Plantas medicinais no tratamento de Alopecia Androgenética: efeitos terapêuticos, composição química e legislação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOURA, Ligia Maria Mendes Martins de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49078
Resumo: A utilização de plantas medicinais para a prevenção, tratamento e cura de doenças é uma das práticas médicas mais antigas da humanidade, estendendo-se até os dias atuaise especificamente no Brasil o uso de plantas medicinais tem como base a Política Nacional de Práticas Integrativas e complementares no Sistema único de Saúde, que busca garantir o acesso seguro e o uso racional das plantas medicinais por meio sustentáveis.Por isso, os Fitoterápicos representam uma forma de utilização dessas plantas que tem ganhado destaque no tratamento de diversas patologias, como, por exemplo, na Alopecia Androgenética (AAG). Ela consiste em uma patologia derivada de disfunções hormonais e que mimetizam o folículo piloso levando ao não crescimento capilar. No Brasil, o emprego de plantas medicinais de caráter popular e fitoterápico tem sido tratado como uma ferramenta de terapia alternativa disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A fim de contemplar a linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional, objetiva-se nesse trabalho realizar um levantamento das plantas medicinais nativas brasileiras e exóticas que são usadase possuem potencial para otratamento da AAG. Os objetivos específicos são: (1) levantar e descrever os efeitos terapêuticos, composição química e mecanismo de ação das plantas medicinais e exóticas brasileiros com potencial de uso no tratamento da AAG; (2) elaborarum boletim técnico sobre os mitos e verdades da alopecia androgenética como uma forma de esclarecer possíveis dúvidas da população em geral e aos profissionais na área de estética e comerciantes de produtos capilares. Para isso, foi considerado as indicações terapêuticas, composição química e legislaçãode cada planta. Utilizou-se trabalhos publicados nas bases de Scholar Google, Scielo, periódicos CAPES, Pubmed e Science Direct, entre o período de 2000 a 2020. Como resultado, foi possível listar 32 espécies, pertencentes a 30 gêneros que compõem 23 famílias diferentes indicadas para o tratamento da AAG. A parte da planta mais utilizada foram as folhas e o principal mecanismo de ação foi a inibição da 5α-redutase. Bioativos encontrados como polifenóis, especificamente as catequinas e ao β-sitosterol, mostram atividade 10moduladora das vias de crescimento capilar e regulação hormonal. Entre as espécies pesquisadas foram identificadas as espécies Abrus precatorius, Óleo de sementes de abóbora, Serenoa repens eBoehmeria nipononivea, das quais, são compostas majoritariamente de β-sitosterol, portanto, alvos de formulações fitoterápicas futuras. De acordo com a literatura, o tratamento com terapias tradicionais faz uso de medicamentos sintéticos com efeitos colaterais, assim o uso de plantas com potencial inibidor da enzima 5-αredutase, como os fitoesteroides e flavonoides, podem ser uma alternativa satisfatória para o tratamento de AAG. Além disso, formulou-se um guia técnico instrucional das plantas que podem ser utilizadas na prevenção e no tratamento da AAG. Com isso, espera-se poder promover o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos, atendendo as demandas do Ministério da Saúde, além de orientar aos usuários das Unidades Básicas de Saúde, da área da estética e comerciantes de produtos capilares sobre o tema.
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No Brasil, o emprego de plantas medicinais de caráter popular e fitoterápico tem sido tratado como uma ferramenta de terapia alternativa disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A fim de contemplar a linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional, objetiva-se nesse trabalho realizar um levantamento das plantas medicinais nativas brasileiras e exóticas que são usadase possuem potencial para otratamento da AAG. Os objetivos específicos são: (1) levantar e descrever os efeitos terapêuticos, composição química e mecanismo de ação das plantas medicinais e exóticas brasileiros com potencial de uso no tratamento da AAG; (2) elaborarum boletim técnico sobre os mitos e verdades da alopecia androgenética como uma forma de esclarecer possíveis dúvidas da população em geral e aos profissionais na área de estética e comerciantes de produtos capilares. Para isso, foi considerado as indicações terapêuticas, composição química e legislaçãode cada planta. Utilizou-se trabalhos publicados nas bases de Scholar Google, Scielo, periódicos CAPES, Pubmed e Science Direct, entre o período de 2000 a 2020. Como resultado, foi possível listar 32 espécies, pertencentes a 30 gêneros que compõem 23 famílias diferentes indicadas para o tratamento da AAG. A parte da planta mais utilizada foram as folhas e o principal mecanismo de ação foi a inibição da 5α-redutase. Bioativos encontrados como polifenóis, especificamente as catequinas e ao β-sitosterol, mostram atividade 10moduladora das vias de crescimento capilar e regulação hormonal. Entre as espécies pesquisadas foram identificadas as espécies Abrus precatorius, Óleo de sementes de abóbora, Serenoa repens eBoehmeria nipononivea, das quais, são compostas majoritariamente de β-sitosterol, portanto, alvos de formulações fitoterápicas futuras. De acordo com a literatura, o tratamento com terapias tradicionais faz uso de medicamentos sintéticos com efeitos colaterais, assim o uso de plantas com potencial inibidor da enzima 5-αredutase, como os fitoesteroides e flavonoides, podem ser uma alternativa satisfatória para o tratamento de AAG. Além disso, formulou-se um guia técnico instrucional das plantas que podem ser utilizadas na prevenção e no tratamento da AAG. Com isso, espera-se poder promover o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos, atendendo as demandas do Ministério da Saúde, além de orientar aos usuários das Unidades Básicas de Saúde, da área da estética e comerciantes de produtos capilares sobre o tema.Recursos NaturaisAmbiente e SustentabilidadePlantas medicinais no tratamento de Alopecia Androgenética: efeitos terapêuticos, composição química e legislaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPrograma de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regionalporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertação Ligia final.pdfDissertação Ligia final.pdfapplication/pdf3477038https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49078/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Ligia%20final.pdf692b8c0e6e8591584c68222a14b59291MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49078/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/490782023-02-10 15:39:11.261oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/49078Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-02-10T18:39:11falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-02-10T18:39:11Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
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