Ressocialização de mulheres transexuais e travestis no Brasil: empregabilidade e respeito social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Jefferson Otavio Santana
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/61475
Resumo: A estruturação social ainda é pertencente a um modelo cisheteronormativo e biologizante. Essa concepção social traz diversos impedimentos na vivência transexual e travesti no país, principalmente quando se trata das mulheres. A patologização, transfeminicídio, dificuldade de acesso a saúde e a outras instituições públicas, são os fatores mais elencados que corroboram na solidificação do preconceito estrutural, impedindo que essa minoria tenha a oportunidade de ressocialização; seja por meio de acesso ao trabalho formal ou a educação e saúde. Devido à dimensão dos empecilhos, mesmo com ações derivadas de grupos ativistas, é de compreensão a necessidade da atuação do Estado para elaboração e manutenção de projetos de lei que interajam a favor dessas população. De tal modo, esse estudo analisou de maneira metodológica, através de livros e artigos científicos, em bases de dados como: Google Acadêmico, Scielo, repositórios on lines de universidades, revistas científicas e bibliotecas físicas e virtuais, quais as maiores características da transfobia que se concentra no Brasil, onde, geram consequências na educação e impossibilidade de conseguirem acesso a um trabalho formal. De tal modo, analisou-se, partindo da constituição de 1988 até a atualidade, sobre os projetos de lei e programas sociais existentes e qual a sua eficácia. Evidenciando a necessidade trans e travesti de acordo com os direitos básicos que deveriam ser empregados a todos os cidadãos. Através do estudo, foi possível compreender que as necessidades dessa população não teve muito avanço de acordo com os dados obtidos e em comparativo de todas as siglas do movimento LGBTQIA+. Embora houve avanços significativos na estruturação das políticas públicas para atender as necessidade desse público (no viés de saúde, educação e bem estar social). Contudo, ainda não houve tempo cronológico o suficiente para que fosse possível ver melhoras significativas. Deixando evidente a necessidade de aprimoramento e coordenação mais efetiva no que diz respeito a responsabilidade do Estado. Findou-se a analise com a concepção da necessidade de uma melhora nos pensamentos estruturais da sociedade acerca do preconceito juntamente com o fortalecimento das políticas voltadas ao direito das pessoas transexuais e travesti no Brasil.
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