As peculiaridades de pessoas com doença falciforme frente aos profissionais de Nutrição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/46746 |
Resumo: | A doença falciforme é genética e hereditária e causa uma alteração na formação da hemoglobina que é a molécula que transporta o oxigênio para o sangue. A doença foi descrita pela vez há 100 anos nos Estados Unidos e ficou conhecida por essa alteração apenas como morfológica e no Continente Africano a doença já era conhecida há vários séculos com o nome de onomatopeia das dores, nos vários idiomas da África ocidental ela é chamada de crises de dores. No Brasil a doença chegou através de navios negreiros, oriundos da África, mas sabe-se que não é uma doença que existe somente no continente Africano, ela ocorre também na Índia, na região do Oriente Médio, na Bacia do Mediterrâneo e em vários países da África ocidental. Segundo estudiosos no assunto, afirmam que a Índia é o país onde mais encontra-se pessoas coma Doença Falciforme, isso somando o número de pacientes com maior gravidade. Hoje, no Basil são acometidas anualmente cerca 2500 crianças com a Doença Falciforme que pode ser rapidamente detectada através da eletroforese de hemoglobina feito gratuitamente, deve ser realizado até o quinto dia de vida do recém-nascido. O diagnóstico precoce é muito importante e esse cuidado todo em descobrir a doença precocemente facilita e pode até mudar o curso da doença que dá os primeiros sinais por volta dos 4 aos 6 meses de vida do bebê. É o momento que o organismo começa a substituir a hemoglobina que estava dentro do útero pela hemoglobina do adulto e é onde surgem as primeiras manifestações da doença e momento extremamente importante para iniciar um acompanhamento Nutricional, pois as crises e episódios de dores deixam o paciente inapetente. É importante que o paciente saiba que não há restrições alimentares, mas as frituras, ultra processados e os embutidos devem ser evitados. O excesso de sódio deve ser controlado de forma rigorosa para que não haja uma sobrecarrega renal e fazer o paciente saber o quão importante se faz a ingestão de líquidos, principalmente a água. O paciente pode associar a nutrição, ingestão de líquidos e repouso para que as crises não evoluam para muitos dias. Todas essas estratégias podem auxiliar o paciente que não gosta ou não tem o hábito em ingerir líquidos, como, saborizar a água com rodelas de laranja, limão, fatias de morango hortelã e tê-la sempre a vista. O paciente pode também ingerir outras bebidas, mas o ideal é que ao menos 2L de água esteja incluso no seu dia a dia. |
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