Papel do profissional farmacêutico na automedicação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Elisabete Cristine Alves da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36673
Resumo: A automedicação é uma prática muito comum e de múltiplos fatores, entre os quais a dificuldade do acesso aos serviços de saúde pela população, custos excessivos de uma consulta na rede privada, a crença nos benefícios do tratamento/prevenção de doenças e a necessidade de aliviar sintomas. Diante disso, os profissionais farmacêuticos devem atuar na defesa da saúde dos pacientes, promovendo o uso racional de medicamentos e participar da promoção e educação em saúde. A seguinte pesquisa tem por objetivo realizar um estudo demonstrando a importância do farmacêutico na automedicação. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As pesquisas foram realizadas através das seguintes bases de dados: Scielo, Medline, Lilacs e Pubmed. Por meio dos descritores selecionados segundo a classificação dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): Automedicação, Farmacêutico e Uso racional de medicamentos. Foram utilizados os artigos que se encontrarem disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2010 a 2020. Os resultados apontam que, o Brasil é um dos principais consumidores mundiais de medicamentos, com o mercado alcançando 22,1 bilhões de dólares anualmente e a ampla disponibilidade aumenta a possibilidade de uso irracional. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos, e metade dos pacientes os utiliza de maneira inadequada. Dentre os fármacos mais utilizados estão os analgésicos, anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), antiespasmódicos, relaxantes musculares e diuréticos tiazídicos, sendo que os fármacos com propriedades analgésicas e antitérmicas são os mais utilizados, tendo como o ácido acetilsalicílico o princípio ativo mais frequente, seguido da dipirona. A atuação do farmacêutico tem influências positivas na adesão ao tratamento e na minimização de erros quanto á administração dos medicamentos, pois o mesmo tem a responsabilidade de informar e orientar seus pacientes, tanto na forma verbal como por escrito, sobre os riscos da automedicação e da interrupção de um tratamento sem o conhecimento do médico, além dos possíveis efeitos colaterais e da conduta adequada diante do esquecimento de alguma dose. Portanto, pode-se concluir que, a educação em saúde atenção farmacêutica são fundamentais para promoção do uso racional de medicamentos, através da orientação e conscientização das pessoas de que a automedicação pode causar efeitos indesejáveis ou até mesmo desencadear outras patologias.
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Por meio dos descritores selecionados segundo a classificação dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): Automedicação, Farmacêutico e Uso racional de medicamentos. Foram utilizados os artigos que se encontrarem disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2010 a 2020. Os resultados apontam que, o Brasil é um dos principais consumidores mundiais de medicamentos, com o mercado alcançando 22,1 bilhões de dólares anualmente e a ampla disponibilidade aumenta a possibilidade de uso irracional. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos, e metade dos pacientes os utiliza de maneira inadequada. 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