Autismo nas turmas regulares e a contribuição do Psicólogo

• Autor(a) principal: FERREIRA, Anna Victória Lopes
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/51932
• topic: autismo; turmas; regulares; contribuição; psicólogo

O autismo é diagnosticado com base em três áreas primárias de comprometimento: funcionamento social, linguagem e comunicação, e padrões repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses ou atividades. Pesquisas sobre autismo e outros distúrbios neurodesenvolvimentista sugerem que os prejuízos sociais e de comunicação são déficits únicos e específicos, que definem o fenótipo do autismo. Nesse contexto, a comunicação refere-se à gama completa de meios verbais/linguísticos e não verbais (incluindo gesto e entonação) para interagir com os outros. Em contraste, comportamentos e interesses repetitivos também são encontrados entre indivíduos com outros distúrbios neurodesenvolvimentos, como a frágil síndrome X, podendo surgir um pouco depois que os déficits sociais e comunicativos já são aparentes. Os dois são separáveis ou existem características sobrepostas que são usadas para diagnosticar deficiências sociais e comunicativas no autismo? Até que ponto eles podem ser interpretados como sendo parte do mesmo déficit subjacente? Neste artigo nessas questões na perspectiva de um modelo psicológico de autismo, que afirma que as deficiências sociais e comunicativas refletem dificuldades fundamentais na compreensão de outras pessoas como seres mentais, a chamada hipótese "teoria da mente" do autismo. Evidências para essa visão são apresentadas com especial ênfase na pesquisa que explora a relação entre linguagem, comunicação e teoria da mente em crianças com autismo.