Resistência bacteriana: o uso indevido de antibióticos

• Autor(a) principal: LONGARA, Charles Busatto
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61328
• topic: Antimicrobianos; Resistência bacteriana; Resistência bacteriana

A resistência bacteriana é um problema que vem cada vez mais sendo preocupante para a sociedade, e além de uma ameaça futura, já existem conseqüências no presente. Neste sentido, o objetivo do trabalho é descrever os riscos do uso inadequado de medicamentos antibacterianos e possíveis soluções para o seu indevido. Para isso, realizou-se uma pesquisa baseado em uma revisão bibliográfica nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, SCIELO e Google acadêmico. Os artigos demonstram que a resistência microbiana é um processo natural podendo ocorrer devido a alteração do sítio de ação, alteração da permeabilidade, inativação enzimática do antibiótico e bomba de efluxo. A resistência microbiana acarreta em gastos desnecessários aos cofres públicos, tornando a promoção ao acesso de forma equalizada um grande desafio aos gestores. E, de modo a conscientizar e restringir o uso de antibióticos, a ANVISA publicou a RDC nº 20/11, revogada pela RDC nº 471/19. Outras estratégias são o trabalho de educação/orientação com comunicação eficaz do uso racional de antimicrobianos à população, bem como os prescritores; o monitoramento do seu uso e ações de prevenção da prática da automedicação desses medicamentos. E, nesse contexto, o farmacêutico exerce papel essencial na quebra da cadeia formada entre o usuário e os medicamentos e conscientização do seu uso racional. Portanto, o profissional farmacêutico participa efetivamente na dispensação, promovendo um uso racional, permitindo o acesso da população a informações e cumprimento da legislação e assim resultando em benefícios, como a prevenção da automedicação e a promoção do uso racional.