02 - Fibromialgia: novas diretrizes para o diagnóstico

• Autor(a) principal: RIBEIRO, Julhyana de Freitas
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: REIS, Amanda Larissa Oliveira dos, ÁVILA, Barbara, FULADOR, Beatriz, OLIVEIRA, Maria Inês Vaz de, SILVA, Luciana Marques da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36218
• topic: Fibromialgia; Diagnóstico; Diretrizes

A fibromialgia é caracterizada por quadro de dor difusa crônica associada a variados sintomas somáticos, pode ser confundida com diversas outras doenças reumáticas e não reumáticas. Então, para minimizar a subjetividade do julgamento clínico, surgiram critérios diagnósticos, sendo o primeiro criado em 1990, pelo Colégio Americano de Reumatologia, porém devido à falhas em sua aplicação, elaborou-se novos critérios em 2010. Portanto esse trabalho tem como objetivo expor as diferenças entre o diagnóstico seguindo as propostas de 1990 e 2010. Foi feito uma busca ampla e sistemática na literatura por diretrizes (guidelines) e consensos referentes a determinada doença em índices de literatura (LILACS e Pubmed) para a confecção dos tópicos. A classificação de Fibromialgia de acordo com o ACR 1990 quando positivos fazem diagnóstico de certeza em 92% dos casos, mas identifica apenas 20% das pacientes com dor difusa. Enquanto, os critérios diagnósticos preliminares de FM do ACR de 2010 ajudam a diferenciar as principais doenças reumatológicas. Pode-se inferir que associação da positividade dos critérios ACR 1990 e ACR 2010 permite fazer diagnóstico de certeza em 99% dos casos. Com base nos resultados ficou evidente, com o passar do tempo, que na prática clínica na atenção primária os pontos dolorosos não têm sido aplicados ou, no mínimo, têm sido empregados de forma inadequada, prejudicando o diagnóstico final. Além disso, a Fibromialgia não deve ser considerada como diagnóstico de exclusão, mas sugere-se sempre considerar os diagnósticos diferenciais com outras síndromes ou doenças com sintomas semelhantes, como recomendado pelos critérios do ACR 2010.