O abandono afetivo e a indenização por danos morais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49339 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo, o estudo da responsabilidade civil dos pais por abandono afetivo de seus filhos, focando no abandono afetivo e na indenização que é sua por direito. O problema de pesquisa que norteou este trabalho foi: É possível a aplicação de indenização por dano moral nos casos de abandono afetivo? Através de uma revisão de literatura, este trabalho visou a verificar a possibilidade de indenização por dano moral derivado de abandono afetivo dos pais, O enfoque maior é compreender o que pode gerar essa indenização e se ela é suscetível de reparação pecuniária, pois a recuperação de afeto não é algo simples de suprir ou até mesmo pode-se dizer que uma vez perdida não é mais suplementar. Dessa maneira, a metodologia utilizada para este estudo foi a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, descritivo, utilizando por base obras doutrinarias e indexadores virtuais como Google Acadêmico, com obras publicadas de 2002 a 2022, nas línguas portuguesa e inglesa para tal fim, analisou-se o direito de família, sua evolução histórica, a família na Constituição Federal de 1988, os princípios constitucionais que conduzem o direito de família e a responsabilidade civil de modo geral dando realce a questão da responsabilidade civil resultante do abandono afetivo paterno-filial, e a possibilidade jurídica de sua reparação civil, este estudo solidificou a possiblidade de responsabilização civil daquele genitor que abandona afetivamente sua sucessão. Quando provado o dano psíquico em consequência do abandono, busca-se que todos tenham este conhecimento, os danos existem, são reais e a procura por uma solução através do judiciário é meritório, são investigados os princípios básicos que direcionam o direito de família e os artigos na legislação brasileira que visam a proteção da criança e do adolescente. Será asseverada a relevância da presença dos pais no desenvolvimento e educação de seus filhos e a eventualidade do não cumprimento legal de proteção e cuidado produzirá indenização por danos morais. Nesse estudo fica clara a opinião de alguns autores que o abandono afetivo tem que ser sujeito de indenização por ser uma violação de um padrão legal. No entanto, uma penalidade pura e simples ao pai ausente levaria a uma relação ainda mais delicada e fragilizada dos laços familiares. |
id |
Krot_c02a00eb41879b5aeeccc77c38f00188 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/49339 |
network_acronym_str |
Krot |
network_name_str |
Scientia – Repositório Institucional |
repository_id_str |
|
spelling |
CORDEIRO, Mariele Cristina2023-03-07T20:41:23Z2023-03-07T20:41:23Z2022https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49339O presente trabalho teve como objetivo, o estudo da responsabilidade civil dos pais por abandono afetivo de seus filhos, focando no abandono afetivo e na indenização que é sua por direito. O problema de pesquisa que norteou este trabalho foi: É possível a aplicação de indenização por dano moral nos casos de abandono afetivo? Através de uma revisão de literatura, este trabalho visou a verificar a possibilidade de indenização por dano moral derivado de abandono afetivo dos pais, O enfoque maior é compreender o que pode gerar essa indenização e se ela é suscetível de reparação pecuniária, pois a recuperação de afeto não é algo simples de suprir ou até mesmo pode-se dizer que uma vez perdida não é mais suplementar. Dessa maneira, a metodologia utilizada para este estudo foi a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, descritivo, utilizando por base obras doutrinarias e indexadores virtuais como Google Acadêmico, com obras publicadas de 2002 a 2022, nas línguas portuguesa e inglesa para tal fim, analisou-se o direito de família, sua evolução histórica, a família na Constituição Federal de 1988, os princípios constitucionais que conduzem o direito de família e a responsabilidade civil de modo geral dando realce a questão da responsabilidade civil resultante do abandono afetivo paterno-filial, e a possibilidade jurídica de sua reparação civil, este estudo solidificou a possiblidade de responsabilização civil daquele genitor que abandona afetivamente sua sucessão. Quando provado o dano psíquico em consequência do abandono, busca-se que todos tenham este conhecimento, os danos existem, são reais e a procura por uma solução através do judiciário é meritório, são investigados os princípios básicos que direcionam o direito de família e os artigos na legislação brasileira que visam a proteção da criança e do adolescente. Será asseverada a relevância da presença dos pais no desenvolvimento e educação de seus filhos e a eventualidade do não cumprimento legal de proteção e cuidado produzirá indenização por danos morais. Nesse estudo fica clara a opinião de alguns autores que o abandono afetivo tem que ser sujeito de indenização por ser uma violação de um padrão legal. No entanto, uma penalidade pura e simples ao pai ausente levaria a uma relação ainda mais delicada e fragilizada dos laços familiares.Abandono AfetivoResponsabilidade CivilIndenizaçãoDanos MoraisAfetividadeO abandono afetivo e a indenização por danos moraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDireitoporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMARIELE-CRISTINA-CORDEIRO.pdfMARIELE-CRISTINA-CORDEIRO.pdfapplication/pdf557405https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49339/1/MARIELE-CRISTINA-CORDEIRO.pdfdfdc59f9975b264a9672173258a67063MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49339/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/493392023-03-07 17:41:23.708oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/49339Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-03-07T20:41:23falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-03-07T20:41:23Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais |
title |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais |
spellingShingle |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais CORDEIRO, Mariele Cristina Abandono Afetivo Responsabilidade Civil Indenização Danos Morais Afetividade |
title_short |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais |
title_full |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais |
title_fullStr |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais |
title_full_unstemmed |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais |
title_sort |
O abandono afetivo e a indenização por danos morais |
author |
CORDEIRO, Mariele Cristina |
author_facet |
CORDEIRO, Mariele Cristina |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CORDEIRO, Mariele Cristina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Abandono Afetivo Responsabilidade Civil Indenização Danos Morais Afetividade |
topic |
Abandono Afetivo Responsabilidade Civil Indenização Danos Morais Afetividade |
description |
O presente trabalho teve como objetivo, o estudo da responsabilidade civil dos pais por abandono afetivo de seus filhos, focando no abandono afetivo e na indenização que é sua por direito. O problema de pesquisa que norteou este trabalho foi: É possível a aplicação de indenização por dano moral nos casos de abandono afetivo? Através de uma revisão de literatura, este trabalho visou a verificar a possibilidade de indenização por dano moral derivado de abandono afetivo dos pais, O enfoque maior é compreender o que pode gerar essa indenização e se ela é suscetível de reparação pecuniária, pois a recuperação de afeto não é algo simples de suprir ou até mesmo pode-se dizer que uma vez perdida não é mais suplementar. Dessa maneira, a metodologia utilizada para este estudo foi a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, descritivo, utilizando por base obras doutrinarias e indexadores virtuais como Google Acadêmico, com obras publicadas de 2002 a 2022, nas línguas portuguesa e inglesa para tal fim, analisou-se o direito de família, sua evolução histórica, a família na Constituição Federal de 1988, os princípios constitucionais que conduzem o direito de família e a responsabilidade civil de modo geral dando realce a questão da responsabilidade civil resultante do abandono afetivo paterno-filial, e a possibilidade jurídica de sua reparação civil, este estudo solidificou a possiblidade de responsabilização civil daquele genitor que abandona afetivamente sua sucessão. Quando provado o dano psíquico em consequência do abandono, busca-se que todos tenham este conhecimento, os danos existem, são reais e a procura por uma solução através do judiciário é meritório, são investigados os princípios básicos que direcionam o direito de família e os artigos na legislação brasileira que visam a proteção da criança e do adolescente. Será asseverada a relevância da presença dos pais no desenvolvimento e educação de seus filhos e a eventualidade do não cumprimento legal de proteção e cuidado produzirá indenização por danos morais. Nesse estudo fica clara a opinião de alguns autores que o abandono afetivo tem que ser sujeito de indenização por ser uma violação de um padrão legal. No entanto, uma penalidade pura e simples ao pai ausente levaria a uma relação ainda mais delicada e fragilizada dos laços familiares. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-07T20:41:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-03-07T20:41:23Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49339 |
url |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49339 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Scientia – Repositório Institucional instname:Kroton Educacional S.A. instacron:KROTON |
instname_str |
Kroton Educacional S.A. |
instacron_str |
KROTON |
institution |
KROTON |
reponame_str |
Scientia – Repositório Institucional |
collection |
Scientia – Repositório Institucional |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49339/1/MARIELE-CRISTINA-CORDEIRO.pdf https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/49339/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dfdc59f9975b264a9672173258a67063 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A. |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br |
_version_ |
1809460292475682816 |