O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gandin, Danilo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online)
Texto Completo: https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60
Resumo: O Plano Nacional de Educação é tecnicamente malformulado. Muitos motivos, de ordem política, social, de gestão etc., convergem para que planos não se executem. Mas há um princípio que deve sustentar a própria ideia do planejar: quanto mais perfeito tecnicamente for um plano, mais possibilidade ele terá de vencer os óbices que encontrará em sua execução. Dito de outra forma: um plano deve ser tão claro, de modo que as pessoas tenham mais facilidade em fazer o que ele manda do que explicar por que não o fizeram. Os principais defeitos técnicos desse: a) não incluir um referencial sobre a qualidade da educação e, como consequência, não incluir um diagnóstico qualitativo sobre nosso ensino; b) não seguir nenhuma das escolas (correntes) de planejamento que se constituíram nos últimos tempos; c) usar o conceito de “metas” para a operacionalização e induzir municípios e estados a fazer o mesmo; esse procedimento exime o plano de incluir ações, rotinas, regras e atitudes, verdadeiras formas de transformar a realidade, único motivo pelo qual se sustenta o planejamento; d) usar o conceito “estratégia” sem conhecer-lhe o significado; misturar, no campo das “estratégias”, outras categorias que absolutamente não são estratégias, promovendo o contrário da finalidade fundamental do planejamento, que é ferramenta para tornar claras e precisas as práticas. O presente texto trabalha, ainda, com sugestões de como corrigir esses pontos.
id IVOTI-1_75d79f624a467bf225fc98a413d27c6e
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/60
network_acronym_str IVOTI-1
network_name_str Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online)
repository_id_str
spelling O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhoresPlano Nacional de EducaçãoEducaçãoQualidade na educaçãoMetasPlanejamento estratégicoO Plano Nacional de Educação é tecnicamente malformulado. Muitos motivos, de ordem política, social, de gestão etc., convergem para que planos não se executem. Mas há um princípio que deve sustentar a própria ideia do planejar: quanto mais perfeito tecnicamente for um plano, mais possibilidade ele terá de vencer os óbices que encontrará em sua execução. Dito de outra forma: um plano deve ser tão claro, de modo que as pessoas tenham mais facilidade em fazer o que ele manda do que explicar por que não o fizeram. Os principais defeitos técnicos desse: a) não incluir um referencial sobre a qualidade da educação e, como consequência, não incluir um diagnóstico qualitativo sobre nosso ensino; b) não seguir nenhuma das escolas (correntes) de planejamento que se constituíram nos últimos tempos; c) usar o conceito de “metas” para a operacionalização e induzir municípios e estados a fazer o mesmo; esse procedimento exime o plano de incluir ações, rotinas, regras e atitudes, verdadeiras formas de transformar a realidade, único motivo pelo qual se sustenta o planejamento; d) usar o conceito “estratégia” sem conhecer-lhe o significado; misturar, no campo das “estratégias”, outras categorias que absolutamente não são estratégias, promovendo o contrário da finalidade fundamental do planejamento, que é ferramenta para tornar claras e precisas as práticas. O presente texto trabalha, ainda, com sugestões de como corrigir esses pontos.Faculdade Instituto Ivoti2015-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/6010.55602/rlic.v3i1.67Revista Acadêmica Licencia&acturas; v. 3 n. 1 (2015); 7-162525-57542318-5252reponame:Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online)instname:Instituto Ivotiinstacron:IVOTIporhttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60/60https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGandin, Danilo2022-08-26T01:14:50Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/60Revistahttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/PRIhttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/oaiailim.schwambach@institutoivoti.com.br2525-57542318-5252opendoar:2022-08-26T01:14:50Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) - Instituto Ivotifalse
dc.title.none.fl_str_mv O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
title O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
spellingShingle O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
Gandin, Danilo
Plano Nacional de Educação
Educação
Qualidade na educação
Metas
Planejamento estratégico
title_short O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
title_full O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
title_fullStr O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
title_full_unstemmed O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
title_sort O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
author Gandin, Danilo
author_facet Gandin, Danilo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gandin, Danilo
dc.subject.por.fl_str_mv Plano Nacional de Educação
Educação
Qualidade na educação
Metas
Planejamento estratégico
topic Plano Nacional de Educação
Educação
Qualidade na educação
Metas
Planejamento estratégico
description O Plano Nacional de Educação é tecnicamente malformulado. Muitos motivos, de ordem política, social, de gestão etc., convergem para que planos não se executem. Mas há um princípio que deve sustentar a própria ideia do planejar: quanto mais perfeito tecnicamente for um plano, mais possibilidade ele terá de vencer os óbices que encontrará em sua execução. Dito de outra forma: um plano deve ser tão claro, de modo que as pessoas tenham mais facilidade em fazer o que ele manda do que explicar por que não o fizeram. Os principais defeitos técnicos desse: a) não incluir um referencial sobre a qualidade da educação e, como consequência, não incluir um diagnóstico qualitativo sobre nosso ensino; b) não seguir nenhuma das escolas (correntes) de planejamento que se constituíram nos últimos tempos; c) usar o conceito de “metas” para a operacionalização e induzir municípios e estados a fazer o mesmo; esse procedimento exime o plano de incluir ações, rotinas, regras e atitudes, verdadeiras formas de transformar a realidade, único motivo pelo qual se sustenta o planejamento; d) usar o conceito “estratégia” sem conhecer-lhe o significado; misturar, no campo das “estratégias”, outras categorias que absolutamente não são estratégias, promovendo o contrário da finalidade fundamental do planejamento, que é ferramenta para tornar claras e precisas as práticas. O presente texto trabalha, ainda, com sugestões de como corrigir esses pontos.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-05-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60
10.55602/rlic.v3i1.67
url https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60
identifier_str_mv 10.55602/rlic.v3i1.67
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60/60
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade Instituto Ivoti
publisher.none.fl_str_mv Faculdade Instituto Ivoti
dc.source.none.fl_str_mv Revista Acadêmica Licencia&acturas; v. 3 n. 1 (2015); 7-16
2525-5754
2318-5252
reponame:Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online)
instname:Instituto Ivoti
instacron:IVOTI
instname_str Instituto Ivoti
instacron_str IVOTI
institution IVOTI
reponame_str Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online)
collection Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) - Instituto Ivoti
repository.mail.fl_str_mv ailim.schwambach@institutoivoti.com.br
_version_ 1806551358831067136