Etiologia, epidemiologia, diagnóstico e tratamentos do Ebola vírus: revisão de literatura

• Autor(a) principal: BARBOSA, Silvia Costa
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/38862
• topic: Doença por Ebola vírus; Filovírus; Epidemia

A doença causada pelo Ebola vírus afeta o homem e outros primatas não humanos e foi identificada pela primeira vez no ano de 1976 na República Democrática do Congo e no Sudão, e desde então tem gerado várias epidemias nas regiões tropicais da África Ocidental. O vírus responsável pela epidemia, Zaire Ebolavírus, pertencente ao gênero Ebolavírus que juntamente com o gênero Tai Forest, Reston, Sudan, Bundibugyo, constituem a família Filoviridae. O objetivo da revisão foi o estudo das particularidades clínicas do Ebola vírus, e sua evolução. Como metodologia realizou-se pesquisas nas plataformas PubMed, Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Google acadêmico, selecionando artigos de revisão e reportes de caso nos idiomas português e inglês. O potencial para a epidemia se disseminar para além do continente Africano gerou uma preocupação global, e a necessidade de rever as características do Ebola vírus. O vírus transmite-se pelo contato direto com sangue ou outros fluídos corporais do homem ou animal infectado e após um período de incubação de duas a três semanas causa um quadro clínico caracterizado por febre elevada, cefaleias, artralgias, odinofagia (dor ao deglutir), dor abdominal, vômitos, diarreia, exantema e distúrbio nas plaquetas (hemorragia), que se acompanha laboratorialmente por anemia e alterações da função hepática, função renal e da coagulação. A inespecificidade do quadro clínico e laboratorial obriga ao diagnóstico diferencial com outras patologias infecciosas prevalentes nas áreas endêmicas, como malária, cólera ou febre tifoide. O diagnóstico é estabelecido pela identificação de ácido nucleico (ARN), pela detecção de anticorpos ou pelo isolamento do vírus no sangue ou em outros fluídos corporais. Não havendo no momento medicação específica para se tratar a doença, sendo até então medicamentos de suporte, e pesquisa estão sendo realizadas para o desenvolvimento da vacina.