto de serem equivalentes ao observado para o cozimento tradicional dos grãos, realizado sob fervura, o que pode ser uma observação positiva aos que optam por consumo de grãos minimamente processados.
id ITAL-1_af3eebab75668ce3afe228a43c3fc888
oai_identifier_str oai:scielo:S1981-67232013000100007
network_acronym_str ITAL-1
network_name_str Brazilian Journal of Food Technology
repository_id_str
spelling Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoaChenopodium quinoaGrãos germinadosInibidores de proteasesDigestibilidade in vitroQualidade proteicaEm função de sua versatilidade e indicativos de alto valor nutritivo, a quinoa tem despertado crescente interesse dos pesquisadores das áreas de ciências nutricionais e de alimentos, bem como dos consumidores, que visam cada vez mais ao consumo de produtos associados à promoção da saúde ou alternativos para aqueles com necessidades específicas, como os celíacos, que encontram na quinoa uma possibilidade de consumo. Neste trabalho, avaliaram-se alterações relativas à qualidade proteica dos grãos, nos seguintes aspectos: a atividade de inibição de proteases e a digestibilidade proteica in vitro, em função de modificações sofridas por processo de germinação de 2, 4 e 6 dias, além de diferentes tipos de processamentos térmicos, incluindo-se aquecimentos brandos, a 40 ºC e 45 ºC, e cozimento sob fervura. O processo de germinação não proporcionou melhorias na digestibilidade proteica dos grãos de quinoa, embora tenha sido possível verificar uma redução na atividade de inibição de tripsina ao longo da germinação. Diversamente, os processos envolvendo tratamento térmico se mostraram efetivos em melhorar a qualidade proteica dos grãos, ainda quando as temperaturas de 40 ºC e 45 ºC foram utilizadas. Utilizando-se temperatura de apenas 45 ºC para tratamento dos grãos, seus valores de digestibilidade proteica foram aumentados a ponto de serem equivalentes ao observado para o cozimento tradicional dos grãos, realizado sob fervura, o que pode ser uma observação positiva aos que optam por consumo de grãos minimamente processados.Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL2013-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232013000100007Brazilian Journal of Food Technology v.16 n.1 2013reponame:Brazilian Journal of Food Technologyinstname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)instacron:ITAL10.1590/S1981-67232013005000005info:eu-repo/semantics/openAccessAmistá,Maria Júlia de MiguelTavano,Olga Luisapor2013-03-28T00:00:00Zoai:scielo:S1981-67232013000100007Revistahttp://bjft.ital.sp.gov.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjftsec@ital.sp.gov.br||bjftsec@ital.sp.gov.br1981-67231516-7275opendoar:2013-03-28T00:00Brazilian Journal of Food Technology - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)false
dc.title.none.fl_str_mv Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
title Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
spellingShingle Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
Amistá,Maria Júlia de Miguel
Chenopodium quinoa
Grãos germinados
Inibidores de proteases
Digestibilidade in vitro
Qualidade proteica
title_short Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
title_full Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
title_fullStr Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
title_full_unstemmed Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
title_sort Influência da germinação e do processamento térmico na digestibilidade proteica e atividade de inibição de tripsina de grãos de quinoa
author Amistá,Maria Júlia de Miguel
author_facet Amistá,Maria Júlia de Miguel
Tavano,Olga Luisa
author_role author
author2 Tavano,Olga Luisa
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Amistá,Maria Júlia de Miguel
Tavano,Olga Luisa
dc.subject.por.fl_str_mv Chenopodium quinoa
Grãos germinados
Inibidores de proteases
Digestibilidade in vitro
Qualidade proteica
topic Chenopodium quinoa
Grãos germinados
Inibidores de proteases
Digestibilidade in vitro
Qualidade proteica
description Em função de sua versatilidade e indicativos de alto valor nutritivo, a quinoa tem despertado crescente interesse dos pesquisadores das áreas de ciências nutricionais e de alimentos, bem como dos consumidores, que visam cada vez mais ao consumo de produtos associados à promoção da saúde ou alternativos para aqueles com necessidades específicas, como os celíacos, que encontram na quinoa uma possibilidade de consumo. Neste trabalho, avaliaram-se alterações relativas à qualidade proteica dos grãos, nos seguintes aspectos: a atividade de inibição de proteases e a digestibilidade proteica in vitro, em função de modificações sofridas por processo de germinação de 2, 4 e 6 dias, além de diferentes tipos de processamentos térmicos, incluindo-se aquecimentos brandos, a 40 ºC e 45 ºC, e cozimento sob fervura. O processo de germinação não proporcionou melhorias na digestibilidade proteica dos grãos de quinoa, embora tenha sido possível verificar uma redução na atividade de inibição de tripsina ao longo da germinação. Diversamente, os processos envolvendo tratamento térmico se mostraram efetivos em melhorar a qualidade proteica dos grãos, ainda quando as temperaturas de 40 ºC e 45 ºC foram utilizadas. Utilizando-se temperatura de apenas 45 ºC para tratamento dos grãos, seus valores de digestibilidade proteica foram aumentados a ponto de serem equivalentes ao observado para o cozimento tradicional dos grãos, realizado sob fervura, o que pode ser uma observação positiva aos que optam por consumo de grãos minimamente processados.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232013000100007
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232013000100007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1981-67232013005000005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology v.16 n.1 2013
reponame:Brazilian Journal of Food Technology
instname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron:ITAL
instname_str Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron_str ITAL
institution ITAL
reponame_str Brazilian Journal of Food Technology
collection Brazilian Journal of Food Technology
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
repository.mail.fl_str_mv bjftsec@ital.sp.gov.br||bjftsec@ital.sp.gov.br
_version_ 1752128700432777216