Violência obstétrica: direito da mulher à um parto humanizado

• Autor(a) principal: SILVA, Laina Saravi da
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/43616
• topic: Violência; Parto; Mulher; Direito; Violência-obstétrica

O dia do parto, data tão esperada na vida de muitas mulheres que sempre desejaram ser mães, aquele momento mágico, inesquecível, em que a mãe, enfim, conhece o amor da sua vida. Mas que, infelizmente, não é uma data lembrada com muita alegria para muitas. O presente trabalho, tem por objetivo, analisar como a violência obstétrica está sendo vista atualmente na área do direito, identificar se as mulheres têm conhecimento de seus direitos, se sabem identificar como violência, aquilo que por muitos anos foi considerado normal. Para a elaboração do presente trabalho foram usados artigos, teses, dissertações e textos de sites jornalísticos. Brincadeiras de mal gosto, como: “pra fazer você não gritou né”, “fica aí chorando mas aposto que ano que vem tá aqui de novo”, ou procedimentos como Manobra de Kristeller, uso de ocitocina sintética, amniotomia, episiotomia, impedir que logo após o nascimento o bebê vá direto ao colo da mãe, e até mesmo a cesárea desnecessária ou contra a vontade da mãe, são situações que causam traumas na mãe e no bebê. Estudos indicam que o impacto causado por estas práticas é tão grave que pode gerar nas mulheres consequências psicológicas semelhantes às de mulheres vítimas de estupro. E tal fato, merece muita atenção pois fere gravemente os direitos fundamentais das mulheres.