OS ATOS DE INSUBORDINAÇÃO CRIATIVA DOCENTE E O SENSO DE PERTENCIMENTO DE ALUNOS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NAS AULAS DE MATEMÁTICA
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/64459 |
Resumo: | Esta pesquisa surgiu da necessidade de explorar práticas pedagógicas adequadas ao contexto escolar do Brasil, focando, principalmente, os alunos públicoalvo da Educação Especial. Sob essa lente, a prática pedagógica de duas docentes foi observada em dois anos subsequentes. No ANO I, os alunos estavam matriculados no 5º ano e a turma contava com dois estudantes público-alvo da Educação Especial. No ANO II, a pesquisadora passou a lecionar para essa mesma turma, agora matriculada no 6º ano. O objetivo principal desta investigação foi analisar o impacto dos atos de insubordinação criativa docente no senso de pertencimento dos alunos público-alvo da Educação Especial. Para atingir essa meta, delinearam-se três objetivos específicos, sendo eles: (1) identificar atos de insubordinação criativa nas narrativas das docentes; (2) avaliar como os fatores afetivos se manifestam no comportamento dos alunos em relação ao professor, à disciplina e aos colegas de turma; (3) discutir a influência da insubordinação criativa na inclusão do público-alvo da Educação Especial. Desenvolveu-se a pesquisa em uma escola da rede privada de Belo Horizonte – MG. A sustentação teórica deste estudo contou com Alarcão (2001) acerca da escola reflexiva, Zeincher (1993) sobre o professor reflexivo, D’Ambrosio e Lopes (2014,2015) a respeito de insubordinação criativa, além dos estudos de Vygotsky e Wallon, que discutem a afetividade, e Chacón (2003), que aborda a afetividade considerando especificamente a aprendizagem matemática. A questão central da pesquisa é "Qual a influência dos atos de insubordinação criativa para que os alunos público-alvo da Educação Especial se sintam pertencentes às aulas de matemática?" Para responder a essa pergunta e cumprir os objetivos deste trabalho, utilizaram-se narrativas para a coleta e análise de dados, obtidos por meio de gravações em áudio das aulas e anotações em um diário de campo. A partir das análises dos dados, constatou- se que os atos de insubordinação criativa favorecem o senso de pertencimento dos alunos público-alvo da Educação Especial. Notou-se, ainda, que a criação de atividades ligadas ao cotidiano ou relacionadas a questões sociais, que façam parte do universo dos estudantes, os deixam mais motivados e engajados, desencadeando emoções positivas ao longo das aulas. Segundo Chacón (2003), a vivência dessas emoções, de forma cíclica, gera nos alunos atitudes positivas em relação à matemática, situação que reflete nas crenças que eles têm sobre a disciplina, favorecendo, assim, o aprendizado. |
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