O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) |
Texto Completo: | https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60 |
Resumo: | O Plano Nacional de Educação é tecnicamente malformulado. Muitos motivos, de ordem política, social, de gestão etc., convergem para que planos não se executem. Mas há um princípio que deve sustentar a própria ideia do planejar: quanto mais perfeito tecnicamente for um plano, mais possibilidade ele terá de vencer os óbices que encontrará em sua execução. Dito de outra forma: um plano deve ser tão claro, de modo que as pessoas tenham mais facilidade em fazer o que ele manda do que explicar por que não o fizeram. Os principais defeitos técnicos desse: a) não incluir um referencial sobre a qualidade da educação e, como consequência, não incluir um diagnóstico qualitativo sobre nosso ensino; b) não seguir nenhuma das escolas (correntes) de planejamento que se constituíram nos últimos tempos; c) usar o conceito de “metas” para a operacionalização e induzir municípios e estados a fazer o mesmo; esse procedimento exime o plano de incluir ações, rotinas, regras e atitudes, verdadeiras formas de transformar a realidade, único motivo pelo qual se sustenta o planejamento; d) usar o conceito “estratégia” sem conhecer-lhe o significado; misturar, no campo das “estratégias”, outras categorias que absolutamente não são estratégias, promovendo o contrário da finalidade fundamental do planejamento, que é ferramenta para tornar claras e precisas as práticas. O presente texto trabalha, ainda, com sugestões de como corrigir esses pontos. |
id |
IVOTI-1_75d79f624a467bf225fc98a413d27c6e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/60 |
network_acronym_str |
IVOTI-1 |
network_name_str |
Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhoresPlano Nacional de EducaçãoEducaçãoQualidade na educaçãoMetasPlanejamento estratégicoO Plano Nacional de Educação é tecnicamente malformulado. Muitos motivos, de ordem política, social, de gestão etc., convergem para que planos não se executem. Mas há um princípio que deve sustentar a própria ideia do planejar: quanto mais perfeito tecnicamente for um plano, mais possibilidade ele terá de vencer os óbices que encontrará em sua execução. Dito de outra forma: um plano deve ser tão claro, de modo que as pessoas tenham mais facilidade em fazer o que ele manda do que explicar por que não o fizeram. Os principais defeitos técnicos desse: a) não incluir um referencial sobre a qualidade da educação e, como consequência, não incluir um diagnóstico qualitativo sobre nosso ensino; b) não seguir nenhuma das escolas (correntes) de planejamento que se constituíram nos últimos tempos; c) usar o conceito de “metas” para a operacionalização e induzir municípios e estados a fazer o mesmo; esse procedimento exime o plano de incluir ações, rotinas, regras e atitudes, verdadeiras formas de transformar a realidade, único motivo pelo qual se sustenta o planejamento; d) usar o conceito “estratégia” sem conhecer-lhe o significado; misturar, no campo das “estratégias”, outras categorias que absolutamente não são estratégias, promovendo o contrário da finalidade fundamental do planejamento, que é ferramenta para tornar claras e precisas as práticas. O presente texto trabalha, ainda, com sugestões de como corrigir esses pontos.Faculdade Instituto Ivoti2015-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/6010.55602/rlic.v3i1.67Revista Acadêmica Licencia&acturas; v. 3 n. 1 (2015); 7-162525-57542318-5252reponame:Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online)instname:Instituto Ivotiinstacron:IVOTIporhttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60/60https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGandin, Danilo2022-08-26T01:14:50Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/60Revistahttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/PRIhttps://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/oaiailim.schwambach@institutoivoti.com.br2525-57542318-5252opendoar:2022-08-26T01:14:50Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) - Instituto Ivotifalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores |
title |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores |
spellingShingle |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores Gandin, Danilo Plano Nacional de Educação Educação Qualidade na educação Metas Planejamento estratégico |
title_short |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores |
title_full |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores |
title_fullStr |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores |
title_full_unstemmed |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores |
title_sort |
O Plano Nacional de Educação e os futuros planos dos municípios: os planos municipais podem ser tecnicamente bem melhores |
author |
Gandin, Danilo |
author_facet |
Gandin, Danilo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gandin, Danilo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Plano Nacional de Educação Educação Qualidade na educação Metas Planejamento estratégico |
topic |
Plano Nacional de Educação Educação Qualidade na educação Metas Planejamento estratégico |
description |
O Plano Nacional de Educação é tecnicamente malformulado. Muitos motivos, de ordem política, social, de gestão etc., convergem para que planos não se executem. Mas há um princípio que deve sustentar a própria ideia do planejar: quanto mais perfeito tecnicamente for um plano, mais possibilidade ele terá de vencer os óbices que encontrará em sua execução. Dito de outra forma: um plano deve ser tão claro, de modo que as pessoas tenham mais facilidade em fazer o que ele manda do que explicar por que não o fizeram. Os principais defeitos técnicos desse: a) não incluir um referencial sobre a qualidade da educação e, como consequência, não incluir um diagnóstico qualitativo sobre nosso ensino; b) não seguir nenhuma das escolas (correntes) de planejamento que se constituíram nos últimos tempos; c) usar o conceito de “metas” para a operacionalização e induzir municípios e estados a fazer o mesmo; esse procedimento exime o plano de incluir ações, rotinas, regras e atitudes, verdadeiras formas de transformar a realidade, único motivo pelo qual se sustenta o planejamento; d) usar o conceito “estratégia” sem conhecer-lhe o significado; misturar, no campo das “estratégias”, outras categorias que absolutamente não são estratégias, promovendo o contrário da finalidade fundamental do planejamento, que é ferramenta para tornar claras e precisas as práticas. O presente texto trabalha, ainda, com sugestões de como corrigir esses pontos. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-05-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60 10.55602/rlic.v3i1.67 |
url |
https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60 |
identifier_str_mv |
10.55602/rlic.v3i1.67 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ws2.institutoivoti.com.br/ojs/index.php/licenciaeacturas/article/view/60/60 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade Instituto Ivoti |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade Instituto Ivoti |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Acadêmica Licencia&acturas; v. 3 n. 1 (2015); 7-16 2525-5754 2318-5252 reponame:Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) instname:Instituto Ivoti instacron:IVOTI |
instname_str |
Instituto Ivoti |
instacron_str |
IVOTI |
institution |
IVOTI |
reponame_str |
Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) |
collection |
Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Acadêmica Licencia&acturas (Online) - Instituto Ivoti |
repository.mail.fl_str_mv |
ailim.schwambach@institutoivoti.com.br |
_version_ |
1806551358831067136 |